quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

"Enquanto uns cantam "baby shark doo doo doo", cá em casa só se ouve "La La Lama mamã du du du..."

#@ Eu sei que este título até dá vontade de rir, mas eu juro que não é "publicidade enganosa"; antes pelo contrário, é mesmo o que se vive cá em casa: estamos na fase da "Febre Lama".
Calma, não fiquem já de quarentena, nem em alerta, está tudo bem com a Mariana, digamos que esta "febre" não é nociva, nem prejudica a saúde, mas é altamente contagiosa 😊...
Confusos? Já vos explico tudo!

Não é segredo nenhum  que uma das marcas preferidas da Mariana é a Nici (podem ler ou reler aqui, aqui e aqui), portanto, além de estar sempre a pedir para ver no site "as coisas bonitas e queridinhas" sempre que vamos ao Fórum Sintra, é paragem obrigatória, uma papelaria, que tem uma vitrine só com artigos da marca, "porque eu posso tocar mamã", diz-me ela.

Numa das mais recentes visitas ao Fórum, a Mariana descobriu o "animal mais fofinho, querido, doce e bem disposto", nas palavras dela - o La La Lama, mascote em destaque na nova coleção da Nici. Ficou de tal forma encantada, que quis logo comprar um.
"Mamã, os meus anos estão a chegar. Podes comprar um para mim, por favor, por favor?".
A mãe não resistiu, e um La La Lama veio connosco. Claro que, das três cores disponíveis (rosa, branco ou castanho), o rosa foi a cor eleita 😊:
E, porque o La La Lama mãe se sentia "triste e sozinha" a avó, resolveu oferecer à Mariana, o La La Lama filha, e assim "vivem mais contentes e felizes", de acordo com ela:
Mas esta coleção, não contempla apenas peluches. Podemos encontrar o La La Lama em canecas; porta-chaves; almofadas; mealheiros; estojos; sacos de compras; escovas; cadernos; garrafas térmicas; bolas de água; botijes de água; mantas polares; e guarda-jóias, este último também faz parte das coisas da Mariana, e como ela adora, "tem um espelho e tudo mamã!", diz ela:
Conheçam toda a coleção La La Lama aqui.

Daí, vem o meu título: "cá em casa só se ouve La La Lama du du du"... Ora é La La Lama vamos dormir; ora La La Lama vamos comer; La La Lama não sejas teimoso; La La Lama dança comigo; La La Lama agora é para estar quieto; e a mais recente, La La Lama canta comigo a tua música - La La Lama du du du... 
Pois, em todo o lado onde que a Mariana esteja, o La La Lama também está 😊.

Mas... sabem que mais? Confesso que não me importo muito com a "Febre Lama"; aliás, é tão contagiosa, que até eu fiquei fã da nova versão da música 😛. E quando a Mariana canta, eu acompanho com dança. É pura diversão ❤. 

Qual o animal preferido dos baixinhos e baixinhas aí de casa? Já conheciam a nova coleção da Nici? Contem-me tudo. Sabem que "sou toda ouvidos".

"Vejo-vos" no próximo post!

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@Mamã do @Bazar @#

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

"As mães nunca morrem, pois não mamã?"

#@ Há medida que os filhos crescem, as perguntas começam a ser cada vez mais difíceis, mais "certeiras", mais complicadas de responder e duras de ouvir... Algumas deixam-nos sem resposta, não porque não a saibamos, mas sim porque a explicação se torna dolorosa, pois não há forma fácil de o dizer ( às vezes dou por mim a pensar: "mentir ou omitir será opção ?!?")...
E, confesso que desta vez fiquei mesmo sem saber como responder... 

Recentemente, partilhei na página de facebook do blogue, que o nosso cãozinho de família - o Torero -, que vivia com os meus pais em Viseu e nos acompanhava há quase 17 anos, morreu. Não foi fácil lidar com esta perda (ainda hoje custa), nem foi fácil explicar à Mariana. Com muita calma e muita coragem, lá consegui dizer que o Torero tinha morrido porque era muito velhinho; que adormeceu e não acordou mais; e que era uma estrelinha no céu a brilhar. Ela reagiu melhor do que eu esperava, e não colocou muitas questões.

