segunda-feira, 29 de outubro de 2018

“Testemunhos de Mães Reais: "Eu não sou o cancro, eu sou a vencedora... Sou MÃE, acima de tudo sou MÃE...“

#@ São muitos os contatos que recebo através da página de facebook do blogue com testemunhos; desabafos; palavras de incentivo e de carinho; e partilha de experiências de quem nos segue. Algumas destas partilhas são verdadeiras histórias inspiradoras; testemunhos reais, que nos dão a conhecer a verdade nua e crua da vida de uma mãe, sem "pós de fada" ou arco-íris cor-de-rosa. 

Tenho aprendido muito com estas histórias; motivam-me, incentivam-me verdadeiramente a ter vontade de ser mais e melhor. Por isso, decidi partilhá-las convosco, com a autorização de quem mas envia, para que saibam que não estão sozinhas, e para que tenham um pouco mais de inspiração nas vossas vidas (que às vezes faz tanta falta!)...
Assim nasce este novo espaço: Testemunhos de Mães Reais, da autoria de Mães Reais, para Mães Reais. Perfeitamente Imperfeitas. Guerreiras. Cheias de amor para dar.

O primeiro testemunho é o da Mãe Real Andreia. Não há palavras para descrever a força sobrenatural e a motivação que ela nos transmite. Convido-vos a ler. Tenho a certeza que vos vai inspirar <3 também.

"Ao ter a segunda filha, veio inadvertidamente um "terceiro", um linfoma... nesta jornada em momento nenhum abdiquei do maior papel na minha que vida que é o de ser MÃE...
O cancro, os tratamentos tiveram um papel secundário nesta minha missão de ser mãe, por vezes, queria ganhar terreno, por vezes conseguiu ganhar terreno, mas eu depois disse... calma aí porque eu sou MÃE e tu, que és o papão da música de embalar, nada aqui fazes, nada aqui mandas...

Quando estava grávida fiquei desempregada, o cancro veio logo após o nascimento da bebé, no dia que a bebé fez 3 meses começo a quimioterapia do linfoma descoberto na consulta pós parto (a minha estrelinha foi a minha salvação).... Passei o primeiro ano da minha filha a fazer quimioterapia com uma recém nascida nos braços, por vezes sem forças, mas nunca desistindo de ser a mãe das minhas princesas! 

Chorei muito, chorei ao saber o que tinha, sem conhecer a doença, com medo de não estar cá para as minhas filhas, chorei durante dias, chorei com dores, chorei de não conseguir pegar na minha bebé porque o braço dois dos tratamentos ou de não conseguir ir às reuniões da escola da mais velha porque estava sem defesas imunitárias. Mas foi nelas que encontrei a minha força, foi nelas que me agarrei e me permiti lutar e a cada tratamento riscar no calendário aquela etapa para chegar ao fim. Cheguei a ficar internada uma noite, mas consegui fazer de forma que elas nem perceberam. Não escondi nada da mais velha que já entendia o que se passava, mas sempre as protegi e sempre acreditei que ia ficar melhor para as acompanhar.
Fiquei de baixa, decidi fazer o meu próprio projeto, arquitecta de formação, desde sempre ligada às artes, começo por fazer personalizações diversas ligadas ao design.(https://www.facebook.com/homelollipopparty/). Aos poucos tem vindo a crescer o projeto, aos poucos tenho vindo a ter mais produtos para vender e personalizar. 

Quando a vida nos prega uma partida, quando nos tenta fazer uma rasteira, nós lutamos e dizemos "não não, eu sou mais forte!" Aos 35 anos um papão chamado linfoma tentou amedrontar-me, mas eu não deixei!!! Duas princesas, uma com 3 meses quando comecei primeiro tratamento de quimioterapia, outra com 4 anos, dei um pontapé no papão... “Eu não sou o cancro, eu sou a vencedora... “

Entretanto, ao tentar explicar à minha filha de 4 anos o que íamos passar, o que a mãe tinha, lemos algumas vezes o livro do Charlie Brown que relatava o caso de uma menina com leucemia, mas deparei-me com falta de referencias para explicar às crianças como lidar com a Mãe ter cancro. O que para a minha filha mais confusão lhe fez foi o cabelo e por isso, decidi escrever na sua perspetiva com um publico alvo as crianças, “A minha mãe está careca” uma frase que ela tanto disse e eu tanto ouvi dela e dos amigos dela, livro esse ainda por publicar (um projeto por cumprir).
Desejo contar a minha história, partilhar as minhas dificuldades e as minhas conquistas, tenho uma página onde tento ajudar mães com cancro (https://www.facebook.com/groups/maeecomcancro/), mais um projeto em estudo, uma associação para ajudar mães que como eu passam pela doença e precisam de apoio, nem que seja uma hora de babysitting, algo que tanta falta me fez quando eu estava doente...

Porque há cada vez mais com cancro, não estamos sozinhas, somos cada vez mais, mais jovens e mais fortes, para um dia contarmos aos nossos filhos como fomos vencedoras!"

