segunda-feira, 29 de junho de 2020

"Mamã, tenho medo de ir para o primeiro ano!"

#@ Mudanças... Nem sempre são fáceis, simples ou ansiadas. Costumamos ouvir que "mudar é bom"; que "mudanças são como uma brisa de ar fesco"; que a "mudança é sinónimo de novas coisas, aprendizagens, oportunidades"...
Mas, a verdade é que, o coração fica pequenino, apertadinho, um tanto ou quanto ansioso e receoso, face ao insesperado e desconhecido, sentimentos que aumentam ainda mais de intensidade quando estamos a falar de mudanças na vida dos nossos filhos...

No ano passado, a Mariana disse adeus ao colégio que a acompanhava desde os 6 meses. Foram cinco anos de muitas memórias; laços; dedicação e amor... 
Na altura, não conseguimos não ficar preocupados e "expetantes" (para não dizer "a panicar!"), com a forma como a Mariana se iria adaptar e reagir à mudança.
Felizmente, correu tudo muito bem, e ela adaptou-se lindamente; fez novos amigos (e a mãe e o pai também - os pais e mães dos coleguinhas :)); adorou a educadora e a auxiliar; adora estar no CAF; e, como mãe, não poderia estar mais agradecida a toda a equipa que a acompanhou neste ano letivo tão atípico.
Mesmo em tempo de pandemia, foram incansáveis e disponíveis, mantendo o contato e enviando atividades semanais, de forma a que os meninos do pré-escolar não se sentissem tão "sozinhos". Da minha parte, só lhes tenho a agradecer <3.

Agora aproxima-se uma nova aventura: em Setembro, a Mariana vai ingressar no primeiro ano, algo que, por um lado, anseia porque quer muito aprender as letras todas para ler :); e que, por outro, receia, porque significa que está mais crescida, de acordo com ela.
Temos abordado o assunto várias vezes, tentando "desdramatizar" e "desmistificar" os receios, falando com a maior naturalidade do mundo, indicando todos os aspetos positivos que a mudança vai trazer: novas professoras; novas aprendizagens e brincadeiras; mais amigos; e ela tem estado a reagir bem, apesar de me ter confessado "que tem medo de ir para o primeiro ano porque vão ser muitas coisas novas, e fica ansiosa".

No fundo, acalma muito o coração dos pais cá de casa (e que esperemos que aconteça!) a Mariana manter-se nesta escola até ao 4ºano. 
Além de todos os motivos mencionados acima, o fato do espaço físico ser o mesmo; ser acompanhada pelas mesmas pessoas e manter os amigos, será, sem dúvida, uma ajuda preciosa nesta mudança.
Acredito que vai correr tudo bem ☺!

Aproveito ainda para agradecer publicamente à escola e ao CAF que acolheram a Mariana no ano letivo passado, e o blogue também serve para isso: elogiar os que respeitamos, admiramos e gostamos. Por isso, Bem Haja! Obrigada! A todos, sem exceção!
Um obrigada muito especial à Paula e à Graça; e ao Ricardo, à Tânia, à Rosário e à Carla 💖.
Por aí, mais baixinhos e baixinhas a iniciar o primeiro ou o segundo ciclos?
Como estão os vossos corações de mães e pais?
Sintam-se à vontade para desabafar; sabem que "sou toda ouvidos".

Até ao próximo post!

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@Mamã do @Bazar @#

segunda-feira, 8 de junho de 2020

"O Poder das Mães prevalece até em tempo de pandemia"

#@ Não, não é um título sensacionalista, enganador ou para cahamar a atenção.
É uma afirmação totalmente real. Verdadeira. Indiscutível.
As mães têm mesmo poderes especiais; eu vejo-o na minha mãe, e se dúvidas houvesse, descobri-o em mim, depois de ser mãe (e vejo-o, todos os dias, em todas as mães que conheço, que leio, com quem falo).

Todas nós, mulheres, nascemos com super poderes, que se vão desenvolvendo ao longo da nossa vida. Muitos pensam que somos o "sexo fraco" - não podiam estar mais enganados... -, mas a verdade; a realidade, é totalmente diferente...
Concordam comigo?

O que se passa, é que alguns destes ditos super poderes estão "adormecidos", digamos, e despertam com a maternidade. 
No meu caso foi assim: descobri em mim uma força e altruísmo, que nunca imaginei ser possível, e passei a viver, todos os dias, com super poderes...
Atenção mães, vejam se se identificam:

Poder de gerar vida - seja uma, duas, três, quatro, cinco ou mais vezes, trazemos ao mundo nova vida; geramos e damos à luz amor, e não importa se foi parto normal, cesariana, ou filhos do coração - nós damos vida. 

