"O nosso quadro de família"

#@ Registar momentos e vivências é uma das coisas que gosto de fazer, sejam em imagens, ilustrações, pinturas ou quadros. Chamem-me "sentimentalista", mas adoro rever os momentos felizes e, ao mesmo tempo, imaginar que as gerações vindouras farão o mesmo e irão ver exatamente o que estou a ver; que estou a deixar a melhor herança que existe: memórias cheias de amor e felicidade.

Ao longo destes mais de sete meses, tenho partilhado convosco muitas das nossas coisas preferidas, tentando sempre privilegiar o que de melhor se faz em Portugal; e há tanta coisa maravilhosa a sair das mentes e mãos nacionais ❤. Hoje, mostro-vos mais uma "dessas coisas", que adoramos tanto que nos acompanhou na sessão de fotos da Mariana e que podem ver (ou rever) aqui (a pedido da própria 😉).

A Bokwus transpõe as nossas histórias de amor para quadros ternurentos e incrivelmente bonitos, totalmente personalizáveis ao nosso gosto; e eu estou apaixonada pelo nosso. Está na nossa sala, no móvel onde temos imensas molduras de momentos e pessoas que amamos, para que todos o possam ver - e como eu sorrio cada vez que olho para lá. Vejam só:

O que mais me impressiona são os detalhes e pormenores que tanto se identificam connosco; é inegável o amor que este quadro transmite.

Como diz a Mariana: "Mamã é tão bonito o nosso quadro! Parece os das histórias das princesas que lemos juntas"; e é mesmo isso - um quadro de família, que nos encantou, feito por uma marca da qual ficamos super fãs. 

Digam lá se não é "delicioso"? É uma prenda original e recheada de amor para surpreender as nossas mães; madrinhas ou amigas. Ficaram com vontade de fazer um da vossa família, não foi :😜? Confessem lá; já sabem que "sou toda ouvidos" 💖.
Passem pela página e descubram o que se faz por lá. Basta clicar aqui.

Pssst, pssst, deixo-vos ainda uma dica: esta semana vão haver surpresas com a Bokwus 😍. Toca a seguir o blogue; fiquem por aqui para não perderem "pitada" 😀.

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@Mamã do @Bazar @#

"Senão gostarmos de nós, ninguém gostará"

#@ Há alturas na vida em que parece que tudo corre mal; momentos em que nada acontece de acordo com o esperado; em que parece que a vida nos põe à prova constantemente.

Nestas situações, não é fácil reagir e dar a "volta por cima" - só depende de nós a forma como encaramos estes ditos "momentos menos bons".

Confesso que não sou uma pessoa otimista por natureza; antes pelo contrário - sou ansiosa e perfecionista; sensível e muito exigente comigo própria; sou fiel e sincera; talvez um pouco delicada; e ingénua, o que já me trouxe alguns dissabores nestas andanças...

Houve alturas em que senti que "o mundo estava contra mim"; que vivia "a remar contra a maré"; que nada me "corria de feição". Nestas alturas, ao deitar-me, chorava muitas vezes, longe da vista de todos, "extravasando" o que trazia no peito.
Até que.... fui mãe e passei a ter um ser dependente de mim 24 horas dia/7 dias por semana; a amar incondicionalmente, e a "ser um exemplo de vida" para a pessoa mais importante do mundo. Aí percebi que tinha de mudar: ser mais tolerante; esperar menos dos outros; viver menos as tristezas e "azares" e valorizar mais os momentos bons que a vida traz. Porque o mundo é imprevisível - de um momento para o outro tudo pode mudar...

E se há algo que aprendi; algo que nunca podemos esquecer (e que eu escrevo constantemente nos meus posts - também para me relembrar!) é que "para darmos o nosso melhor, temos de estar no nosso melhor"; o que significa que senão gostarmos de nós ninguém gostará, pois o que transmitimos aos outros, vai influenciar certamente a forma como nos encaram.