Texto da autoria de Andreia Furtado.

Caso queiram partilhar a vossa história, sintam-se à vontade para me contatar via e-mail: bloguedamamdobazar@gmail.com ou através de mensagem privada na página de facebook do blogue. Será um privilégio.

Até ao próximo Testemunho.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

"E as atividades que a Mariana escolheu foram..."

... o Karaté e a Capoeira 😊!

Lembram-se de ter partilhado convosco, há umas semanas atrás, que estava indecisa quais as atividades extra curriculares em que colocar a Mariana? Na altura, tive dezenas de sugestões e centenas de comentários de seguidoras (muito obrigada por isso! - é essa a essência do blogue: a vossa interação 💜) com dicas e troca de experiências, que foram bastante esclarecedoras, e uma ajuda preciosa.

E, o melhor de tudo, foi que, este ano, o colégio que a Mariana frequenta, optou por fazer aulas abertas de todas as atividades, de forma a que os pequenotes experimentassem e percebessem quais gostam mais. O ano passado já o tinha feito, mas as opções não eram tantas. E estas iniciativas são fantásticas, pois permitem-lhes conhecer mais um pouco de cada uma.

Ora bem, a lista era grande 😁: música; yoga; karaté; judo; ballet; capoeira; hip hop e mini ténis. Na verdade, a Mariana gostou de duas sem contar com o Karaté, que já faz há dois anos: a capoeira e o Hip Hop. Depois de alguma indecisão, lá se decidiu pela Capoeira, o que nos deixou realmente surpreendidos, uma vez que nunca tinhamos falado sobre isso, nem a Mariana conhecia este desporto, mas ela está simplesmente a adorar!

Incialmente, tínhamos pensado em manter a Mariana no Karaté, no colégio, e ela escolher outra atividade fora. Mas depois, quando começamos a ver os horários em comparação com os nossos (meu e do senhor cá de casa), que são trocados, percebemos que iria ser uma "ginástica complicada", e acabamos por pôr essa ideia de parte.
Além disso, há vantagens em fazer as atividades na escola: não temos de estar preocupados com horários ou saídas (ainda mais!) a correr do trabalho para ir levar ou buscar; não temos de dispor de ainda mais (do pouco) tempo das nossas crianças connosco; nãso sobrecarregamos os baixinhos com aulas até tarde; e, em relação ao preço, estivemos a comparar, e, neste caso eram muito idênticos, portanto acabou por ser a melhor solução para todos ☺.

Resta-nos agora esperar, e ver se a Mariana mantém o gosto e a vontade de continuar a fazer Karaté e Capoeira. Para já, diz que adora "gingar" 🤣.
Prometo manter-vos ao corrente, e ir partilhando algumas fotos desta aventura :).

Aí por casa: quais foram as atividades escolhidas? Foi uma decisão fácil ou complicada? Fazem as  atividades na escola ou fora? Contem-me tudo; troca de experiências é saudável e faz bem; e eu "sou toda ouvidos", como sempre 😁!

Até ao próximo post!

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sábado, 20 de outubro de 2018

"Parabéns a ti, companheiro de vida"


#@ Não, este texto não é um declaração de amor, nem sequer uma tentativa de divulgar o nosso amor, o nosso casamento e a nossa relação.
Somos diferentes. Distintos. Discretos. Pouco dados a manifestações de carinho em público. Pouco dados a "gritar" amo-te a todo o instante, a todo o segundo.
Não, não gostamos das mesmas coisas. Não, não vivemos "grudados". Não, não trocamos milhares de mensagens. E não, não somos o "complemento um do outro" - somos o oposto. A tempestade e a bonança; a noite e o dia; o yin e o yang; a certeza e a incerteza; a calmaria e o caos.
E, no entanto, não poderia amar mais ninguém, entregar-me a mais ninguém, querer passar o resto da minha vida com mais ninguém, construir uma família com mais ninguém; sem ser contigo.

Por isso hoje, só hoje, permito-me escrever-te, "em público" esta "espécie de declaração", para te dizer parabéns pelos teus 36 anos (16 dos quais como amigos; 14 dos quais como namorados; oito dos quais de vida em comum). Obrigada por existires, por nos amares e cuidares de nós. Hoje o aniversário é teu, mas somos eu quem agradece ter sido presenteada com a nossa família.
Muito obrigada por me fazeres a mulher mais feliz do mundo, todos os dias. Por me aceitares como sou. Por todos os dias me obrigares a ser melhor, fazer melhor, ter vontade de ser melhor. Pelas brigas e divergências, que tanto me ensinam. Pelas noites de conversa. Pelas madrugadas de confidências. Pelos adormeceres em conchinha e os despertares com sorrisos. Por acreditares em mim, mesmo quando duvido. Por seres um pai presente e dedicado. Por juntos termos gerado o amor maior e mais perfeito do mundo: a Mariana.