Não sei se por esse motivo, numa destas noites a duas, na semana passada, enquanto estávamos sentadas no sofá, enroladas na manta a ver "A Guarda do Leão", perguntou-me, sem rodeios, e com ar de assustada: "Mamã, as mães nunca morrem, não é? Porque os filhos precisam sempre das mães, e como é que nós fazemos se elas não estão?".

Valeu-me estarmos às escuras, para que ela não se apercebesse da minha cara de espanto (e pânico por não saber o que dizer/fazer!). Ainda tentei desviar o assunto com uma frase do género: "olha, o Caion a vencer as hienas mais uma vez! Ele é tão engraçado!", mas não serviu de nada, porque ela insistiu: "Mamã, não vais morrer nunca, pois não?"...

Respirei fundo, e com a maior calma e tranquilidade que consegui, disse-lhe: "Sabes filha, a mãe e o pai ainda são jovens, têm saúde, vão ao médico fazer exames para saber se está tudo bem, comem e dormem bem, por isso não vão morrer tão cedo. Temos muito tempo em família pela frente, para passear, brincar, dar colinho e muitos abraços e brincar muito. A mãe e o pai vão estar sempre aqui a ver-te crescer, a proteger-te e a fazer parte da tua vida, todos os dias. Portanto, não percas tempo a pensar nestas coisas, sim? Pensa em coisas felizes, está bem?"

"Está bem mamã. Se tu o dizes, eu confio em ti". A conversa terminou ali, e ela não perguntou mais nada, para meu alívio 💗.

Os vossos filhos já vos perguntaram algo assim? Como responderam? Se há coisa que me custa é falar deste tema. Sei que devemos desmistificar, mas não me é nada fácil fazê-lo, neste caso. Alguma dica ou conselho que queiram deixar? 
Além das vossas opiniões serem bem vindas, e eu ser empre "toda ouvidos", sabem que ao partilhá-las, poderão estar a ajudar mães e pais que estão a passar pelo mesmo, por isso estejam à vontade <3.

Até à próxima pergunta difícil...

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sábado, 23 de fevereiro de 2019

"A amiga Xica já mora cá em casa"

#@ A Mariana adora brincar com bonecas, de todas as cores, tamanhos e feitios, mas as que lhe despertam maior interesse, são, sem dúvida, as de tecido. Adora tentar perceber como elas foram feitas, escolher os padrões e cores, e sentir as texturas. 
Diverte-se horas a fio a criar salas de aula, consultórios de pediatria, restaurantes e parques de diversão, onde as bonecas são as princesas, e ela a raínha que manda, ora pois :). Eu adoro "entrar" neste reino de fantasia com ela, e passamos horas de diversão e cumplicidade, que fazem tão bem, sobretudo depois do ritmo agitado que temos durante a semana.

Por isso, quando descubro bonecas diferentes e originais, nas minhas "viagens pelo mundo da web", não resisto a mostrar à Mariana, que fica super entusiasmada e quer logo criar uma boneca "à sua medida".
Desta vez, a contemplada, foi a Xica, a nova moradora cá de casa, que faz as delícias da Mariana, fervorosa adepta do Sport Lisboa e Benfica (influências do pai 😅!). 
Digam lá, se não é amorosa?

Eu explico: na hora de escolher uma nova amiga, a principal preocupação da Mariana foi a cor. "Mamã, eu quero esta Xica porque ela é toda do Benfica, como eu! Quando for aos jogos com o pai, posso levá-la e faz-me companhia, e quando o Benfica marcar golo, saltamos as duas. Quero esta mamã!".
E pronto, contra fatos não há argumentos, e perante um olhar embevecido, de um pai "viciado" no SLB, a Xica veio fazer-nos companhia ❤! E que bem que ela se dá cá em casa!
Acredito que estejam super curiosos por saber onde a Xica nasceu, por isso deixo-vos a dica: visitem  a página de facebook da Xicoxico e descubram muitas Xicas e Xicos, que aposto vão fazer as delícias dos baixinhos e baixinhas aí de casa. Podem personalizar roupa, cabelos e cara; é um presente fofo e único, excelente opção na hora dos aniversários dos amigos e colegas dos nossos filhos ❤!
Vejam-nos em maior pormenor clicando aqui.