Poder de alimentação: cuidamos dos nossos bebés, desde o primeiro dia de vida, somos alimento - com mais ou menos dificuldade, seja amamentação ou biberon, todas somos alimento. 

Poder de sacrifício: mesmo nas noites em claro, nas madrugadas em que dormimos duas horas, quando somos as primeiras a acordar e as últimas a deitar, as mães "vão a todas", sempre com um sorriso, carinho e amor incondicional - tudo pelos nossos filhos, colocamo-nos em segundo plano, sem arrependimentos ou hesitações.

Poder de colo mágico: temos o dom de afastar as tristezas, dores, medos, pesadelos, anseios, birras, cólicas, só com o nosso colo; com o nosso abraço. E o melhor é que o nosso colo não tem "prazo de validade": é para a vida toda. Os nossos filhos sabem-no e nós também.

Poder de telepatia: sem falar, e apenas com um olhar, conseguimos perceber se os nossos filhos não estão bem. Mãe sente tudo, sem precisar de palavras. 

Poder de amor incondicional: sempre, todos os dias. Amamos até ao infinito as nossas crias. Só tenho uma filha, como sabem, mas o que "oiço" é unânime: "podemos ter dez filhos que os vamos amar de igual forma e tudo faremos para que sejam felizes - mãe multiplica o amor".

Poder de esquecimento - sim, mãe também se esquece: do cansaço, do sono, do medo, das dificuldades. Mas nunca esquece os filhos 💖.

Poder de audição tísica: ouvimos tudo - o bebé antes de chorar, o suspiro antes da birra, o riso de quem vai fazer um disparate, e até o silêncio de quem está a aprontar "alguma". Mas, mais importante de tudo, mães ouvem e aconselham como ninguém - ouvem até o que não é dito...

Poder de mãe polvo - conseguimos ter o nosso filho ao colo, pôr a máquina a lavar e ter o jantar ao lume, tudo ao mesmo tempo. 

Poder de futurologia: quedas, acidentes, chuva, constipações, dores de barriga... As mãe conseguem antever tudo. Pena que os filhos nem sempre nos dão ouvidos (como nós já fizemos às nossas mães, um dia...).

Poder de "viver a vida do avesso": sabemos que a vida não é perfeita nem feita de unicórnios; è real e por vezes dói e cansa, pois mesmo com super poderes, somos humanas. 
Sabemos que os filhos viram a nossa vida de pernas para o ar, mas descobrimos que o avesso é o nosso lado certo e vivemos assim, de pernas para o ar. Para sempre. Sem hesitar.
As mães que nos seguem, reeveêm-se nestes super poderes? 
Há algum poder que queiram adicionar à lista? 
Sintam-se à vontade, "sou toda ouvidos".

Espero-vos no próximo post.

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sexta-feira, 5 de junho de 2020

"Consulta dos 6 anos: A saga do Covid 19"

#@ Esta 4ª feira a Mariana e o pai foram à consulta dos 6 anos com a Fada das Pediatras - Dra. Maria Luísa Faleiro, na CUF Descobertas, que acompanha a pequenina (ups! Tenho de me mentalizar que a Mariana cada vez tem menos de "pucanina") cá de casa desde os quatro meses. 

Está tudo bem: desenvolvimento físico e cognitivo de acordo com o esperado; fala e visão "em ordem"; 24.500kg e 118 cm de Mariana,  que nasceu percentil 5, passou pelo 25 e pelo 50, e agora "não finca pé" do percentil 75-90 :P.
Não é que seja adepta ou defensora dos percentis, mas este evolução só prova o que sempre acreditei: cada criança tem o seu tempo; o seu ritmo; e não devemos compará-las pois não há duas iguais. Ponto.
Aliás, sairam de lá com o recado de que "não é para engordar mais e continuar a comer muita sopa e legumes", que, felizmente, ela gosta imenso.
Uma vez que a Mariana regressa à escola na próxima segunda-feira, e tendo em conta o cenério de pandemia e de estado de calamidade que se vive em Portugal, o senhor cá de casa abordou o tema, sendo que as recomendações são as que já conhecemos:
"muito cuidado com a higienização das mãos"; "evitar levar as mãos à boca e aos olhos"; "quando tossir ou espirrar fazê-lo para a zona dos cotovelos", sendo que, reconheceu, que a distância de segurança "é relativa, uma vez que se tratam de crianças pequenas cujo distanciamento é praticamente impraticável" (e nós temos plena noção disso, claro...).
Deixou ainda o alerta: "muita atenção às vacinas. Manter o plano", e aconselhou que a Mariana tomasse a nova vacina da menigite (fora do plano).