Terás o dia e a festa que em tudo combinam contigo: jantar, em família, em Viseu, com aqueles que te (nos) são mais queridos. Discreto; sem grandes alaridos, festejos ou decorações; só pessoas e sentimentos, o que tu valorizas verdadeiramente. Terás-me a mim e à nossa filha, logo pela manhã, a encher-te de beijinhos e abraços, com lutas de almofadas e guerras de cócegas, que sei serão o melhor presente que podes receber.
Não, não haverá festas caras, jantares em locais "in", fotos de sonho ou decorações "xpto". Sim, será um jantar pobre em coisas materiais, mas rico no que verdadeiramente importa: o amor e as pessoas. Os nossos. Nós. 

Não são precisas mais palavras. Nós somos assim: poucas palavras, mas muitos gestos. Em privado. Na nossa casa. Porque a nossa relação é feliz desta forma. Mesmo em horários trocados, estamos em sintonia na vida...
Parabéns meu verdadeiro amor. Que venham muitos mais junto de mim e da Mariana. Com as nossas loucuras e divergências. Com saúde e alegria, felicidade e amizade, cumplicidade e genuidade. E com amor. Muito amor. Sempre amor. Eterno amor. Por amor ❤.
Até ao próximo post. 

@Mamã do @Bazar @#


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

"Escolhas da Mariana III: A minha amiga favorita"

#@ Bem vindos à terceira escolha da Mariana. Por motivo de férias, tive de "abrandar" na partilha das escolhas dela, mas estamos de volta a "todo o vapor" e com muitas novidades e coisas lindas para mostrar 😊.

Relembro que tudo o que aqui é dado a conhecer, é escolhido por ela; eu pergunto o que gostaria de mostrar ao blogue, e a Mariana escolhe. Depois, escrevo o texto e partilho convosco. Advinhem lá a quem ela "puxou" este gostinho por comunicar 🤗?

A escolha número três, digamos assim, recaí na nova amiga preferida na hora das brincadeiras: a boneca de pano Louison, uma amiguinha muito fofinha e colorida, que traz consigo uma bolsa de lona, com o seu nome, para poder ser transportada para todo o lado.

A Louison faz parte da coleção Les Coquettes, da Moulin Roty, e vem vestida com um vestido cheio de cor em carmesim vermelho às bolinhas. "Esconde" uma saia florida cor de menta e groselha, e meia-calça turquesa. É simplesmente amorosa 💝, e a Mariana não a larga.

A Louison é amiga na "hora de pintar" e de escrever as letras:
Não falha na hora de dormir:
Adoram cozinhar juntas 😁:
E está presente nas saídas, e na hora do banho também.

A amiguinha de pano foi uma oferta da Ehgoom, uma plataforma especializada na venda de brinquedos, ao mesmo tempo que partilha conteúdo dirigido a crianças, através das sete personagens que a marca criou, e que correspondem a cada uma das sete categorias dos produtos disponíveis na loja online: quarto; faz de conta; música; balancés; madeira; bonecos e construir.
Recentemente, fizemos dois passatempos em parceria, que foram um sucesso e são vários os seguidores que já compraram brinquedos da marca. O vosso feedback tem sido muito positivo: super disponíveis, rápidos e simpáticos, e brinquedos didáticos, cheios de qualidade e que os nossos filhos adoram. Convido-vos a saberem mais na página de facebook aqui e na loja online aqui.

Por aí, quais são os brinquedos favoritos dos vossos pequenos? Algum boneco predileto? Contem-nos tudo; eu e a Mariana "somos todas ouvidos e olhos".

Espero-vos na próxima escolha 😊!

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terça-feira, 16 de outubro de 2018

"A maternidade afasta os amigos?"

#@ Muito se fala e escreve sobre este tema... Confesso que, antes de ser mãe, não conseguia perceber, nem sequer acreditar, que as amizades mudassem depois de sermos pais; que fosse possível, que algumas pessoas se afastassem, deixassem de "aparecer", de fazer parte. Era algo que me fazia muita confusão, e que dizia para comigo que não iria acontecer. Mas, lá está, como muito que tenho aprendido desde que sou mãe, desta vez também tive de morder a língua (ui, coitadinha "dela" - é com cada mordidela 😋)...

Na verdade, um filho muda muita coisa na vida de um casal - horários, rotinas, prioridades (e até mesmo relações). Apesar de ser o momento mais importante das nossas vidas, não deixa de ser um fato de que muitas coisas se alteram (para melhor, na minha opinião).

O que se modifica (e bastante) é a nossa disponibilidade, enquanto pais, para comparecer a todas as saídas de amigos; jantares de aniversário; idas ao cinema; encontros marcados à última da hora; cafés ao final do dia; fins-de-semana prolongados; "escapadinhas"em grupo.
Não é por mal que deixamos de conseguir ir; muitas vezes até queremos, mas simplesmente não podemos/conseguimos. Quer seja pela questão dos horários; pelas viroses de última hora; porque não temos família perto para deixar os baixinhos e baixinhas e tirar um tempinho para nós a solo, a dois ou em grupo; por motivos monetários (há mais despesas com educação, saúde, alimentação; e o orçamento é mais "controlado"); ou até mesmo por cansaço.