Quando estiverem por lá, vão encontrar também mantas em patchwork para cama de grades; sacos com cordão tipo mochila e sacos tipo taleigos; lancheiras impermeáveis ou não (e que podem ou não dar para pintar); fronhas de almofada em patchwork e em renda; e marcadores de livros, entre outros, sendo que todos os tecidos são de 100% algodão.

Quais são os brinquedos preferidos dos baixinhos e baixinhas aí de casa? Também adoram brincar ao "faz de conta" 😀? Contem-me tudo; "sou toda ouvidos".

Até ao próximo post!

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

"Tenho saudades de ser mãe de uma bebé..."


#@ É por frases como estas que ouvimos muitas vezes que todas as mães são um pouco "bipolares" 😛... Yep, parece que nunca estamos satisfeitas, que há sempre algo que podemos fazer melhor; perceber melhor; tentar melhor; ser mais rápidas...

E, às vezes, não dizemos coisa com coisa... Bem, falo em meu nome, e de várias mães conhecidas, mas acredito que muitas das mães que estejam a ler, se identifiquem com este "desabafo"...
Já deram convosco a pensar que estamos "sempre a mudar" de opinião? Ora vejamos, primeiro é a altura de gatinhar, depois de andar, depois falar, desfralde, deixar de usar chucha, dormir noitrs completas, comerem sozinhos, e a lista podia continuar...
Só que, a cada conquista dos nosso filhos, o sentimento é um misto de emoções: ora ficamos felizes, ora ficamos emocionadas com a rapidez com que o tempo passa, e eles são cada vez mais autónomos e "menos nossos"...

Parece que "ainda ontem" estava grávida (e como adorei estar grávida!) e daqui a duas semanas, a Mariana já vai fazer cinco anos!!! Não estou preparada para a velocidade vertiginosa a que o tempo passa... Calma, sim?...

Na verdade, ansiava que a Mariana crescesse, fosse mais autónoma e independente, e agora que aconteceu, sinto saudades da "minha bebé", que precisava tanto de ajuda da mãe e achava que "a mamã é que sabe". Nesta altura, o que mais oiço é "eu é que sei"; "eu faço sozinha"; ""eu já sou crescida...
Tenho mesmo muitas saudades de ser mãe de uma bebé! Secalhar está na altura de pensar noutro 🧡...

Também vos acontece sentirem que os filhos crescem depressa demais?
Contem-me tudo. Sabem que "sou toda ouvidos" ❤!

Espero-vos no próximo post!

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@Mamã do @Bazar @#

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

"Há dias que termino com a sensação de não ter feito o suficiente"

#@ Sou mãe e tenho um trabalho a tempo inteiro, onde passo 9 a 10 horas por dia. Eu e o marido vivemos em horários trocados. A Mariana é das primeiras a chegar à escola. Tem dias que é das últimas a sair. Há manhãs que são uma correria. Há semanas em que a meio já estou exausta. Há noites em que durmos quatro horas. Há coisas em casa que não são feitas a tempo. Há esquecimentos. Há falhas. Há cansaço. E muitas, muitas olheiras,...

Tento dar o melhor de mim à Mariana; dedicar-lhe o máximo de tempo possível, mesmo que isso implique "deixar algumas coisas para trás"; acordo sempre com um sorriso, mesmo que às vezes me deite de lágrimas nos olhos; incentivo-a sempre a não desistir, a acreditar em si, a rir-se de si; tento ser uma mãe presente (o mais presente possível, porque há dias e semanas em que sou mãe e pai, sobretudo quando o marido "anda no horário noturno); faço "das tripas coração" para que o stress e a pressão dos horários, rotinas e comboios não passe para a Mariana, mas, mesmo assim, há muitos dias que sinto não ter dado o tempo suficiente à minha filha...

