sexta-feira, 30 de novembro de 2018

"O Natal chegou ao Blogue, e veio para ficar!"

#@ Depois do recente passatempo de Natal, que teve centenas de participações (as quais agradeço novamente, em meu nome, e das marcas que participaram), que "trouxe o cheirinho natalício" um pouquinho mais cedo, faltava o blogue "vestir-se também a rigor" 😊.

Como sempre, contei com a ajuda única, original, profisisonal e super empreendedora, da minha amiga Catarina, criadora e cara (e cérebro 😋!) por detrás da Detalhes by Cat, marca que muito admiro, e que "está comigo", diariamente, nesta caminhada pela blogosfera ☺. Desde imagens de passatempos, a design do blogue, e até mesmo quadros e apontamentos de decoração de festas e do quarto da Mariana, ela está sempre presente (conheçam mais sobre o seu trabalho aqui).

Desta vez, surpreendeu-me com uma imagem cheia de espiríto de Natal, mas mantendo a identidade do blogue, e que tanto tem a ver comigo. Vai estar presente na página de fcebook do blogue e aqui a partir de amanhã, e assim se manterá nesta época festiva. Estão a ver em "primeira mão" 😊.

E ... as surpresas não acabam por aqui 😁! Estejam atentos ao Instagram do blogue; prometo que se vão surpreender nos próximos 24 dias 😉, e, quem sabe, até mesmo surpreenderem os vossos amigos e família, se partilharem. E... mais não posso dizer. Curiosos ;)?
Se ainda não nos seguem no instagram (shame on you 😱!) está na altura de o fazerem. Basta clicar aqui.

E, agora vamos lá à pergunta: que acham da "nova cara" do blogue? Gostam da imagem a condizer com quadra natalícia? "Venham daí" as vossas opiniões. São sempre bem vindas!

Até ao próximo post!

Nota: o Facebook mudou o algoritmo; vão ver mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde deixaram o vosso like. Querem saber quando há publicações nossas e estar sempre a par das novidades? Então na página de facebook do blogue, clicam onde diz “A Seguir” e selecionam "Ver Primeiro".
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@Mamã do @Bazar @#

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

"Testemunhos de Mães Reais: "A depressão bateu-me à porta, mas eu estava tão ocupada a cuidar dos meus filhos, que não a deixei entrar"

#@ São muitos os contatos que recebo através da página de facebook do blogue com testemunhos; desabafos; palavras de incentivo e de carinho; e partilha de experiências de quem nos segue. Algumas destas partilhas são verdadeiras histórias inspiradoras; testemunhos reais, que nos dão a conhecer a verdade nua e crua da vida de uma mãe, sem "pós de fada" ou arco-íris cor-de-rosa.

Tenho aprendido muito com estas histórias; motivam-me, incentivam-me verdadeiramente a ter vontade de ser mais e melhor. Por isso, decidi partilhá-las convosco, com a autorização de quem mas envia, para que saibam que não estão sozinhas, e para que tenham um pouco mais de inspiração nas vossas vidas (que às vezes faz tanta falta!)...

Assim nasceu este espaço: Testemunhos de Mães Reais, da autoria de Mães Reais, para Mães Reais. Perfeitamente Imperfeitas. Guerreiras. Cheias de amor para dar. E o vosso feedback tem sido tão bom 💜.

Depois do Testemunho da Mãe Real Andreia, que venceu o cancro, e da Mãe Real Tânia, mãe do princípe Gonçalo, do Mundo do Gonçalinho, partilho convosco a história de "Maria", vamos chamá-la assim, pois a sua autora pretende manter o anonimato. Leiam-na e inspirem-se. Pois garanto-vos que é uma prova de força e amor; de resiliência e fé, que tantas vezes nos faltam...

"Sou mãe de uma menina de 6 anos e um menino de 3 anos e meio.
Quando comecei a pensar em engravidar, numa eco de rotina, o médico disse-me que tinha o útero arquato (nunca tinha ouvido falar,mas segundo a explicação, é o utero com um formato fora do normal) e que iria ter dificuldades em engravidar. Como eu queria muito ser mãe, optei por parar a pílula, e ao fim de 1 mês estava grávida :).