A verdade é que desde que me tornei mãe, muitos amigos e conhecidos deixarem de estar presentes; de dar "notícias"; de fazer parte da nossa vida - sobretudo os que não têm filhos... Posso até mesmo dizer que são poucos os verdadeiros amigos que tenho; que são poucas as pessoas que fazem parte do nosso dia-a-dia.
No entanto não os culpo totalmente. Sei que também tenho a minha "dose de culpa" na balança, pois deixei de estar tão atenta, tão presente, tão disponível; as mensagens começaram a ser respondidas algum tempo depois (dias, às vezes), os telefonemas passaram a ser mais curtos e a minha presença em certos "eventos", digamos assim, tornou-se menos frequente.

Mas também sei que os verdadeiros se adaptaram ao “novo eu", e fazem questão de me procurar, mesmo sabendo que algumas conversas são interrompidas por uma vozinha a chorar ou a chamar "mãeeeee"; mesmo sabendo que a conversa acaba por ir sempre dar ao "mesmo assunto": a Mariana, as peripécias da Mariana, as birras e viroses da Mariana 😊...
Os amigos verdadeiros são mesmo assim: ficam. Sempre. Compreensivos. Atentos. A falar ou em silêncio, conforme nós precisamos. Mais perto ou mais distantes, conforme nós nos sentimos. A ouvir ou a falar, em silêncio ou a gritar. A caminhar ao nosso lado ou a levar-nos ao colo.
Quanto aos amigos que se afastam... Penso muitas vezes: talvez um dia "voltem" quando forem pais...

No entanto, nem tudo é mau. Ter sido mãe, proporcionou-me a oportunidade de conhecer/fazer novos amigos. Amigos esses que me foram "apresentados" pela minha filha; que entraram na nossa vida porque fomos abençoados com o nascimento de um filho; e que gostam dela e se preocupam com ela como se fosse sua (sentimos o mesmo em relação aos filhos deles 💝!). E estes novos amigos, completam o nosso círculo de amizades ❤.

Agradeço aos (poucos) amigos que ficaram sempre perto nesta minha viagem pelo mundo da maternidade. Que mesmo longe, sempre tiveram uma palavra amiga, uma frase animadora, um abraço e um colo quando eu precisei. Aqueles amigos que possa estar muito tempo sem ver, mas que quando reencontro, me "sinto em casa" <3.

Como é convosco e os vossos amigos? Mantiveram as mesmas amizades depois de serem pais? Ou alguns amigos acabaram por se afastar? Fizeram novas amizades através dos vossos filhos? Vamos lá a desabafar e partilhar experiências. Neste "mundo da maternidade" aprendemos uns com os outros e faz bem "deitar cá para fora". Eu, como sempre, "sou toda ouvidos".

Até ao próximo post.

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domingo, 14 de outubro de 2018

"Mamãs doentes? Nem pensar! Estão proibidas!"

#@ Ora vejam lá a "rebiteza" da Mariana. A cada dia que passa está mais "senhora do seu nariz", exigente, a "reclamar" pelo seu tempo de antena, a querer fazer-se ouvir e a ser cada vez mais destemida e corajosa. E o meu coração de mãe não está nada preparado para tanta "independência"... Aposto que há muitas mães "por aí" a sentir o mesmo 💖...

Desde que a Mariana nasceu, tornou-se comum eu ficar doente quando ela fica doente. Não acho que seja nada fora do normal, uma vez que sou eu quem mais cuida dela e está em contato com ela nestas alturas, pelo que o vírus depressa se "abate" sobre mim.
E... desta vez não foi exceção. Garganta a arranhar, dores pelo corpo fora, nariz a pingar, tosse, rouquidão e febre. Os sintomas chegaram na sexta de manhã,a anunciar um fim-de-semana de "molho", na cama, mais uma vez com planos e programas em família cancelados.

Ora, como vos contei, a minha mãe está por cá. Veio para ajudar a cuidar da neta, para que filha e genro não tivesse de faltar mais ao trabalho. Portanto, assim que cheguei a casa do trabalho na sexta feira à noite, ordenou que me deitasse e descansasse; tratou do jantar e da Mariana, e ainda teve tempo para cuidar de mim (o maridão esteve a trabalhar a terceira noite): chazinho e torradinhas na cama, medicação e colinho. Com uma "enfermeira assim", como não melhorar?

A Mariana, pouco habituada a ver a mãe em baixo de forma, veio ter comigo ao quarto, sentou-se na cama, e diz-me: 
"mamã, o que tu tens?"
"a mamã está doente Mariana. Os bichinhos que te puseram doente, fizeram o mesmo à mãe. Mas não te preocupes. Vou ficar boa depressa. Só preciso de descansar um pouquinho". 
"o quê? Mas as mães não podem ficar doentes! É que nem pensar. Estão proibidas. Depois quem dá colinho e miminho? As mamãs são o amor. E eu não quero que estejas doente!"