Não é fácil ser mulher; não é fácil ser mãe. A pressão que a sociedade nos incute é imensa. Esperam muito de nós. Exigem muito de nós. Pedem muito de nós. Analisam-nos muito. Julgam-nos ainda mais. Esperam que estudemos, tiremos um curso, comecemos a trabalhar, casemos, compremos casa, tenhamos um (ou mais) filho; e, de preferência, magras, esbeltas, sem olheiras, sempre bem arranjadas e com bom ar. Claro que esperam também que façamos tudo isto de sorriso no rosto, sem nos queixarmos, sem questionarmos o que dizem ser "a ordem natural das coisas" - a imagem da mulher perfeita.

Eu nunca tentei ser a mulher ou a mãe perfeita que a sociedade "diz" que tenho (temos de ser). Tento sim ser melhor pessoa, mulher, mãe, amiga, companheira, filha, que sei ser. Tento dar o melhor de mim aos que amo, sobretudo à Mariana, desvalorizando ao máximo as vozes palpiteiras que encontro no dia a dia.
Mas, mesmo assim, há dias em que chego à noite, quando me deito na cama, e que as dúvidas e "aquele" sentimento de culpa pela falta de tempo; por não ter feito tudo o que era preciso; por não ter podido parar mais do que meia hora para sentar no chão e brincar com a minha filha, me vêm fazer companhia, e não é fácil afastá-los...

Ser mulher é tramado. E ser mãe também. Mas não imagino a minha vida de outra forma. Nem poderia ser feliz de outra maneira. Mesmo com estes dias difíceis e desafiadores, chegar a casa e ter a Mariana de braços e sorriso aberto para me receber, supera tudo. Apaga tudo. E afasta tudo, até a culpa de sentir que não me dei o suficiente.

Também vos acontece chegaram ao final do dia a sentirem-se assim? Como lidam com estes sentimentos "menos bons"? Contem-me tudo. Já sabem que "sou toda ouvidos"...

Até ao próximo post!

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

"Pais, o melhor presente que podem dar aos vossos filhos é amarem-se"

 #@ Há uma frase que ouvimos muito quando começamos a pensar (e comentar!) que gostaríamos de ser pais: "ui, aproveitem agora, porque depois de serem pais, a vida muda completamente!". Pois... Mas esquecem-se de nos dizer uma coisa "muda para melhor"... É que, por vezes, parece que este conselho que nos dão (sem ser pedido!), é dito em tom de advertência assustadora...

Não deixa de ser um fato que a vida muda imenso depois de sermos pais (na minha opinião para muito melhor!), assim como as relações. Já partilhei convosco a minha opinão aqui
Mas, o que mais me assusta, é quando permanecemos numa relação, onde já não há amor, cumplicidade, nem diálogo, apenas pelos filhos; pelo que a sociedade vai dizer; pelo que a família vai comentar; pela "vergonha" de admitir um relacionamento fracassado.

Sim, é verdade que preferimos ver uma família junta, unida, feliz. Não há nada como chegar a casa, ao nosso lar, depois de um dia fácil díficil, e encontrarmos as pesssoas que amamos, e rirmos ou chorarmos juntos; desabafar as coisas boas e menos boas; partilhar os nossos sonhos, ambições, medos, receios, expetativas; lutarmos lado a lado por uma vida melhor, por dar o melhor ao nosso melhor - os nossos filhos.

Mas, quando isso não é possível, sair e seguir em frente é o maior ato de coragem que podemos ter, por nós, pelos nossos filhos. Mostrar-lhes que é possível os pais conviverem, mesmo quando já não vivem juntos, e quando já não se amam, dando o "nome às coiasa", é o melhor exemplo e uma grande prova de amor que lhes podemos dar.

Porque os nossos filhos aprendem pelo exemplo; seguem o exemplo; "olham para nós" em busca de exemplo; repetem o exemplo que lhes damos. Por isso, o que eu aprendi, o que eu percebi desde que fui mãe, é que o melhor que podemos dar-lhes é o exemplo de amor, de paz, de harmonia. De família. Estejam os pais juntos ou separados.
Porque os bens materiais vão-se, mas as recordações e atitudes são eternas; e são elas que vão influenciar a vida dos nossos filhos.

