quinta-feira, 29 de novembro de 2018

"Testemunhos de Mães Reais: "A depressão bateu-me à porta, mas eu estava tão ocupada a cuidar dos meus filhos, que não a deixei entrar"

#@ São muitos os contatos que recebo através da página de facebook do blogue com testemunhos; desabafos; palavras de incentivo e de carinho; e partilha de experiências de quem nos segue. Algumas destas partilhas são verdadeiras histórias inspiradoras; testemunhos reais, que nos dão a conhecer a verdade nua e crua da vida de uma mãe, sem "pós de fada" ou arco-íris cor-de-rosa.

Tenho aprendido muito com estas histórias; motivam-me, incentivam-me verdadeiramente a ter vontade de ser mais e melhor. Por isso, decidi partilhá-las convosco, com a autorização de quem mas envia, para que saibam que não estão sozinhas, e para que tenham um pouco mais de inspiração nas vossas vidas (que às vezes faz tanta falta!)...

Assim nasceu este espaço: Testemunhos de Mães Reais, da autoria de Mães Reais, para Mães Reais. Perfeitamente Imperfeitas. Guerreiras. Cheias de amor para dar. E o vosso feedback tem sido tão bom 💜.

Depois do Testemunho da Mãe Real Andreia, que venceu o cancro, e da Mãe Real Tânia, mãe do princípe Gonçalo, do Mundo do Gonçalinho, partilho convosco a história de "Maria", vamos chamá-la assim, pois a sua autora pretende manter o anonimato. Leiam-na e inspirem-se. Pois garanto-vos que é uma prova de força e amor; de resiliência e fé, que tantas vezes nos faltam...

"Sou mãe de uma menina de 6 anos e um menino de 3 anos e meio.
Quando comecei a pensar em engravidar, numa eco de rotina, o médico disse-me que tinha o útero arquato (nunca tinha ouvido falar,mas segundo a explicação, é o utero com um formato fora do normal) e que iria ter dificuldades em engravidar. Como eu queria muito ser mãe, optei por parar a pílula, e ao fim de 1 mês estava grávida :).

A gravidez correu bem. Fiz minha vida normal, mas a minha alimentação não era a mais saudável. Andava sempre numa correria e acabava por comer "qualquer coisa" para me despachar. 
No entanto, pensava que ia ter apoio do marido e da familia e que ia ser "mimada" de todas as maneiras, mas isso não aconteceu; parecia que eu nem estava grávida...
Agarrei-me à bebé que trazia comigo e foi assim a minha gravidez: eu e a bebé que trazia na barriga. 

O meu marido nunca me acompanhou nas ecografias e no trabalho nunca pediu para me acompanhar, pois dizia que tinha medo de perder o emprego...  Mas, houve um dia que ele quis acompanhar-me; estava eu de 35 semanas - consulta atrasada, ele a entrar em stress porque tinha dito ao chefe que não ia demorar e estava a demorar...
Entretanto fui chamada e o médico fez uma pequena eco para ver o tamanho da Princesa e os batimentos. Mas, em vez de ir dizendo que estava tudo bem, disse "há aqui qualquer coisa que não está bem" e ia insistindo em ver os batimentos. Mandou-me fazer um CTG para ter a certeza e foi confirmado: a minha filha estava a ter um episodio de taquicardia fetal. Fiquei internada nesse dia para estar sob vigilância, já nem saí do hospital (imagine o meu marido que estava tão preocupado em não se atrasar e eu fico internada...).

Felizmente, os batimentos dela estabilizaram e no dia seguinte saí, mas tinha de fazer um CTG dia sim dia não até as 37 semanas, altura em que o meu médico achou melhor provocar o parto. Tomei a medicação, mas não me fez qualquer efeito... tomei metade às 9h, mais metade as 12h e nada. Eram 21h quando o médico chegou. Eu não fazia a dilatação, nada estava a ajudar, então o médico decidiu rebentar as águas. Passado mais um pouco, decidiram fazer cesariana, e quando eu olhei para o ecrã do CTG vi que os batimentos da minha filha estavam a ficar fraquinhos. Fui para o bloco e o meu marido entrou também. Nasceu a princesa com 46cm e 2,440kg.
Fez exames, tinha um sopro no coração (que ainda hoje tem, mas é uma coisa minima, segundo os médicos) e tinha uma dilatação nos rins (que entretanto teve alta, mas a nova pediatra quer voltar a fazer eco aos rins para ter a certeza que está tudo ok). Apareceu um hemoangioma no lábio superior. Uma mancha vermelha de sangue, que segundo os médicos, se ela caísse e se magoasse ali, iria rebentar e deitar tanto sangue que tinha que ser cosida. Começou a tomar uns medicamentos (que são para o coração, mas que ajudam a fazer desaparecer o angioma (ou hemoangioma)). Todas as semanas ia ao hospital com ela para lhe medirem a tensão (como os medicamentos eram para o coração, tinha que ser controlada). E apesar que não dava a dose que a médica aconselhou porque achei que era demasiado, felizmente o angioma desapareceu. Ninguém diz que ela teve alguma coisa no lábio.