Abracei-a bem forte e apertado, e deixei-nos "estar assim"; só assim, muito juntinhas, em silêncio, em sintonia, até que acabei por adormecer, e foi a minha mãe quem veio buscar a Mariana para a deitar e aconchegar. Há lá melhor cura do que esta? Os miminhos dos nossos filhos curam tudo. Dão-nos força para tudo. Sempre. Assim como o colo de mãe 💖.

Agora estou em fase de recuperação. Restabelecer energia para amanhã começar mais uma semana cheia de força e alegria. Já chega de viroses e doenças "por estes lados" 😊!

Também vos acontece (acontecia) ficarem doentes com as ites e viroses dos vossos pequenos? Os baixinhos e baixinhas aí em casa também vos enchem de miminhos e beijinhos nessas alturas? Contem-me tudo; sabem que "sou toda ouvidos".

Temos encontro marcado no próximo post.

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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

"Vou-me embora. Preciso de um tempo!"

#@ Não, não estou a brincar. Ouvi mesmo isto. E, sinceramente, "doeu"... Nop, não estava nada à espera...
Mas... Calma. Não foi o "senhor cá de casa" quem a disse; não, não estamos em crise conjugal (continuamos loucos uns pelos outros!) - lamento se o tíulo induz em erro :P. Quem pronunciou esta fantástica frase foi a princesa cá de casa. Assim, do nada, de braços postos na cintura e com uma "rebiteza" que me deixou de "boca aberta" e sem resposta imediata.

Como sabem, estes dias temos estado por casa, à conta da "virose chata" que anda a pairar ao redor de miúdos e graúdos. Estamos em modo "quarentena" desde sábado passado, e sem ordem de soltura. Entre trocas do pai, faltas da mãe, diretas e correrias, cá nos temos "aguentado". Felizmente, a Mariana está a ficar verdadeiramente melhor, finalmente, por isso espero que consigamos descansar todos um bocadinho, pois têm sido dias (e noites!) de loucos.

Enfim, mas voltando à "frase supresa" da minha filha... O pior de estar doente, tem sido mesmo o estar fechada em casa. Ela perde a paciência, eu fico sem ideias de brincadeiras, o pai só lhe faltava fazer o pino, e a casa fica de pernas para o ar. Ora, ontem, com a sala que parecia uma autêntica selva, chamei a atenção à Mariana para começar a arrumar os brinquedos, pois era hora de dormir. Tive de repetir três vezes, até que ela lá se levantou. Depois de arrumar dois ou três coisas, de um conjunto de 100 desarrumadas (no mínimo!), diz-me: "mamã não gosto de arrumar brinquedos... Vou-me embora. Preciso de um tempo só para mim!".
What?!? Esta miúda "mata-me". Mordi a língua, o lábio e sei lá mais o quê, para não desatar a rir. Sei que não é suposto, mas às vezes os nossos baixinhos têm umas "saídas" tão espontâneas, que é difícil não dar umas valentes gargalhadas. 
Ela deve ter percebido que nao "teve graça", porque continuou a arrumar a sala toda, sozinha, e não disse mais nada durante uns quinze minutos...

Está "bonito isto"... Parece que ainda onteontem estava na barriga; que ontem nasceu, e hoje já espalha "tesourinhos destes"... Os vossos baixinhos e baixinhas também vos dizem coisas que vos deixam de "queixo caído"? Mordem os lábios para se conterem e não soltarem umas valentes gargalhadas? Sintam-se à vontade para contar os "episódios hilariantes"; além de ser "toda ouvidos", estamos ansiosos por saber 😁.

Até ao próximo post!

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terça-feira, 9 de outubro de 2018

"És egoísta por quereres outro filho"

#@ Não, não estou a brincar nem a inventar. Ouvi mesmo esta frase, vinda da boca de uma conhecida, que até acredito não me querer mal; que até acredito o tenha dito sem intenção de me magoar; que até acredito não tenha pensado mais no que disse, depois de mo ter dito...

Mas,... Pensei eu. Ficou a ecoar no fundo dos ouvidos; da minha mente; do meu coração, como se estivesse a "corroer-me". Fez-me repensar o meu desejo de ser mãe, de dar um irmão à Mariana, de aumentar a família. Fez-me ter medo; voltar a pensar que não sou capaz; que não vamos conseguir ter tempo para mais um filho; que os nossos horários não permitem estarmos muito a três, quanto mais a quatro; que engravidar de novo talvez não seja boa ideia;...

