quarta-feira, 6 de setembro de 2017

"Do regresso às aulas: "Não te preocupes mamã; eu não fico triste!"

#@ Esta segunda-feira foi o regresso oficial da princesa cá de casa à escolinha. Embora dissesse que tinha saudades dos amigos, depois de quase três semanas de férias, o meu coração estava apertadinho por ter de a ir deixar no jardim de infância logo pela manhã.

Confesso-vos que nem consegui dormir bem de noite a pensar na volta ao trabalho (chamem-lhe depressão pós-férias se quiserem!) e, sobretudo, por causa de ter de ir "entregar" a Mariana. Mas claro, que como super mãe que sou (e que todas somos!), não dei parte fraca. 

Acordei segunda-feira de manhã e fiz a minha rotina habitual, antes de ir levantar a princesa. Quando entro no quarto dela e a acordo com muito carinho e calma, a minha cara deve ter denunciado o que o meu coração sentia... A primeira coisa que ela me diz: "Mamã, não te preocupes; eu não estou triste por acordar cedo e voltar à escola. Eu prometo" - hooooooow; fiquei sem palavras. Do alto dos seus três anos e meio, a "Miss Teimosia" (podem saber mais sobe esta qualidade desafiante da Mariana aqui) estava a confortar-me a mim em vez de eu, mãe, a ela.... Ainda agora, ao escrever, fico boquiaberta. 

Vestia-a, preparei-a, e fomos juntos (eu e o pai) levá-la à escola. Admito que estava com medo de ir sozinha deixá-la. Não sabia se era capaz. Pedi ao maridão que fosse connosco. Mas consegui! Não sei como, mas consegui. Só na hora da despedida choramingou um pouco, e veio até à janela dizer adeus, com aqueles olhinhos que "derretem o nosso coração" (as mães que me estão a ler sabem perfeitamente do que estou a falar). 
À tarde, quando fui buscá-la, estava feliz e contente. Genuinamente feliz. Como se nada fosse.  É impressionante a força que os nossos filhos têm e que nos dão. São, sem sombra de dúvidas, o melhor de nós.

Os sinais estão todos lá: o pedir um mano; a independência cada vez maior; a "força" emocional e a vontade de "abrir as asas e voar" não deixam margem para dúvidas - o meu bebé está a crescer e a ser uma menina cada vez mais autónoma... Será que é altura de avançar, sem medos, sem grandes planos e receios para um segundo filho? Como souberam que estava na hora? Será que a altura ideal existe mesmo ou é só uma utopia? Partilhem comigo, "sou toda ouvidos".

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@Mamã do @Bazar @#

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