Ajuda quando a menina nasceu? Não tive!! De ninguém!! Mais uma vez, nem marido, nem familia. Era eu sozinha a cuidar da minha filha, de dia, de noite, sempre... se a familia queria ver a menina, ainda era eu que tinha que pegar nela (com mesinhos) e tinha que a levar para a verem... porque nem visitas recebi. Mas a minha alegria era tanta, que eu nem olhava a isso. Eramos eu e ela.

Um dia, mais uma vez numa eco de rotina, fui diagnosticada com endometriose; ia ter dificuldades em engravidar. Como já referi, queria muito ser mãe, principalmente de dois e se fosse um casal era mesmo um sonho. Então, pensei "se, mais uma vez, poderei não conseguir ter filhos, porque andar a tomar pílula?" E, novamente, deixei de tomar. Mesmo sabendo que não tive apoio nem ajuda de ninguém da primeira gravidez, o meu desejo de ser mãe ultrapassava tudo. 

Três meses depois, descobri que estava grávida. Fiquei tão feliz. Mas claro que pensei "somos só os 3: eu, a mana e o bebé que vem a caminho,e tudo vai correr bem" . 
Desta vez ia ter o apoio de um ser tão pequenino mas que me dava tanto. Tinha ela 2 anos quando soube que estava grávida. Apoio? Desta vez o marido apoiou um pouco mais e já me acompanhou nas consultas e ecos, só se não pudesse mesmo. Restante família? Esqueçam!!!!! Ainda me chegaram a questionar se não seria melhor abortar devido a endometriose (isto é o que se chama falta de informação, e de interesse também e nem vou dizer o que penso realmente de comentarios destes).

A gravidez corria bem, (um rapazito, o meu sonho realizou-se: mãe de dois e um casal), mais uma vez eu fazia a minha vida normal, com a diferença que desta vez tinha uma pequenita que também precisava de mim. 
Numa eco, a médica diz que eu estava a ficar com pouco liquido e que o bebé tinha que nascer.
Liguei ao meu obstreta que me diz para eu ficar de repouso e beber muita água.
Repouso, era impossível. Quem cuidava da minha filha se eu estava sozinha em casa o dia todo e ninguém me ajudava?!

As 38 semanas e 2 dias, vou a uma consulta para ver se estava tudo bem.
Era outra obstreta porque o meu estava para fora. A fazer a eco, disse que eu estava sem liquido amniótico, chama um colega,  e dizem-me "o bebé tem de nascer hoje"... misto de emoções. Percebi que era grave, mas ia vê-lo mais cedo. Mas estava com muito receio.
Não tive tempo de ir a casa porque já nem saí do hospital. O meu marido teve que ir para casa com a menina (custou-me tanto não ir com ela, vê-la ir embora e eu ficar ali) e ir buscar as minhas coisas e do bebé.
Não me puderam provocar o parto, então ficou logo decidido que seria cesariana.
As 21:50h nasceu o meu rapaz, com 46cm e 2,150kg.
Como nasceu pequenino tal como a irmã, e estava com a glicemia baixa, deram logo suplemento.

A primeira noite no hospital correu tudo bem, mas a segunda não. Como tinha a glicemia baixa, para controlarem, estavam sempre a medir para ver como estava.
Até que há uma vez que uma enfermeira foi medir e a máquina deu 378 mais ou menos. Foi chamar um médico, que mediu novamente, e o valor continuava alto. Não sabiam o que era, não sabiam porque é que o meu menino estava com valores tão altos, e decidiram leva-lo para a neonatologia para ser observado. Isto durante a noite e eu sozinha. Tinha que ir a neonatologia de 2h em 2h para amamentar e dar o suplemento. E os valores da glicemia estavam sempre altos.

De manhã, já na troca de turnos, aparece uma médica que me diz "o seu filho vai ser transferido para a Estefânia porque aqui não temos condições para cuidar dele e nem para perceber o que ele tem e porquê".
Chegaram os médicos da ambulância, e levaram o meu menino. Chorei, chorei muito. Eu nem sequer pude ir porque a obstreta não me deixou porque eu tinha feito uma cesariana. O meu marido e o meu pai foram atrás da ambulância. A minha mãe tinha aparecido no hospital com a minha filha e eu pensei que com a minha filha ali me ia sentir um pouco melhor, com apoio da minha pequenita, mas quando o meu marido foi embora com o meu filho, a minha mãe pegou na minha filha e foi embora. Fiquei sozinha, sem companhia de ninguém. Ninguém ficou do meu lado para me apoiar. Fiquei a chorar que tinham levado o meu filho para outro hospital e eu nem o podia ver, porque, COM SORTE, só me davam alta no dia seguinte.