Este meu desabafo, é não só uma maneira de "aliviar a alma", mas também uma forma de vos (me ) mostrar, que estamos "todos no mesmo barco", que não há vida perfeitas; que não podemos planear e prever tudo (e acreditem que para uma perfecionista como eu, não é fácil!)... O melhor que temos é fazer é viver um dia de cada vez, aproveitando ao máximo o que de bom temos; e sermos gratos por todas as bençãos que inudam a nossa vida - "por aqui" é a minha família ❤ - ao mesmo tempo que nos valorizamos e amamos a pessoa que somos, pois senão gostarmos de nós, ninguém gostará 💖.

E vocês, já agradeceram hoje? Já sorriram e olharam para as bençãos da vossa vida? Querem sorrir comigo? Vamos embora; "sou toda ouvidos" (e gragalhadas 😊!).

Até ao próximo post!

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"O Adeus da Mariana..."

#@ ... à Mimobox 😣.

Lembram-se de vos ter contado, neste post, que cá em casa era Natal todos os meses, graças às "caixinhas mágicas" (como diz a Mariana)? Pois, chegou a hora de lhes dizer "até um dia", com muita pena nossa. Com a chegada do quarto aniversário da princesa, a faixa etária deixou de estar adequada.

Para quem ainda não conhece, a Mimobox é uma caixa supresa com artigos escolhidos em função da perfil e idade do bebé (dos 0 aos 3anos) e/ou da grávida, trazendo também muitas supresas para as mamãs (e nós adorarmos ser mimadas!?). É o presente ideal não só para para nós, mas também para os nossos pequenotes e, até mesmo, para oferecermos à amiga que está grávida; à irmã que acabou de ser mãe; ou aos afilhados, sobrinhos, primos ou filhos de amigos.

Além dos produtos serem sempre inovadores e de uma qualidade maravilhosa, a embalagem é super fofa e moderna, e a entrega rápida e descomplicada. E a marca tem ADN 100% português, mostrando o que de melhor se faz por cá 💖. Corre nas veias da Joana e da Teresa - caras por detrás da Mimobox - sangue empreendedor até mais não 😁.

Para assinalar "a despedida", não quisemos deixar de receber a nossa última Mimobox - a do mês de Fevereiro - repleta de miminhos e surpresas, que fizeram as delícias da princesa cá de casa. Foi, como sempre, um momento de muita alegria e curiosidade, ver e descobrir o conteúdo da "caixinha mágica".

Aqui fica o registo em fotos:

Bom, quer dizer, não podemos afirmar que seja a última; eu posso voltar a ser mãe 💜 e, nessa altura, certamente, a Mimobox vai continuar a ser uma presença assídua na nossa vida, e a surpreender-nos todos os meses. Disso, não há dúvida.

De qualquer forma, não consigo deixar de sentir uma certa melancolia... Não só por a minha menina estar cada vez maior (e como custa "deixá-los crescer...), mas também por a Mimobox deixar de nos vir fazer companhia todos os meses.

Deixo-vos a dica: se ainda não conhecem ou não encomendaram, experimentem. Há vários planos disponíveis, para agradar aos gostos (e carteiras de cada um). Visitem (e sigam) a página da Mimobox aqui, e descubram a magia de ser natal todos os meses nas vossas casas 😍.

Há por aí fãs da marca? Quem costuma receber as caixinhas surpresa em casa? Contem-me tudo; "sou toda ouvidos".

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Temos encontro marcado no próximo post.

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"Quatro anos de ti"

#@Olá minha filhota linda. Parece que "foi ontem" que te peguei ao colo pela primeira vez, que senti o teu cheiro junto a mim, e que abriste esses teus lindos olhos verdes e arrebataste o meu coração "Para a vida toda", como diz a música que tanto gostamos de ouvir e cantarolar as duas.