A gravidez correu bem. Fiz minha vida normal, mas a minha alimentação não era a mais saudável. Andava sempre numa correria e acabava por comer "qualquer coisa" para me despachar. 
No entanto, pensava que ia ter apoio do marido e da familia e que ia ser "mimada" de todas as maneiras, mas isso não aconteceu; parecia que eu nem estava grávida...
Agarrei-me à bebé que trazia comigo e foi assim a minha gravidez: eu e a bebé que trazia na barriga. 

O meu marido nunca me acompanhou nas ecografias e no trabalho nunca pediu para me acompanhar, pois dizia que tinha medo de perder o emprego...  Mas, houve um dia que ele quis acompanhar-me; estava eu de 35 semanas - consulta atrasada, ele a entrar em stress porque tinha dito ao chefe que não ia demorar e estava a demorar...
Entretanto fui chamada e o médico fez uma pequena eco para ver o tamanho da Princesa e os batimentos. Mas, em vez de ir dizendo que estava tudo bem, disse "há aqui qualquer coisa que não está bem" e ia insistindo em ver os batimentos. Mandou-me fazer um CTG para ter a certeza e foi confirmado: a minha filha estava a ter um episodio de taquicardia fetal. Fiquei internada nesse dia para estar sob vigilância, já nem saí do hospital (imagine o meu marido que estava tão preocupado em não se atrasar e eu fico internada...).

Felizmente, os batimentos dela estabilizaram e no dia seguinte saí, mas tinha de fazer um CTG dia sim dia não até as 37 semanas, altura em que o meu médico achou melhor provocar o parto. Tomei a medicação, mas não me fez qualquer efeito... tomei metade às 9h, mais metade as 12h e nada. Eram 21h quando o médico chegou. Eu não fazia a dilatação, nada estava a ajudar, então o médico decidiu rebentar as águas. Passado mais um pouco, decidiram fazer cesariana, e quando eu olhei para o ecrã do CTG vi que os batimentos da minha filha estavam a ficar fraquinhos. Fui para o bloco e o meu marido entrou também. Nasceu a princesa com 46cm e 2,440kg.
Fez exames, tinha um sopro no coração (que ainda hoje tem, mas é uma coisa minima, segundo os médicos) e tinha uma dilatação nos rins (que entretanto teve alta, mas a nova pediatra quer voltar a fazer eco aos rins para ter a certeza que está tudo ok). Apareceu um hemoangioma no lábio superior. Uma mancha vermelha de sangue, que segundo os médicos, se ela caísse e se magoasse ali, iria rebentar e deitar tanto sangue que tinha que ser cosida. Começou a tomar uns medicamentos (que são para o coração, mas que ajudam a fazer desaparecer o angioma (ou hemoangioma)). Todas as semanas ia ao hospital com ela para lhe medirem a tensão (como os medicamentos eram para o coração, tinha que ser controlada). E apesar que não dava a dose que a médica aconselhou porque achei que era demasiado, felizmente o angioma desapareceu. Ninguém diz que ela teve alguma coisa no lábio.

Ajuda quando a menina nasceu? Não tive!! De ninguém!! Mais uma vez, nem marido, nem familia. Era eu sozinha a cuidar da minha filha, de dia, de noite, sempre... se a familia queria ver a menina, ainda era eu que tinha que pegar nela (com mesinhos) e tinha que a levar para a verem... porque nem visitas recebi. Mas a minha alegria era tanta, que eu nem olhava a isso. Eramos eu e ela.

Um dia, mais uma vez numa eco de rotina, fui diagnosticada com endometriose; ia ter dificuldades em engravidar. Como já referi, queria muito ser mãe, principalmente de dois e se fosse um casal era mesmo um sonho. Então, pensei "se, mais uma vez, poderei não conseguir ter filhos, porque andar a tomar pílula?" E, novamente, deixei de tomar. Mesmo sabendo que não tive apoio nem ajuda de ninguém da primeira gravidez, o meu desejo de ser mãe ultrapassava tudo. 