Espero que um dia "não me bata à porta" o desamor; o desinteresse; o fim de ligação emocional; o perder-me do meu companheiro de vida e ele de mim. Mas, se isso acontecer, deus me ajude a ter coragem para sair e seguir em frente.

Por isso pais, nunca se (nos) esqueçam(os): amemo-nos sempre. Todos os dias. Respeitemo-nos; sejamos companheiros; fiéis; sinceros; honestos; dedicados. Que nunca nos percamos.
Mas, se por algum acaso da vida isso acontecer, que tenhamos sempre força para fazer o que é certo, para respeitar a pessoa que está ao nosso lado e, acima de tudo, respeitar os nossos filhos.
Alguém com alguma história para partilhar? Sintam-se à vontade para contar; além de eu ser "toda ouvidos", as vossas partilhas podem estar a ajudar mais pais e mães. Lembrem-se disso ❤.

Temos encontro marcado no próximo post!

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

"Descuidos de... Mãe"

#@ Quem nos segue, sabe que estou sempre a dizer (escrever 😛!), que a maternidade é a viagem mais alucinante e recompensadora das nossas vidas; e é uma aventura constante, em que não há dois dias iguais; aliás, há dias sim em que parecemos "loucos" com tantas falhas de memória, esquecimentos e "outros que tais". E sublinhe-se que sou mãe de uma 🤗, imaginem se algum dia a família aumentar 😜...

Não é de admirar, portanto, que as mães (e pais), passem por tantos "deslizes e gafes", digamos assim, à falta de palavras melhores 😄... Continuo a ser aplogista de que "rir é o melhor remédio", no entanto, confesso que nas alturas em que "as gafes acontecem", rir é a última coisa de que me lembro.

Aviso já que este texto é uma "carta aberta" aos descuidos, e que atire a primeira pedra quem nunca cometeu nenhum... "descuido" 😏, portanto "espírito aberto" e boa disposição são necessários para lê-lo até ao fim 🤗.

Descuido 1 - Colocar creme de corpo na escova de dentes.
Sim, um dia destes, antes de deitar, peguei na escova da Mariana para colocar a pasta e coloquei o creme hidratante... Valha-nos a atenção da Mariana, que me alertou: "mamã, mamã, isso não é a pasta. É o creme que cheira bem para a pele"...
Sem comentários.


Descuido 2 - Ir trabalhar com elástico da Mariana no cabelo.
Sim, no segundo ano de vida da Mariana... Imaginem o cenário: saio de casa, para ir apanhar o comboio, de coque na cabeça, com um elástico da Masha... Valeram-me alguns olhares "estranhos" para me "despertar" para a minha figura... E voltei a casa a tempo 😊.


Descuido 3 - Saco do lixo para o trabalho.
Numa bela manhã, saio de casa com o saco do lixo na mão, entro no comboio, vou até Lisboa, saio na estação do Areeiro, começo a andar alegremente pela rua, até que olho para a mão, e lá estava "ele" a dizer olá...


Descuido 4 - Usar toalhitas para me assoar.
Pois é, as mães sabem, que as toalhitas são umas grandes aliadas; ajudam a limpar quase tudo!
Pois bem, "aqui esta mãe", quando estava constipada, abre a mala, e "saca das toalhitas" para se assoar 😅!

Descuido 5 - Pôr a roupa suja na banheira e a Mariana no cesto da roupa suja.
É verdade; shame on me 😏.
Num dia em que estava cansada, chegamos a casa a correr, despi a Mariana, e em vez de a colocar a ela na banheira, coloquei a roupa suja e peguei nela para a pôr dentro do cesto...
Calma! Apercebi-me a tempo 🤗!

Descuido 6 - Deixar a Mariana no carro.
Esta nunca me vou esquecer. Chorei sem parar duas horas, de tão culpada que me senti...
A Mariana tinha pouco mais de cinco meses, fomos às compras, estacionamos no parque, saímos do carro, trancamos, e ainda nem tínhamos andado uns cinco metros, olhamos um para o outro e gritamos: "A Mariana!".
Não consigo descrever como me senti...