O meu marido esteve ao pé do menino e eu ia falando com ele, os valores continuavam altos e ninguém sabia dizer o porquê daquilo estar a acontecer, o porquê de ele ter valores tão altos de glicémia.
No dia seguinte a médica deu-me alta, porque disse que não me ia deixar mais tempo ali sem eu ir ver o meu filho e sem estar perto dele, mas que eu não podia abusar, não podia estar muito tempo no hospital (disse a médica...).
Eu estava tão impaciente, nervosa, ansiosa, eu só queria ver o meu filho.

Assim que saí do hospital fomos logo para a Estefânia. Chegando lá acima, à porta da UCIN, comecei a ficar tão nervosa. E quando cheguei perto do meu filho, comecei logo a chorar. Ele estava a soro. Só quem passa por isto sabe o que é. Não só pelos nossos, mas por todos aqueles bebés que ali estão, acabados de nascer, entubados, ligados a máquinas, todos aqueles apitos das maquinas todas que ali estão. Quase que nem podemos tocar no nosso bebé, que começa logo qualquer coisa a apitar. Chorei tanto. Queria agarrá-lo, mas de inicio só podia pôr as mãos na encubadora e tocar-lhe. Depois acabaram por me deixar pegar nele.

Foram 45 dias ali. Foram 45 dias dificeis. A minha filha esteve em casa dos meus pais 3 dias, ao fim de 3 dias disseram para o meu marido ficar em casa com a menina. Eu com uma semana de cesariana ia a conduzir, sozinha até a Estefânia para estar com o meu filho, para o ver. Todos os dias ia da Margem sul para Lisboa para o ver, e a minha filha ficava em casa a chorar por mim. Não é facil de nenhuma forma, mas quando se tem mais que um filho, nestas situações é complicado porque parece que nos temos que nos cortar ao meio e metade fica com um e a outra metade com o outro, ainda por cima a minha filha não estava habituada a estar com outras pessoas sem ser comigo, nem mesmo com o pai.
Ela só tinha visto o mano no dia a seguir a ele ter nascido, só o voltou a ver semanas depois.

De início as glicémias continuavam extremamente altas. Mas houve uma altura que começaram a baixar demasiado. Chegava a ter 480 de glicémia, mas também chegou a ter 22. Quando tinha alto, davam insulina de acção rapida para fazer efeito mais rápido, quando tinha baixo, davam glicose para subir... e andou nisto dias. Todos os dias era picado de 3h em 3h para verem os valores. Tinha os pezinhos todos picados, todos "furados". Houve uma vez que uma enfermeira foi pica-lo para medir, e o sangue não saía, entao ela apertou o pé para ver se o sangue saía, e começou a sair sangue, não só por onde ela tinha picado, mas por varios "buracos". Chorei tanto.

Ia super cedo para Lisboa, saía com a minha filha ainda a dormir, para ir dar o banhinho a ele, porque era logo de manhã que as enfermeiras lhe davam o banho e eu queria aproveitar esses momentos. Apesar de não ser no conforto de casa, eu queria aproveitar.
Tive dias que tinha que estar lá antes das 9h e ficar até as 21h porque comecei a aprender a injectar a insulina (a de caneta (que ele já tinha uma com bonecos) e a de acção rapida (seringa)).
Ao fim de algumas semanas, como não havia meio de estabilizar, a endocronologista que o estava a seguir, disse que lhe iam pôr a bomba de insulina, que já tinham a bomba para ele. Não sabia ao certo o que era, então fui pesquisar. Quando vi o que era pensei "o meu filho com bomba?Não pode ser." Chegaram a ir mostrar-me uma menina que tinha um ano e que tinha uma bomba, chorei tanto quando vi a menina com a bomba e comecei a imaginar o meu filho com bomba de insulina.

Durante este tempo que ele lá esteve rezei muito. Quando faziam as trocas de turnos, ia muito a capela da Estefânia. Pedia muito que ele saísse bem dali, de preferência que saisse sem a bomba.
A endocronologista começou a dizer-me que ele com diabetes e com a bomba, que não podia ter uma vida normal de uma criança. Não ia poder fazer certos desportos, tinha que evitar as festas por causa dos doces... comecei logo a imaginar, e a fazer planos do que iria ser a nossa vida dali para a frente...

As enfermeiras costumavam mete-lo num carrinho e eu ia "passear" com ele nos corredores do hospital. O primeiro mês e meio do meu filho foi no hospital. Os seus primeiros passeios de carrinho, foram nos corredores do hospital... mas sabia tão bem, sair dali, daquele barulho das máquinas, "passear" com ele. Entretanto meteram-no num berço porque já não precisava de estar numa encubadora, o que era óptimo, porque podia estar sempre a pegar nele.