Apesar de hoje fazeres quatro anos, já te amo há mais tempo que isso - desde que "vi aquela linha" no teste de gravidez nasceu em mim um amor maior que o mundo, e nunca mais me senti sozinha. Amei-te sem te conhecer, sem saber se eras ele ou ela; o teu coração batia dentro de mim e tu crescias a cada dia,ao mesmo tempo, que crescia o meu amor por ti.

O que dizer de ti, meu amor? Minha menina tagarela; curiosa; inteligente; sempre a perguntar tudo e a deixar-me muitas vezes de "boca aberta" e sem argumentos, face às "saídas" que tu tens 😊. Espontânea, cativante, decidida, "tão dona do seu nariz" mas, ao mesmo tempo, tão sensível e meiga. Sempre preocupada se estamos (eu e o pai) bem, felizes e a sorrir. Revejo tanto de mim em ti, que às vezes não sei se ria ou chore 😛.

Transformas um sorriso em "beicinho" em segundos; és perfecionista; "mandona"; vaidosa - os teus laços, fios e pulseiras enchem de cor o teu quarto e o nosso mundo.
Todos os dias me ensinas algo novo (ser mais paciente e humana aprendi contigo); cresci contigo; enches todos os cantos da nossa casa (e vida!) - contigo não há tempo (nem disposição) para tristezas ou dias sem sorrisos. És companheira; amiga; "um furacão" (ou não fosses nossa filha 😊!).

O meu coração fica apertadinho ao ver a velocidade a que estás a crescer. Queria poder ter-te sempre no meu colo e curar todas as birras e desilusões; encher-te de abraços e beijinhos; proteger-te do mundo inteiro... Queria que nunca soubesses o que é a maldade; a injustiça ou a crueldade... Mas não consigo filha, infelizmente 😣.

Ao mesmo tempo princesa, quero que cresças e voes alto (mesmo que o meu primeiro impulso seja querer que fiques comigo no "ninho"); que nunca desistas do que te faz feliz; que corras atrás dos teus sonhos; que a felicidade, amor, amizade e a saúde sejam uma presença eterna na tua (nossa) vida. Fica sabendo que vou estar aqui, ao teu lado, a acompanhar-te; guiar-te; a cuidar de ti todos os dias -  o meu colo é e será teu sempre (mesmo quando penses que já não "precisas de colo").

Amo-te incondicionalmente, de tal forma, que o meu coração dói; és o meu ontem, o meu hoje e o meu amanhã.

Hoje não vos digo, como de costume, que "sou toda ouvidos" - hoje são vocês quem "ouve" a minha declaração de Amor à Mariana. Grata por estarem aqui hoje e sempre ❤.
Parabéns pelos teus quatro anos minha filha; minha vida; meu coração.

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"Das coisas que mais chateiam... A Mariana"

#@ Aqui há dias estava eu a dar uma vista de olhos pelos posts do blogue (sim, de vez em quando gosto de reler os meus desabafos 😂), quando a Mariana me questionou o que estava a fazer. Expliquei-lhe, e pediu-me que lhe lesse porque também queria ouvir. Quis o destino que o post que lia naquele momento fosse sobre algumas coisas que me tiram do sério (podem ver aqui). 

Imediatamente, a Mariana diz: "Mamã, também quero que escrevas sobre o que não gosto. Eu vou dizer para tu e o pai saberem, está bem?"; minha resposta: "Claro filha. Diz lá.".

Assim, este post é o resultado do desabafo da Mariana, que, do "alto" dos seus quatro anos, enumerou uma lista de oito coisas que "não gosto nada!", nas suas próprias palavras. E aqui estão elas (transcrevi consoante me disse, portanto, algumas frases não usam o português mais correto):

1 - "Não gosto que não me deixem falar" - Ás vezes tu e o papá estão a falar e não me deixam falar também. Somos três, temos de falar os três. - Epá, ela deixa-me mesmo de "boca aberta" 😊! Já lhe expliquei que cada um fala na sua vez; que se falarmos todos ao mesmo tempo ninguém se entende; e que "há conversas de crescidos" que não devem ser interrompidas. Mas acham que funciona? Nop! Alguém sabe o segredo para conseguir ter uma conversa sem ser interrompido 😜?