Eu explico o contexto. Estávamos a falar, descontraidamente. Falávamos de tudo e nada. Ríamos. E, do nada, começamos a falar de filhos, gravidez, e da falta de tempo para aproveitar verdadeiramente o crescimento dos nossos pequenos. Confidenciei que, mesmo sabendo que os horários do meu marido são trocados aos meus, gostava de ter outro filho. Não sei muito bem quando, mas que gostava. Inclusivé brinquei e disse: "até podem ter oito anos de diferença, mas gostava de dar um irmão (ou irmã) à Mariana. Acredito que é a melhor herança que lhe posso deixar".
A resposta foi imediata. "Estás a gozar, certo? Então se tu mal tens tempo para estar com a Mariana; se vocês passam tanto tempo a duas; se não tens pais ou sogros perto; e com os horários malucos do Flávio, como é que podes pensar numa coisa dessas? Sinceramente, acho que estás a ser egoísta ao pensar assim. Pensa bem antes que te arrependas."

Verdade. Ouvi isto assim. "Curto e grosso", como diz a gíria do nosso povo. E fiquei sem reação. Apenas sorri, e balbuciei: "sou filha única e não gosto. Não gostava que a Mariana o fosse também". E a conversa seguiu outro rumo. Menos para mim, que fiquei com esta frase a "latejar" na cabeça; no coração. Que me fez pensar 1001 vezes se ela não terá razão; 1002 vezes se não estou errada; 1003 vezes se é realmente egoísmo da minha parte; e 1004 medos nasceram de novo, e vieram abalar a certeza que eu pensava ter de querer mais um filho.

Desculpem o desabafo. É algo muito pessoal, mas tive de "deitar cá para fora". E a melhor forma de o fazer é escrevendo. Só assim me alivia; me dói menos; e penso menos nisto.

Aos pais que me estão a ler, e que trabalham por turnos, ou cujos companheiros trabalham por turnos, e cuja família não vive "ao virar da esquina", digam-me, muito sinceramente: é possível termos mais do que filho, não é? É preciso muito esforço, dedicação, compreensão e sacrifício, mas não é impossível, pois não? A recompensa que é um segundo filho, faz tudo valer a pena, não vale? Não estou a ser egoísta por acreditar, pois não? Por favor sintam-se à vontade para partilhar as vossas experiências. Além de serem bem vindas, como sempre, hoje preciso mesmo delas. "Sou toda ouvidos".

"Vejo-vos no próximo post!" 

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domingo, 7 de outubro de 2018

"Filhos doentes sem família perto"

#@ Antes demais, não me interpretem mal. Este post não é, de todo, uma lamentação ou uma queixa, e muito menos um surgir no "papel de coitadinha". Este post é o que é: verdadeiro, sem filtros, a realidade que vivemos na nossa família, um dos desafios que enfrentamos, a nossa vida. Não pretendo ofender ninguém ou fazer-me mais ou menos do que os outros. Simplesmente escrevo-o para desabafar, para me aliviar, para que quem viva o mesmo, saiba que não está sozinho, e que, mesmo que tudo pareça de "pernas para o ar", é possível. Apenas temos de nos ajustar, adaptar, compreender e não complicar.

Sei também que a responsabilidade de tratar, acompanhar, cuidar, estar presente, na vida dos filhos é nossa, pais, e não dos avós. Tenho plena noção disso. Mas também sei que os avós são "pais duas vezes", e que a sua ajuda e cuidado é insubstituível, incomparavél, altruísta e dedicado. E faz falta. Muita. Todos os dias. Várias vezes ao dia. Dezenas de vezes ao mês. Centenas de vezes por ano. 

Quando a Mariana fica doente (agora com menor frequêcia porque está mais crescida ❤), além da preocupação com ela, da tristeza de a ver sofrer e não poder fazer nada (as mães sabem bem o que quero dizer...), e do cuidado constante que eu dou (à conta dos horários do pai, acabo por fazer muitas coisas sozinha!), surge logo o "stress" no ar: "vou ter de faltar ao trabalho"; "será que o marido consegue uma troca e fica ele para nenhum de nós ter de faltar?"; "pode até nem ser nada (uma simples virose!), mas tenho de ir com ela à urgência porque se tiver de faltar onde vou buscar a justificação?". 
Sim, esta é a nossa realidade, sem avós perto. Se estivessem junto de nós, seria, sem dúvida mais fácil nestas alturas (noutras também). Provavelmente não iria de imediato às urgências, pois aguardava para ver a "evolução" e deixaria a Mariana ao cuidado deles, uma vez que não tinha de me preocupar com as faltas; o marido escusava de pedir trocas constantes; a Mariana não precisava de acordar tão cedo e chegar tão tarde; a vida não seria tão cheia de ginástica, planeamento, correrias e horários, sempre horários,..., pois teríamos alguém com quem contar; alguém a quem recorrer;...

E não falo só da ajuda dos avós a cuidar; ir às compras; arrumar a casa e tratar das refeições e da roupa; ficar com ela enquanto vamos trabalhar, tomar banho, dormir um pouco ou, até mesmo, ir à rua espairecer. Falo mesmo da presença física que é tanto precisa. Às vezes, tudo o que me faz falta é um abraço, colo, dois ouvidos que me oiçam e uma boca que me diga que "vai passar", que "tudo vai ficar bem", que "não faz mal estar cansada"...