Depois de 40 dias, os valores começaram a estabilizar. Os medicos achavam estranho. Deram 48h e se ele continuasse com valores normais iriam dar alta. Eu não queria acreditar. Ao fim de 40 dias sem, praticamente comer, e depois de ouvir isto, até fui almoçar. Sentia-me feliz, mas com receio. Ao 41° dia a endocronologista diz que era melhor esperar mais uns dias. Fiquei logo com receio que tivesse voltado tudo ao mesmo, mas não, ele continuou estável, sem insulina, com valores normais de glicémia.

Ao 44° dia a medica diz que no dia seguinte podiamos levar as coisinhas dele que ele ia ter alta, mas que primeiro tinhamos que fazer umas analises (eu, o meu marido e o pequenito) e ir a uma consulta de genética para se estudar e tentar perceber o que tinha acontecido.

Ao 45° dia, o meu filho teve alta. Saiu bem, sem bomba de insulina, sem canetas de insulina, com valores normais de glicémia. Apenas trouxe a maquina para lhe continuar a medir e umas seringas e insulina de acção rápida, para o caso de ele ter algum valor alto de repente. Mas sempre com a indicação, que ele teria logo que ir as urgências.
Quando saí da UCIN com o meu filho no ovinho, e aquela porta se fechou... nem sei explicar. Foi uma sensação que não sei mesmo explicar, não consigo explicar. Chorei, mais uma vez chorei muito, mas desta vez de alegria, uma imensa alegria.

Continuou a ser picado em casa, por mim, mas sempre se manteve tudo normal. Depois de um ano, numa consulta de endocronologia, a médica diz "por algum motivo, que não sabemos qual, apareceu e desapareceu. Não acho que continue a ser necessario ele ser seguido, pois tudo tem estado normal e continua a estar. Não precisa de o continuar a picar. Vou dar alta". Pensei "as minhas preces foram ouvidas". Sou muito grata. Eu já era católica, não praticante, mas acredito que a força com que pedi que ajudassem o meu filho foi ouvida. Acredito que sim.

Segundo o resultado das análises para o estudo de genética, a médica explicou que o que poderá ter acontecido foi que eu tinha um "interruptor" que se desligou quando engravidei.
Ele ainda foi seguido na genetica até aos 2 anos, mas também teve alta.

Se, depois de tudo isto tive ajuda?? Claro que não. Apoio? Muito pouco. A família e o marido até se "lembraram" de se chatearem todos nessa altura. Não era nada facil, não foi nada fácil. Mas querem saber? As mães realmente têm uma força inexplicável. Nem eu sabia como me andava a aguentar...

Ouvia as pessoas dizerem-me "vais ter uma depressão com tudo isto", mas felizmente não tive. Alguém precisava de mim e eram (e são) os meus dois filhos. Se a depressão me bateu a porta? Talvez, mas se calhar, estava tão ocupada com os meus filhos que nem a ouvi bater e por isso nem lhe abri a porta.

Hoje são umas melgas comigo, os dois. Não querem mais ninguém. Se a culpa é minha? Não, apenas tive (e ainda tenho) que fazer papel de mãe, pai, avó, avô...
Hoje, os dois têm um pequeno sopro; os dois tem dilatação nos rins (mas nada de mais, segundo os médicos, apenas vigilância por precaução)... 
Parece que a minha "forma para bolos" (como uma médica me disse) foi igualzinha para os dois. Até os dois usam óculos e têm estigmatismo.

São inseparáveis. Adoram-se. Também têm as suas picardias, mas é mais o tempo de amor, do que de ódio.
Ela é tranquila, ele não pára um segundo, só quando está a dormir. São a minha vida, a minha razão de viver.

Obrigada a Mamã do Bazar por me ter permitido partilhar o meu testemunho.
Obrigada por o lerem.
A todas as mães que passam por situações complicadas, pensem nos vossos filhos e no quanto eles precisam de vocês. São eles que nos dão a força para continuar em frente.
Se há dias dificeis? Há!!! Mas eu não trocava por nada neste mundo."

Texto anónimo.

Caso queiram dar a conhecer o vosso testemunho, sintam-se à vontade para me contatar via e-mail: bloguedamamdobazar@gmail.com ou através de mensagem privada na página de facebook do blogue. Caso entendam manter o anonimato, o mesmo será respeitado. 

Lembrem-se sempre: "não tenham medo de partilhar a vossa história, pois não sabem quem poderão estar a ajudar/inspirar".

Até ao próximo Testemunho.

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@Mamã do @Bazar @#

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"Não gosto do que vejo..."

#@ ... Era a frase que mais dizia para mim mesma quando me olhava no espelho. Não o dizia em voz alta. Calava-o. Guardava-o. Reprimia-o. Diz...