2 - "Não gosto quando me respondem porque sim e porque não" - Tu e o papá estão sempre a dizer que isso não é resposta. Então porque dizem isso a mim? - ... 

3 - "Não gosto de acordar cedo e ser a primeira a chegar à escola" - É que está muito frio e escuro e eu quero ficar no quentinho na minha caminha - Pois, eu também filhota, mas tem de ser. Temos de ganhar o tostão...

4 - "Não gosto quando os meus doces desaparecem!" - É que às vezes estão lá três e depois vou ver e já só está um. - Ups, "mea culpa" (ou do pai). Mas com a melhor das intenções, claro: assim ela come menos doces 😊😊. Por aqui, a filhota come doces (entenda-se uma goma ursinho ou um chocolate Kinder das barras) uma vez por semana e ao fim de semana.

5 - "Não gosto quando o papá trabalha de noite" - Eu gosto quando somos os três a dar o abraço de família. Quando o pai não está cá já não podemos né mamã? - Pois é filha; sabes tanto ❤.

6 - "Não gosto de gelatina" - Mamã é mole e derrete na boca. Não gosto. Eu sei que tu e o papá gostam, mas eu não. Não quero comer gelatina. - Eu respeito; se ela prova e diz que não gosta não insisto. Especialmente quando não se trata de frutas ou legumes. 

7 - "Não gosto quando os amigos estão tristes." - Porque depois mamã não fazem sorrisos nem lhes apetece brincar. E eu gosto de todos os amigos! - Este devia ser um dos nossos lemas de vida: Sorrir Sempre!

8 - "Não gosto quando as birras chegam" - Porque eu não tenho culpa. Eu não faço birras; elas é que vêm ter comigo mamã! - Pois, claro que sim. "Tens de as mandar embora", digo eu, e ela fica a olhar para mim com ar de marota...

E é isto ❤ ... 

Aí por casa os pequenotes já sabem perfeitamente (segundo eles, claro!) o que não gostam? Também costumam relembrar-vos disso :P? Serei só eu a sentir que a "minha menina" de pequenina já não tem nada?... Contem-me tudo; "sou toda ouvidos".

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"Vejo-vos" no próximo post. Até lá!

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"Passatempo Aniversário Mariana"

#@ Ah pois é, a Mariana faz quatro anos amanhã, mas quem recebe presentes são os seguidores do blogue :). E sabem qual o presente? Uma caixa de luxo 2 igual à da imagem ;). Quem é amiga, quem é ?!?

Já sabem que não consigo evitar partilhar convosco os produtos que usamos cá em casa e dos quais somos fãs. A semana passada, dei-vos a conhecer a água de colónia favorita da princesa (se ainda não tiveram tempo de ler, podem fazê-lo aqui) e recebi imensas mensagens vossas. Algumas a dar nota de que já usam e gostam imenso; outras a agradecer a dica, pois ficaram cheias de vontade de ir comprar; e outras a dizer que foram comprar e que adoram. Fico mesmo feliz quando partilham a vossa opinão!

O sucesso do texto foi tanto, que o blogue e a Picu Baby Portugal se juntaram para oferecer a algum sortudo (ou sortuda) uma caixa de luxo 2. O passatempo está a decorrer na página de facebook. Querem saber como podem habilitar-se a ganhar? Basta clicar aqui. Termina já amnhã :). Boa sorte a todos!

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Até ao próximo post!

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"Quando te esqueces que além de mãe, és mulher..."