Descuido 7 - Embalamento imaginário.
Muitas vezes, quando estou quieta de pé, dou por mim a balançar o corpo, como se estivesse a embalar a Mariana...

Descuido 8 - Trocar de casa.
Numa das primeiras vezes que saí sozinha com a Mariana à rua, pouco depois de ela ter nascido, ainda me estava a habituar à logística de sair com um recém nascido, e ao regressar a casa, depois de transpirar sei lá quantos "litros de água" para entrar com o carrinho no prédio, olho em redor, no elevador, e percebi que entrei no prédio errado... O nosso era o a seguir...

Descuido 9 - Trazer a fralda suja no carrinho.
Fui mudar a fralda da Mariana num dos fraldários do Fórum Sintra. Vesti-a, coloquei-a no carrinho, lavei as mãos e lá viemos felizes e contentes em direção à Primark. Pelo caminho, comecei a sentir um cheiro estranho, mas não liguei.
Quando já estava na Primark há alguns minutos, e o cheiro se intensificou, sou abordada por uma senhora: "Desculpe, mas tem uma fralda mal cheirosa na parte debaixo do carrinho da sua filha...", enquanto várias outras pessoas olhavam...
Bem, mais direta era impossível 🤗!
Se houvesse um buraco, tinha-me lá enfiado...

Descuido 10 - Coloquei açúcar em vez de sal no jantar.
Verdade. No meio da azáfama de cuidar da Mariana, da roupa, da comida, e de mais 1001 coisas, coloquei açúcar na carne picada que estava a preparar para o jantar... Devo dizer que ninguém a conseguiu comer...

Yep, me confessei totalmente 🤣!
E, porque este espaço é nosso, e só faz sentido com a vossa interação, convido-vos a partilharem as "vossas gafes de estimação"; além de não haver julgamentos, "rir em conjunto", é muito mais divertido ❤; e eu "sou toda ouvidos". 
Quem "se atreve" a ser a/o primeira/o ;)?

Até ao próximo post!

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@Mamã do @Bazar @#

domingo, 10 de fevereiro de 2019

"Testemunhos de Mães Reais: "Para nós, (con)viver com o autismo é não permitir que ele roube às minhas filhas mais do que já roubou e não abdicar de lhes proporcionar a felicidade que merecem"

 #@ São muitos os contatos que recebo através da página de facebook do blogue com testemunhos; desabafos; palavras de incentivo e de carinho; e partilha de experiências de quem nos segue. Algumas destas partilhas são verdadeiras histórias inspiradoras; testemunhos reais, que nos dão a conhecer a verdade nua e crua da vida de uma mãe, sem "pós de fada" ou arco-íris cor-de-rosa.

Tenho aprendido muito com estas histórias; motivam-me, incentivam-me verdadeiramente a ter vontade de ser mais e melhor. Por isso, decidi partilhá-las convosco, com a autorização de quem mas envia, para que saibam que não estão sozinhas, e para que tenham um pouco mais de inspiração nas vossas vidas (que às vezes faz tanta falta!)...

Assim nasceu este espaço: Testemunhos de Mães Reais, da autoria de Mães Reais, para Mães Reais. Perfeitamente Imperfeitas. Guerreiras. Cheias de amor para dar. E o vosso feedback tem sido tão bom 💜.

Hoje partilho convosco a história da mãe Mara, uma verdadeira lição de vida, força, fé e muito, muito amor. Convido-vos a lerem. Deixem-se inspirar.

"As piolhas nasceram em 2007, gémeas monozigóticas, depois de uma gravidez terrível. 
Passar de 2 para 4 foi avassalador mas, ao mesmo tempo, não nos imaginaríamos noutra situação. Ter filhos fazia parte dos nossos planos, serem gémeos fazia parte dos planos do marido 😊.

