domingo, 8 de abril de 2018

"Serei eu má mãe? Mas, afinal, o que é "ser boa mãe"?"

#@ Quantas vezes esta frase já não me passou pela mente? Acredito que, a dada altura, passe pela mente de todas as mães... Às vezes mais influenciado pelas "vozes que vêm de fora" do que propriamente pelo que sentimos "cá dentro"... Ser mãe é o melhor de nós, mas traz consigo muitas dúvidas, anseios e medo de errar - sem esquecer que ao nosso redor "moram certas pessoas" que nos desajudam...

É quase inevitável: trazemos ao mundo uma parte de nós e "morremos" de medo de cumprir mal a nossa "função". E, às vezes (muitas!), as opiniões sem serem pedidas; os juízos de valor; as constantes críticas e palpites, acabam por nos colocar ainda mais "minhocas" e receios na cabeça (e no coração)..

Dou-vos um exemplo: como sabem, partilhei convosco que a Mariana ficou uns dias com o pai e os avós em Viseu. Ora, dado que o maridão tinha mais tempo de férias do que eu, nada me pareceu mais natural do que eles ficarem por lá: a princesa aproveita para brincar, dormir, passear e matar saudades dos avós que passam a maior parte do ano longe, sem estarmos preocupados com "horários e rotinas"; e o "senhor que mora cá em casa" descansa e pode estar com os pais e sogros. 
Ora digam lá: o que está mal "aqui"? Nada, certo? Pois, mas na mente das outras pessoas está errado... Já ouvi alguns comentários do género: "não sei como consegues estar aqui sem eles"; "se fosse eu não era capaz de deixar a minha filha sozinha com o pai tantos dias"; "não me leves a mal, mas isso soa-me um pouco a desleixo da tua parte"...

Confesso que as saudades deles são mais que muitas, mas não me considero má mãe por "abdicar" da minha filha e a deixar com o pai e os avós. Será que estou errada? Todas estas "vozes críticas" me fazem pensar duas vezes, muito sinceramente 😣... A dúvida surgiu e "sussura-me ao ouvido": "serei eu boa mãe?"

Sei que ser mãe, também é isto: ter dúvidas sobre o que se faz, diz, opta, escolhe... Mas, sou o melhor que posso e que sinto. Sou tudo o que posso ser, e dou tudo o que posso dar! Por ela, para ela, e com ela…
Por isso, "minhas queridas amigas mães" tomem nota: Temos de acreditar em nós; "ouvir" a nossa essência; trabalhar o nosso interior. O resto é "barulho de fundo" e competição entre mães... Não há mães melhores ou piores; o que há é sim mães perfeitas para os seus filhos: cada uma de nós é e dá o seu melhor e o seu amor maior. E não é isso que conta, no final do dia?

Já vos aconteceu "fazerem-vos sentir" más mães, mesmo quando acreditam que não fizeram nada de errado? Como lidam com o "barulho de fundo" que nos persegue, mesmo sem o procurarmos? Têm dicas ou experiências para partilhar? Sintam-se à vontade; "sou toda ouvidos".

Há encontro marcado no próximo post 😁!

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