#@ Ninguém me disse que seria fácil ser mãe, mas todos disseram que valeria a pena (e disso não há dúvidas!). Desde que me conheço, que o desejo de gerar vida me acompanha. Mais do que um sonho, para mim, sempre foi uma certeza. O dia mais feliz da minha existência foi quando peguei a Mariana nos braços e senti este amor que me completa; este amor incondicional que é comum a todas as mães.

Mas... e a parte do não ser fácil... O que significa? O que "se esconde por trás" desta afirmação que é unânime a todas as mães (pelo menos as que conheço, lido, falo)? E não falo das noites mal dormidas; da saga das "ites"; do nunca mais conseguir ir à casa-de-banho sozinha; da falta de tempo para sair com amigos; das birras; dos medos e receios de não estar há altura de cuidar de um recém nascido;... Falo sim de algo "mais obscuro"; mais profundo; às vezes tabu - a nosssa invisibilidade (temporária ou não....) enquanto mulheres...

Quando a Mariana nasceu, começou a "saga da mãe invisível": a preocupação centra-se no bebé - amamentar; visitar; pegar ao colo; beijar; saber se está a crescer e a aumentar de peso. Não me interpretem mal, entendi esta preocupação e respeitei (e respeito) o amor que têm pela minha filha. Mas então e eu? Ninguém me perguntou como me sentia; se tinha dores (no meu caso foi cesariana); se tinha medo; se estava cansada...

O casamento também mudou nos primeiros tempos; foi necessário haver uma adaptação à nossa nova condição de pais - e não foi fácil (especialmente sem família por perto). Não julgo o meu marido, nem o culpo, longe disso. Após sermos mães, as emoções estão à flor da pele; e senti-me como se ninguém me compreendesse. Foi uma fase complicada que a maioria de nós recém mães passamos, mas que não falamos; escondemos, omitimos, fazemo-nos de fortes...

Ao fim de algum tempo, acho que me habituei somente à Sónia mãe, e esqueci (negligenciei até!) a Sónia mulher. O meu corpo não estava como eu queria, eu não tinha tempo para mim, o maridão a trabalhar em horários trocados, eu responsável pela Mariana muitas vezes sozinha,... A vontade de cuidar de mim e de me "pôr bonita" foi ficando esquecida e tornou-se cada vez menos prioritário. Vesti a capa de super mulher e aceitei esta realidade, deixando de parte o meu lado mais feminino. A expressão mais correta é "admitir que me acomodei"...

O "click" deu-se quando, após um dia "daqueles", me sentei cinco minutos a brincar com a Mariana e ela me diz:  "mamã, porque estás triste?";  respondi: "eu não estou triste filha. Porque dizes isso?"; "é que não sorris mamã; estás sempre com essa cara zangada e cansada". 

Foi aí, nesse exato instante que percebi: a minha invisibilidade estava a afetar a minha visibilidade perante a pessoa que mais amo no mundo; estava a transmitir-lhe a imagem de uma mãe cansada; triste; sem energia. E isso não podia (nem pode ser).

Nessa noite, olhei-me no espelho e vi além das olheiras, do cabelo a precisar de corte e pintura, da cara cansada, do corpo com vontade de desfalecer. Olhei e vi uma mulher, além de uma mãe, que precisa de estar no seu melhor para dar o seu melhor à Mariana. Repeti para mim mesma: "Está na hora de tornar a ser vísivel. Por mim. Porque eu quero. Porque eu mereço".

Desde então nunca mais passou um dia sem que repita esta frase. 

O meu objetivo com este texto não é alarmar ninguém, mas sim desabafar e partilhar convosco que acontece com todas nós, a dada altura. E que não é vergonha nenhuma admitir. Há uma luz ao fundo do túnel sim. Nós só temos de a seguir ❤.

Alguém por aí que se quiera juntar a mim e desabafar o que lhe vai na alma? Sintam-se à vontade. Este cantinho é nosso; e eu "sou toda ouvidos".

Até ao próximo post.

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