terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

"Não peças desculpa por seres uma mãe real (im)perfeita!"

#@ Este texto, é especialmente dedicado às mães. De todas as idades, cores, feitios, tamanhos, raças, crenças ou religiões. A todas as mães. De todo  o mundo. Porque todas diferentes, mas todas iguais: somos mães 💖

Amamos os nossos filhos. Mas estamos cansadas. Há dias em que rezamos para que eles durmam só mais cinco minutos (e as ambiciosas "pedem" mais meia hora :P), para podermos nós também dormir mais um bocadinho; descansar mais um bocadinho; relaxar mais um pouco...

Amamos os nossos filhos. Mas há alturas em que nos sentimos sós, incompreendidas, assustadas... Há dias em que sentimos saudades de algumas das coisas que fazíamos antes de sermos mães. E depois damos por nós a sentirmo-nos "culpadas e desnaturadas" por termos estes pensamentos.

Amamos os nossos filhos. Mas há momentos em que perdemos a paciência com as birras e teimosias, e acabamos por dizer uma palavra mais "forte", levantar o tom de voz, ou até, mesmo, gritar. Depois sentimo-nos culpadas, as piores mães do mundo, e vamos abraçar bem forte os baixinhos e baixinhas e enchê-los de beijinhos....

Amamos os nossos filhos. Mas há dias em que gostaríamos de ter um tempinho para nós. Ir ao cabeleireiro, compras, ou passear, sem horários contados, pressas ou rotinas. Ir à casa-de-banho sozinhas, sem ter a vozinha fofinha a chamar por nós (ou sentados a olhar para nós :P!). Conseguir ver um filme do início ao fim. Beber o café todo de uma vez. Comer sentadas tranquilamente. Simplesmente estarmos despreocupadas, a olhar a paisagem; sem pensar em nada....

Amamos os nossos filhos. Mas há fases em que sentimos culpa por não sermos como as mães perfeitas que encontramos "por aí", e que não têm olheiras, cabelo despenteado ou cansaço. Que dormem a noite inteira e não se queixam. Que têm tempo para tudo e nunca perdem a paciência. Que parece que nada as abala...

Verdade. Sentimo-nos assim, e não faz mal. Não nos julguemos ( e não nos julguem!) por isso. Não temos de nos sentir culpadas. Não somos menos mães por sentirmos saudades do silêncio. Não somos desnaturadas por ansiarmos um momento só nosso. Não temos de ter vergonha por assumirmos que estamos cansadas e precisamos de uma pausa...

Se há coisa que aprendi com a maternidade, é que mães reais não são perfeitas e mães perfeitas não são reais; somos as melhores mães que os nossos filhos podem ter, e estamos exatamente onde devemos estar - nem mais nem menos. 

Por isso, deixemos de lado o sentimento de culpa, perdoemos os nossos erros e vivamos a maternidade com todo o amor e intensidade, sem julgamentos ou pressões. Porque certamente iremos errar novamente, e mais uma vez, e outra, mas sempre a tentar acertar, dando o melhor de nós: o amor tão incondicional, tão sincero, tão desmedido e tão desinteresseiro, de mãe <3! Amamos os nossos filhos acima de tudo, mas somos de carne e osso... Mesmo que não pareça.

A todas as mães que seguem o blogue e/ou as que estão a ler este texto: Bem vindas ao "Clube das Mães Reais e Imperfeitas". Alguma de vocês (nós) quer deixar algum desabafo? Sintam-se à vontade; já sabem que "sou toda ouvidos".

Até ao próximo post!

Nota: o Facebook mudou o algoritmo; vão ver mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde deixaram o vosso like. Querem saber quando há publicações nossas e estar sempre a par das novidades? Então na página de facebook do blogue, clicam onde diz “A Seguir” e selecionam "Ver Primeiro".
Sigam-nos ainda no Instagram aqui e no blogspot também conto convosco - vão à página inicial aqui do blogue; no canto superior direito clicam "seguir" e já está 😊.

@Mamã do @Bazar @#

Sem comentários:

Enviar um comentário

"Não gosto do que vejo..."

#@ ... Era a frase que mais dizia para mim mesma quando me olhava no espelho. Não o dizia em voz alta. Calava-o. Guardava-o. Reprimia-o. Diz...