Ficou ainda a recomendação de ir visitar a melhor dentista do mundo - Dra. Amância, na Cliníca Santa Madalena Kids, que a acompanha desde os 4 anos, para uma consulta de rotina (fazemos consultas de seis em seis meses, mas devido à pandemia a consulta de Março foi desmarcada); e marcar uma consulta de oftalmologia apenas por precaução, uma vez que em Setembro (?) vai para o 1º ano.
E, a consulta terminou da melhor forma: 
"Está cheia de defesas! Quem te viu e quem te vê Mariana. Eras tão pequenina e tímida e agora estás uma menina tão grande e despachada", disse a Dra. Luísa, deixando a Mariana cheinha de orgulho e com um sorriso de "orelha a orelha".

Como têm corrido as consultas de rotina dos baixinhos e baixinhas aí de casa? Já as fizeram ou por causa da pandemia adiaram?
Têm cumprido os planos de vacinação? Não se esqueçam que a recomendação é que continuemos a seguir o plano 💖.
Como está a ser aí em casa? Vamos lá trocar experiências; "sou toda ouvidos".

Até ao próximo post!

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segunda-feira, 1 de junho de 2020

"Já não aguento! Por favor parem..."


#@... de desvalorizar o perigo de contágio; de criticarem quem tem medo de estar em espaços cheios de gente; de sair sem se protegerem e aos outros.
Como é que há quem ainda não tenha percebido que o seu comportamento; que as suas decisões e a sua não preocupação com as regras de higiene respiratória e de distanciamento, não prejudicam só a si próprio, mas sim aos outros?!?

É que o Covid 19 está entre nós. É real. É perigoso. Altamente contagioso. E não, não é só uma gripe. Por favor, de uma vez por todas, parem de o dizer e tenham consciência do que é!

Não consigo compreender as pessoas que desvalorizam e desdramatizam a gravidade do Corona Vírus. 
Não consigo compreender como as pessoas em quarentena, supostamente obrigatória, violam esta obrigação, pondo-se em risco a si e aos outros.
Onde está o respeito? O civismo? O cuidar de mim, dos meus e dos  outros?
Onde está o dever de proteger quem nos rodeia, a obrigação de ser consciente e responsável?
Não consigo aceitar as pessoas que me dizem "esquece isso! - é só uma simples gripe. Não vou deixar que isso me tire o sono!".
Acordem para a vida pessoas!
O vírus circula pelo mundo. O vírus é real e já infetou milhões de pessoas.
O vírus é perigoso; não se conhece na totalidade as suas implicações; não se sabe ainda o que podemos ou não esperar dele.
Mas uma coisa é certa: não é uma simples gripe!

Por favor cuidemo-nos. 
Por favor respeitemo-nos.
Vamos seguir as recomendações e lavar as nossas mãos constantemente; tossir para os braços; deitar fora os lenços descartáveis após nos assoarmos; evitar espaços cheios de gente; não dar beijinhos nem abraços; usar máscara nos locais fechados; e até em espaços abertos, se não for possível cumprir as distâncias de segurança - mal não faz. Antes pelo contrário.
Por agora, vamos usar o nosso tempo a fazer o que realmente importa: cuidarmo-nos e cuidarmos de quem nos rodeia, sem comportamentos de risco, sem ignorar a gravidade da situação que o mundo inteiro está a viver e enfrentar.
Por favor vamos todos fazer a nossa parte e contribuir o melhor que sabemos/podemos, mesmo que isso passe por evitar o contato próximo com os que amamos, e que estão inseridos em grupos de risco, o tempo que for necessário.

Desculpem este desabafo, mas não podia deixar de o fazer.
O blogue não retrata só a nossa vida real; é também o "nosso (meu e vosso) espaço virtual", pelo que me sinto na obrigação de vos deixar o alerta 💖.
Tenho fé que se todos fizermos a nossa parte, iremos conseguir dar a volta. Juntos. Com civismo. Respeito. Consciência.

Somos fortes. Acredito que vamos conseguir ultrapassar este grande desafio.
JUNTOS.
Força a todos nós.
Sintam-se à vontade para se juntarem a mim e desabafar. 
"Aqui" somos "todos ouvidos".

Até ao próximo post!

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@Mamã do @Bazar @#

"Não gosto do que vejo..."

#@ ... Era a frase que mais dizia para mim mesma quando me olhava no espelho. Não o dizia em voz alta. Calava-o. Guardava-o. Reprimia-o. Diz...