A nossa relação “oficial” com o autismo começa em 2010. No entanto, os sinais e as indicações de que algo não era “normal” começaram bem antes disso, embora nem sempre eu tenha sido levada a sério. Até aos 3 anos das piolhas, eu era a louca que deveria dar tempo ao tempo, pois “cada
criança tem o seu ritmo”. Odeio esta frase.
Com o passar do tempo, horas infindáveis de terapias e trabalho, com o nosso (e delas) amadurecimento, o autismo está apenas personificado q.b. O autismo não as define, de todo. E recusamos aceitar isso como premissa. Tal como recusamos que se desvalorize por serem autistas de alto funcionamento. As dificuldades estão lá.

Para nós, (con)viver com o autismo é não o aceitar de todo, não permitir que ele roube às minhas filhas - a nós família - mais do que já roubou, não abdicar de lhes proporcionar a felicidade que merecem. E, em contrapartida, é como ver o mundo através de uma lente alternativa, é um processo constante e infinito de aprendizagem. 



Tivemos (e ainda temos) que aprender a ver o que nos rodeia de forma diferente - não errada, não estranha, não especial, apenas e somente diferente - e a não tomar tudo como dado adquirido ou como garantido. Nada nos é garantido. O mais pequeno esforço na conquista de uma vitória (que pode ser tão simplesmente a vocalização de um som) é um excelente motivo de comemoração. Passámos, assim, a comemorar todas as pequenas coisas que são absurdas e garantidas aos olhos dos outros.

Como pais, tornámo-nos experts em imensas áreas. 
De repente, num curto espaço de tempo,tornámo-nos entendidos em legislação e burocracia escolar; dominamos os acrónimos/siglas/abreviaturas da medicina relativas ao autismo,; identificamos questões comportamentais em segundos; tratamos as coisas pelos nomes corretos (handflapping, parassónias, estereotipias, risperidona, stimming, etc. é só dizer!); lemos quantidades absurdas de estudos/ensaios/textos/pareceres/etc. sobre o autismo em si, mas também sobre fármacos/terapias/apoios/etc.; aprendemos a reproduzir os exercícios de terapia da fala e adquirimos a capacidade de transformar a nossa casa num gigantesco ginásio de terapia ocupacional (até certa idade); fazemos uma gestão financeira digna de um corretor de Wall Street,; adiamos carreiras por um hoje mais certo e presente em tudo (todos os momentos, todas as terapias, todas as consultas, todos os despistes, todos os exames e avaliações); lemos mais um pouco e ficamos peritos em processamento auditivo/linguístico/exercícios oro-motores/consciência fonológica/processamento sensorial;...

Quando saímos, todo um processo de aprendizagem implícita é colocado em marcha: treino de competências sociais; autorregulação comportamental e sensorial; jogo simbólico; alternância de turnos em diálogos; interpretação de expressões faciais de terceiros; decisão e escolha, etc etc etc. "Never a dull moment", como costumamos dizer uns aos outros, entre pais…

Apesar de nem sempre nos apercebermos, fomos e somos capazes de uma força imensa que nos impele para lutar sempre e mais pelas nossas filhas. São, sem dúvida alguma, a maior razão e a maior prova de que é possível seguir em frente e acreditar num amanhã melhor. 
Mesmo que isso implique uma montanha-russa de sentimentos, emoções, incertezas.

Temos medo do futuro, da sociedade atual, e nem sempre cremos que seja justo retirá-las do mundo estruturado e isolado delas para se imiscuírem no nosso caos, mas sabemos que, por muito mínimas que sejam as suas evoluções, mostram que é possível viver entre dois mundos. E até nisso nos tornámos peritos.
Vezes dois, sempre vezes dois."

Testemunho da autoria de Mara.

Para acompanharem a luta diária da Mara, do marido e das duas princesas, e conhecerem um "T2" onde o amor reina a quadriplicar, convido-vos a deixar like e seguir a página T2 para 4 clicando aqui.
Porque a doença não nos define <3.

Caso queiram partilhar o vosso testemunho, sintam-se à vontade para me contatar via e-mail: bloguedamamdobazar@gmail.com ou através de mensagem privada na página de facebook do blogue. Se optarem por manter o anonimato, o mesmo será respeitado. 