Três meses depois, descobri que estava grávida. Fiquei tão feliz. Mas claro que pensei "somos só os 3: eu, a mana e o bebé que vem a caminho,e tudo vai correr bem" . 
Desta vez ia ter o apoio de um ser tão pequenino mas que me dava tanto. Tinha ela 2 anos quando soube que estava grávida. Apoio? Desta vez o marido apoiou um pouco mais e já me acompanhou nas consultas e ecos, só se não pudesse mesmo. Restante família? Esqueçam!!!!! Ainda me chegaram a questionar se não seria melhor abortar devido a endometriose (isto é o que se chama falta de informação, e de interesse também e nem vou dizer o que penso realmente de comentarios destes).

A gravidez corria bem, (um rapazito, o meu sonho realizou-se: mãe de dois e um casal), mais uma vez eu fazia a minha vida normal, com a diferença que desta vez tinha uma pequenita que também precisava de mim. 
Numa eco, a médica diz que eu estava a ficar com pouco liquido e que o bebé tinha que nascer.
Liguei ao meu obstreta que me diz para eu ficar de repouso e beber muita água.
Repouso, era impossível. Quem cuidava da minha filha se eu estava sozinha em casa o dia todo e ninguém me ajudava?!

As 38 semanas e 2 dias, vou a uma consulta para ver se estava tudo bem.
Era outra obstreta porque o meu estava para fora. A fazer a eco, disse que eu estava sem liquido amniótico, chama um colega,  e dizem-me "o bebé tem de nascer hoje"... misto de emoções. Percebi que era grave, mas ia vê-lo mais cedo. Mas estava com muito receio.
Não tive tempo de ir a casa porque já nem saí do hospital. O meu marido teve que ir para casa com a menina (custou-me tanto não ir com ela, vê-la ir embora e eu ficar ali) e ir buscar as minhas coisas e do bebé.
Não me puderam provocar o parto, então ficou logo decidido que seria cesariana.
As 21:50h nasceu o meu rapaz, com 46cm e 2,150kg.
Como nasceu pequenino tal como a irmã, e estava com a glicemia baixa, deram logo suplemento.

A primeira noite no hospital correu tudo bem, mas a segunda não. Como tinha a glicemia baixa, para controlarem, estavam sempre a medir para ver como estava.
Até que há uma vez que uma enfermeira foi medir e a máquina deu 378 mais ou menos. Foi chamar um médico, que mediu novamente, e o valor continuava alto. Não sabiam o que era, não sabiam porque é que o meu menino estava com valores tão altos, e decidiram leva-lo para a neonatologia para ser observado. Isto durante a noite e eu sozinha. Tinha que ir a neonatologia de 2h em 2h para amamentar e dar o suplemento. E os valores da glicemia estavam sempre altos.

De manhã, já na troca de turnos, aparece uma médica que me diz "o seu filho vai ser transferido para a Estefânia porque aqui não temos condições para cuidar dele e nem para perceber o que ele tem e porquê".
Chegaram os médicos da ambulância, e levaram o meu menino. Chorei, chorei muito. Eu nem sequer pude ir porque a obstreta não me deixou porque eu tinha feito uma cesariana. O meu marido e o meu pai foram atrás da ambulância. A minha mãe tinha aparecido no hospital com a minha filha e eu pensei que com a minha filha ali me ia sentir um pouco melhor, com apoio da minha pequenita, mas quando o meu marido foi embora com o meu filho, a minha mãe pegou na minha filha e foi embora. Fiquei sozinha, sem companhia de ninguém. Ninguém ficou do meu lado para me apoiar. Fiquei a chorar que tinham levado o meu filho para outro hospital e eu nem o podia ver, porque, COM SORTE, só me davam alta no dia seguinte.

O meu marido esteve ao pé do menino e eu ia falando com ele, os valores continuavam altos e ninguém sabia dizer o porquê daquilo estar a acontecer, o porquê de ele ter valores tão altos de glicémia.
No dia seguinte a médica deu-me alta, porque disse que não me ia deixar mais tempo ali sem eu ir ver o meu filho e sem estar perto dele, mas que eu não podia abusar, não podia estar muito tempo no hospital (disse a médica...).
Eu estava tão impaciente, nervosa, ansiosa, eu só queria ver o meu filho.