Há alturas em que dou por mim a pensar que uma grande parte das pessoas que contam com a ajuda dos seus pais ou sogros, para cuidar dos filhos, não entende verdadeiramente o que é "não ter ninguém com quem contar" (ou então esqueceram-se!), pois oiço pérolas como: "eu nunca faltei ao trabalho"; "eu jamais iria logo ao médico"; "não sei porque corres tanto, se te atrasares paciência"; "relaxa, mandas a Mariana para a escola e dás brufen, depois logo se vê."... 
Cheguei até a ouvir de uma colega de trabalho, por ter faltado 15 dias no ano, por motivo de doença da minha filha (fora os dias que os avós de Viseu vieram cá e os que o pai ficou com ela), portanto faltas justificadas, um direito de mãe, que nesse ano tinha tido 40 dias de férias: 25 que a empresa "dá" e os 15 que eu não fui...

Não é fácil. Poucas horas de sono; poucas horas de tempo a três (a Mariana é sempre a prioridade); tarefas domésticas atrasadas; vida com muita ginástica e tempo contado; e pouco tempo livre para aproveitarmos em pleno as coisas realmente importantes da vida (mas quando embarcamos "nelas" esquecemos o resto 😃).
Confesso que há dias em que me deito completamente de rastos (tipo zombie; com cara de quem mete mede ao susto, admito) e com a sensação de que poderia ter feito mais e melhor. Naqueles dias menos bons, sim porque todos temos dias desses, o “exercício” que me “obrigo” a fazer é pensar na sorte que tenho por ter uma família que amo, por todos termos saúde e por sermos um trio unido (e um pouco louco também, admito 😏). E tudo me parece simplesmente perfeito. Mesmo não sendo cor-de-rosa.

Mais alguém por aí a viver o mesmo? Têm desabafos para "deitar cá para fora"? Também têm alturas em que se sentem incompreendidos e sozinhos? Sintam-se à vontade para "falar"; pois eu sou "toda ouvidos".

Até ao próximo post!

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@Mamã do @Bazar @#

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

"Desabafos de uma Mãe III: Para quê Sermos Pais?"

#@ Porque às vezes tudo o que uma mãe precisa é de desabafar. Porque há alturas em que não há tempo ou pessoas com quem desabafar. Porque escrever me alivia a alma. Porque escrever me faz bem. Porque desabafar a escrever me faz sentir que não estou sozinha. Porque as mães não são de ferro. Por todos estes porques (e mais alguns que guardo no peito), nasceu este novo "espaço" aqui no "nosso cantinho" - Desabafos de uma Mãe - como qualquer uma de vós, igual a vós, para me (nos) dar voz. Sejam bem vindos ao meu terceiro desabafo, um dos textos mais lidos e partilhados, dos que publiquei na página de Facebook do blogue.

"#@ Para quê sermos Pais?
É tão bom adormecer sem preocupações, obrigações e sem hora para acordar. 
Tão bom sair sem planos, até de madrugada, passar tardes de compras no shopping, falar ao telemóvel sem ser interrompido...

Para quê sermos Pais? 
Tão bom chegar à praia só com a toalha e o protetor, há hora que apetece e sem planos para o resto do dia.
Tão bom passar tardes de ronha no sofá a ver as nossas séries preferidas, saídas com os amigos sem horário de regresso, tomar longos banhos relaxados, termos a casa sempre arrumada e organizada, viver sem correrias ou pensamentos de pontualidade. 

Para quê sermos Pais?
Tão bom viajar a dois, fazer escapadinhas sempre que apetece, conhecer os restaurantes da moda, terminar de escrever mensagens à primeira, conseguir ler livros do início ao fim.
Que relaxante é viver sem medos, sem receios do desconhecido, com tempo para arranjar unhas e cabelo, para saber as últimas tendências da moda, para ir às sessões de cinema à meia noite...

Depois tornamo-nos pais.
Começam as noites em branco, as cólicas, as ites, as idas para a praia de madrugada e em que passamos a maior parte do tempo a limpar areia de tudo.
Começa o choro sem razão, a dor no coração por não conseguirmos curar os dói-dóis dos filhos, o medo de morrer, o receio de não ser boa mãe ou pai, o cansaço das noites em claro,  as olheiras e a falta de memória. 
Deixamos de conseguir falar sem ser interrompidos, de estar sempre disponíveis para sair com os amigos, de conseguir estar sozinhos (há sempre alguém que nos segue, até para a casa-de-banho), de passar tardes nas compras.

Há brinquedos espalhados pela casa, cesto sempre cheio de roupa, meias que teimam em desaparecer, saltos altos substituídos por baixos, cabelo com rabo de cavalo, pochetes trocadas por mochilas.

Trocamos os nossos livros por puzzles, as idas ao ginásio por atividades extra curriculares dos filhos, as compras para nós por mais um laço ou camisola para eles. 
Sabemos muito sobre cocós, sintomas de viroses, histórias de encantar, canal panda e fraldas e toalhitas. 