E...Lembrem-se sempre: "não tenham medo de partilhar a vossa história, pois não sabem quem poderão estar a ajudar/inspirar" ❤.

Até ao próximo Testemunho.

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@Mamã do @Bazar @#

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

"Não peças desculpa por seres uma mãe real (im)perfeita!"

#@ Este texto, é especialmente dedicado às mães. De todas as idades, cores, feitios, tamanhos, raças, crenças ou religiões. A todas as mães. De todo  o mundo. Porque todas diferentes, mas todas iguais: somos mães 💖

Amamos os nossos filhos. Mas estamos cansadas. Há dias em que rezamos para que eles durmam só mais cinco minutos (e as ambiciosas "pedem" mais meia hora :P), para podermos nós também dormir mais um bocadinho; descansar mais um bocadinho; relaxar mais um pouco...

Amamos os nossos filhos. Mas há alturas em que nos sentimos sós, incompreendidas, assustadas... Há dias em que sentimos saudades de algumas das coisas que fazíamos antes de sermos mães. E depois damos por nós a sentirmo-nos "culpadas e desnaturadas" por termos estes pensamentos.

Amamos os nossos filhos. Mas há momentos em que perdemos a paciência com as birras e teimosias, e acabamos por dizer uma palavra mais "forte", levantar o tom de voz, ou até, mesmo, gritar. Depois sentimo-nos culpadas, as piores mães do mundo, e vamos abraçar bem forte os baixinhos e baixinhas e enchê-los de beijinhos....

Amamos os nossos filhos. Mas há dias em que gostaríamos de ter um tempinho para nós. Ir ao cabeleireiro, compras, ou passear, sem horários contados, pressas ou rotinas. Ir à casa-de-banho sozinhas, sem ter a vozinha fofinha a chamar por nós (ou sentados a olhar para nós :P!). Conseguir ver um filme do início ao fim. Beber o café todo de uma vez. Comer sentadas tranquilamente. Simplesmente estarmos despreocupadas, a olhar a paisagem; sem pensar em nada....

Amamos os nossos filhos. Mas há fases em que sentimos culpa por não sermos como as mães perfeitas que encontramos "por aí", e que não têm olheiras, cabelo despenteado ou cansaço. Que dormem a noite inteira e não se queixam. Que têm tempo para tudo e nunca perdem a paciência. Que parece que nada as abala...

Verdade. Sentimo-nos assim, e não faz mal. Não nos julguemos ( e não nos julguem!) por isso. Não temos de nos sentir culpadas. Não somos menos mães por sentirmos saudades do silêncio. Não somos desnaturadas por ansiarmos um momento só nosso. Não temos de ter vergonha por assumirmos que estamos cansadas e precisamos de uma pausa...

Se há coisa que aprendi com a maternidade, é que mães reais não são perfeitas e mães perfeitas não são reais; somos as melhores mães que os nossos filhos podem ter, e estamos exatamente onde devemos estar - nem mais nem menos. 

Por isso, deixemos de lado o sentimento de culpa, perdoemos os nossos erros e vivamos a maternidade com todo o amor e intensidade, sem julgamentos ou pressões. Porque certamente iremos errar novamente, e mais uma vez, e outra, mas sempre a tentar acertar, dando o melhor de nós: o amor tão incondicional, tão sincero, tão desmedido e tão desinteresseiro, de mãe <3! Amamos os nossos filhos acima de tudo, mas somos de carne e osso... Mesmo que não pareça.

A todas as mães que seguem o blogue e/ou as que estão a ler este texto: Bem vindas ao "Clube das Mães Reais e Imperfeitas". Alguma de vocês (nós) quer deixar algum desabafo? Sintam-se à vontade; já sabem que "sou toda ouvidos".

Até ao próximo post!

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"Não gosto do que vejo..."

#@ ... Era a frase que mais dizia para mim mesma quando me olhava no espelho. Não o dizia em voz alta. Calava-o. Guardava-o. Reprimia-o. Diz...