domingo, 2 de setembro de 2018

"As mães também são gente, sim?"

#@ Quando nasce um bebé, nasce uma mãe - uma expressão muito usada, e muito real. Há coisas, sentimentos, vivências, experiências, que só conseguimos entender depois de sermos mães (seja de sangue, coração ou "emprestadas"). Não pretendo com este texto "ofender ou diminuir" as mulheres que não são mães - antes pelo contrário. É apenas um desabafo, uma opinião, um aliviar do que trago no peito...

Um filho é a maior riqueza que temos no mundo. O maior tesouro. Mas não deve ser o único. Como podemos dizer que algo é "a prioridade e o amor maior" da nossa vida se não temos mais nada? A partir do momento em que nos tornamos mães, muitas de nós se esquecem (eu incluída), do amor pelo nosso companheiro, pelos nossos hobbies, pelas nossas amigas, e até, por nós próprias...
As mães têm sentimentos; também ficam doentes, cansadas, sem paciência, a precisar de "uma pausa", de colo, atenção e de silêncio. Pode parecer surpresa, mas as mães são humanas, (apesar de parecer que somos invencíveis ;)).

Independentemente de sermos mães, somos mulheres, companheiras, amigas, filhas, irmãs, profissionais, donas de casa, e mais uma panóplia de papéis que nos acompanham diariamente. E, não nos podemos esquecer disso. Porque mãe também é gente; ser mãe é para a vida toda, e nós precisamos aceitar que teremos altos e baixos, momentos bons e menos bons, alegrias e desilusões - vamos ter fases  melhores e piores na maternidade, E não faz mal. É mesmo assim. Todas estamos no mesmo barco. Não somos inimigas; somos sim companheiras "de luta".

Por isso, antes de pensarmos em julgar uma mãe, façamos um exercício simples: tentamos colocar-nos no lugar dela; na pele dela; enfrentar os desafios e batalhas pelos quais ela passou; as vezes que cuidou e acolheu quando ela própria (eu própria) precisava de colo e mimo.
Lembremo-nos sempre: as mães também são gente; não precisamos de mais dedos apontados ou bitaites constantes... Já basta as vezes que nos culpabilizamos, arrependemos e choramos, quando nos deitamos à noite, no silêncio, no escuro, nos dias que correm menos bem, nos dias que o cansaço ataca.
Mas como super mães que somos, não desistimos: continuamos a acreditar que amanhã será um dia melhor, e dotadas de toda a coragem e amor incondicional vamos à luta. Mesmo com medo e incerteza. Porque também somos gente. E gente também erra. Mas aprende. E quer ser melhor. Todos os dias. E para isso, temos de cuidar de nós também, de não nos esquecermos de olhar no espelho e dizer: "Amo-me muito. Sou fantástica. Uma mãe espetacular. Uma mulher linda.". Uma boa auto-estima é "meio caminh andado" para nos sentirmos bem, sermos melhores <3.

Mas... ao sermos gente, também temos vontades. Uma identidade, uma maneira de ser. Sonhos. Ambições. E às vezes não é fácil conciliar a Sónia mãe com a Sónia mulher... Mas isso, será assunto para outro post...

Também vos acontece, às vezes, sentirem que as pessoas ao vosdo redor se esquecem que "as mães também são gente"? Há dias em que se sentem cansadas? Como lidam com este "esquecimento"? Partilha de experiências precisa-se; e eu "sou toda ouvidos".

"Vejo-vos" no próximo post!

Nota: o Facebook mudou o algoritmo; vão ver mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde deixaram o vosso like. Querem saber quando há publicações nossas e estar sempre a par das novidades? Então na página de facebook do blogue, clicam onde diz “A Seguir” e selecionam "Ver Primeiro".
Sigam-nos ainda no Instagram aqui e no blogspot também conto convosco - vão à página inicial aqui do blogue; no canto superior direito clicam "seguir" e já está 😊.

@Mamã do @Bazar @#

Sem comentários:

Enviar um comentário

"Não gosto do que vejo..."

#@ ... Era a frase que mais dizia para mim mesma quando me olhava no espelho. Não o dizia em voz alta. Calava-o. Guardava-o. Reprimia-o. Diz...