E... sabem que mais? Não faz mal. Descobrimos que apesar dos filhos virarem a nossa vida de pernas para o ar, o avesso é o nosso lado certo. Porque passamos a amar incondicionalmente e aprendemos a colocar-nos em segundo plano. Para sempre. Sem hesitar. 

Aos que nos dizem: para quê sermos pais? 
Se ao menos eles soubessem o quanto enche o coração receber um sorriso dos nossos filhos; como o seu colo cura tudo; o quanto é precioso chegar a casa e ter dois bracinhos abertos há espera, a correr na nossa direção...
Como o amor dos filhos nos transforma; como nos tornamos pessoas mais tolerantes e pacientes; como a vida passa a fazer todo o sentido...

Ai, se eles soubessem... Se ao menos eles soubessem ❤... @#

Mais alguém se quer juntar a mim e desabafar? "Aqui" não há julgamentos ou "vozes" a criticar; há somente mães a desabafar. Sintam-se à vontade para partilhar; "sou toda ouvidos".

 Até ao próximo desabafo <3.

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terça-feira, 2 de outubro de 2018

"A Mariana quer ser piloto de corridas de automóveis"

#@ Sim, é verdade. A revelação chegou ontem há noite, depois do jantar, enquanto estávamos as duas sentadas no sofá, a pintar.

"Mamã, sabes uma coisa? Estive a pensar e já não quero ser pintora de quadros. Quero conduzir carros, muitos carros. Andar na estrada a conduzir. É muito divertido!".

Confesso que não sabia se havia de rir ou chorar. Nem se deva levar a sério esta súbita "paixão" por veículos de quatro rodas, pois do alto dos seus quatro anos, a Mariana já quis ser médica de bebés, cantora, super herói e pintora :). Portanto, vamos ver quanto tempo esta nova "vontade" vai durar 😜!

De qualquer forma, sei que este interesse nasceu após a nossa visita ao Stand Patrulha, este sábado. A experiência de conduzir três tipos de carros diferentes, alimentados a bateria, e sozinha (calma pais, avós, padrinhos, tios e restante família! nós temos um telecomando que nos permite controlar a condução dos nossos pequenos condutores - parar; virar para esquerda ou direita; acelarar ou reduzir velocidade - nós decidimos 😉; não se assustem!) deixou-a completamente rendida e entusiasmada.
Vejam só; os olhos dela dizem tudo 😊:
Resumidamente, o Stand Patrulha é uma marca 100% nacional, que nasceu das mentes bilhantes e empreendedoras, de uma mãe um pai, como nós, que quiseram criar um projeto, que valorizasse o tempo em família (o aluguer dos veículos exige o acompanhamento de um adulto, por isso diversão conjunta: os nossos filhos conduzem e nós "supervisionamos,", ao mesmo tempo que regressamos à infância 💖).

Existem várias modelos de carros, que podemos escolher, específicos para crianças a partir de um ano e até aos 10/11 ou 30kg, mas a brincadeira junta toda a família, pois podemos ser nós a telecomendar os veículos, ou os nossos filhos a conduzir:
Para os miúdos e graúdos que queiram experimentar, saibam que a marca está presente em quatro espaços comerciais: Spacio Shopping; Strada Outlet; Leiriashopping e Braga Parque. A equipa que nos recebe é super disponível, atenta e simpática. 
Além da experiência ser simplesmente fantástica, e um excelente programa para fazermos em família, os preços também são bastante acessíveis, sendo que há a possibilidade de oferecer o Vale Presente infantil que tem a validade de 30 dias.
Eu adorei esta opção; acaba por ser uma ótima alternativa para oferecer nas festas de aniversário dos amiguinhos dos nossos filhos - eles adoram 😍; ou no Natal, por exemplo. 
Para o aluguer, é solicitado o documento de identificação do adulto que acompanha a criança e a assinatura de um termo de responsabilidade, no qual tomamos conhecimento das principais regras. Depois é só escolher o carro e "prego a fundo" para muita diversão 😁!

Convido-vos a saberem mais sobre o Stand Patrulha na página de facebook aqui, e no site online aqui. Garanto-vos que vão adorar 😊😊☺☺!
Hmmm, e revelo um segredo: há supresa para os seguidores do blogue, ainda esta semana, em parceria com a marca. Estejam muito atentos à pagina de facebook ;).

Quem já conhece/experimentou estes carros "mágicos" que andam sozinhos, como diz a Mariana? Os vossos filhos gostaram? Como correu?
Quem ainda não conhecia? Ficaram com vontade de levar os vossos filhos a "dar uma volta"?
Contem-me tudo; sabem que "sou toda ouvidos".

Encontramo-nos no próximo post!

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"Não gosto do que vejo..."

#@ ... Era a frase que mais dizia para mim mesma quando me olhava no espelho. Não o dizia em voz alta. Calava-o. Guardava-o. Reprimia-o. Diz...