... um segundo filho. Sim, admito que tenho medo. Muito. Dou por mim a pensar muitas vezes nisso; a recear não saber voltar a amar outro filho, da mesma forma que amo a Mariana. E não é fácil dizê-lo em voz alta (nem escrevê-lo); porque, aos olhos de muitos, poderá parecer rídiculo ou motivo de crítica, mas é o que sinto no coração.
Quem acompanha "o nosso cantinho", sabe que a Mariana pede um irmão há algum tempo. Não é segredo, também, que eu e o maridão gostaríamos de ter mais um filho (ou filha), como já desabafei convosco aqui e aqui. Mas, além de tudo o que isso implica (a nível financeiro e pelo fato de não termos família perto) na nossa vida familiar, eu confesso-vos que tenho medo, muito medo de não saber voltar a amar outro filho com a mesma intensidade que amo a Mariana.
Não me interpretem mal - ser mãe é o melhor da minha vida; completa-me e não o trocava por nada. No entanto, não consigo evitar sentir este receio; esta "ânsia" no peito...
Oiço e leio as mães de segunda, terceira, quarta, quinta (e mais <3!) viagem, dizerem que o amor de mãe não se divide, multiplica-se e acredito que assim seja, mas e se comigo for diferente? Sinto todos os dias que é difícil amar ainda mais a Mariana, por isso, como posso eu sentir que irei amar um novo ser que não será ela?
Oiço e leio as mães de segunda, terceira, quarta, quinta (e mais <3!) viagem, dizerem que o amor de mãe não se divide, multiplica-se e acredito que assim seja, mas e se comigo for diferente? Sinto todos os dias que é difícil amar ainda mais a Mariana, por isso, como posso eu sentir que irei amar um novo ser que não será ela?
O trabalho por turnos do "senhor cá de casa", leva a que passemos muito tempo a duas. Se durante a semana o tempo é pouco, são muitos os fins-de-semanas de "mãe e filha": em passeio; enroladinhas no sofá; tardes de brincadeiras no parque; manhãs de compras; idas ao cabeleireiro ou noites em conchinha; momentos de birra; medo ou doença; fases de gargalhadas e sorrisos e de choro... A nossa cumplicidade é maravilhosa - ela é "muito mãe" e eu não quereria que fosse de outra forma...
Tudo isto, contibuiu ainda mais para este meu medo...
Porém, há algo de que tenho a certeza absoluta: amamos os nossos filhos incondicionalmente. Sem “se”, “senão”, sem contradição. Ponto.
Mais alguém passou por este receio, e sentiu o mesmo? Como "ultrapassaram" este medo? Experiências e partilha são bem vindos - além de "ser toda ouvidos", certamente o meu coração agradece...
Tudo isto, contibuiu ainda mais para este meu medo...
Porém, há algo de que tenho a certeza absoluta: amamos os nossos filhos incondicionalmente. Sem “se”, “senão”, sem contradição. Ponto.
Mais alguém passou por este receio, e sentiu o mesmo? Como "ultrapassaram" este medo? Experiências e partilha são bem vindos - além de "ser toda ouvidos", certamente o meu coração agradece...
Espero por vocês no próximo post.
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