Assim que saí do hospital fomos logo para a Estefânia. Chegando lá acima, à porta da UCIN, comecei a ficar tão nervosa. E quando cheguei perto do meu filho, comecei logo a chorar. Ele estava a soro. Só quem passa por isto sabe o que é. Não só pelos nossos, mas por todos aqueles bebés que ali estão, acabados de nascer, entubados, ligados a máquinas, todos aqueles apitos das maquinas todas que ali estão. Quase que nem podemos tocar no nosso bebé, que começa logo qualquer coisa a apitar. Chorei tanto. Queria agarrá-lo, mas de inicio só podia pôr as mãos na encubadora e tocar-lhe. Depois acabaram por me deixar pegar nele.

Foram 45 dias ali. Foram 45 dias dificeis. A minha filha esteve em casa dos meus pais 3 dias, ao fim de 3 dias disseram para o meu marido ficar em casa com a menina. Eu com uma semana de cesariana ia a conduzir, sozinha até a Estefânia para estar com o meu filho, para o ver. Todos os dias ia da Margem sul para Lisboa para o ver, e a minha filha ficava em casa a chorar por mim. Não é facil de nenhuma forma, mas quando se tem mais que um filho, nestas situações é complicado porque parece que nos temos que nos cortar ao meio e metade fica com um e a outra metade com o outro, ainda por cima a minha filha não estava habituada a estar com outras pessoas sem ser comigo, nem mesmo com o pai.
Ela só tinha visto o mano no dia a seguir a ele ter nascido, só o voltou a ver semanas depois.

De início as glicémias continuavam extremamente altas. Mas houve uma altura que começaram a baixar demasiado. Chegava a ter 480 de glicémia, mas também chegou a ter 22. Quando tinha alto, davam insulina de acção rapida para fazer efeito mais rápido, quando tinha baixo, davam glicose para subir... e andou nisto dias. Todos os dias era picado de 3h em 3h para verem os valores. Tinha os pezinhos todos picados, todos "furados". Houve uma vez que uma enfermeira foi pica-lo para medir, e o sangue não saía, entao ela apertou o pé para ver se o sangue saía, e começou a sair sangue, não só por onde ela tinha picado, mas por varios "buracos". Chorei tanto.

Ia super cedo para Lisboa, saía com a minha filha ainda a dormir, para ir dar o banhinho a ele, porque era logo de manhã que as enfermeiras lhe davam o banho e eu queria aproveitar esses momentos. Apesar de não ser no conforto de casa, eu queria aproveitar.
Tive dias que tinha que estar lá antes das 9h e ficar até as 21h porque comecei a aprender a injectar a insulina (a de caneta (que ele já tinha uma com bonecos) e a de acção rapida (seringa)).
Ao fim de algumas semanas, como não havia meio de estabilizar, a endocronologista que o estava a seguir, disse que lhe iam pôr a bomba de insulina, que já tinham a bomba para ele. Não sabia ao certo o que era, então fui pesquisar. Quando vi o que era pensei "o meu filho com bomba?Não pode ser." Chegaram a ir mostrar-me uma menina que tinha um ano e que tinha uma bomba, chorei tanto quando vi a menina com a bomba e comecei a imaginar o meu filho com bomba de insulina.

Durante este tempo que ele lá esteve rezei muito. Quando faziam as trocas de turnos, ia muito a capela da Estefânia. Pedia muito que ele saísse bem dali, de preferência que saisse sem a bomba.
A endocronologista começou a dizer-me que ele com diabetes e com a bomba, que não podia ter uma vida normal de uma criança. Não ia poder fazer certos desportos, tinha que evitar as festas por causa dos doces... comecei logo a imaginar, e a fazer planos do que iria ser a nossa vida dali para a frente...

As enfermeiras costumavam mete-lo num carrinho e eu ia "passear" com ele nos corredores do hospital. O primeiro mês e meio do meu filho foi no hospital. Os seus primeiros passeios de carrinho, foram nos corredores do hospital... mas sabia tão bem, sair dali, daquele barulho das máquinas, "passear" com ele. Entretanto meteram-no num berço porque já não precisava de estar numa encubadora, o que era óptimo, porque podia estar sempre a pegar nele.

Depois de 40 dias, os valores começaram a estabilizar. Os medicos achavam estranho. Deram 48h e se ele continuasse com valores normais iriam dar alta. Eu não queria acreditar. Ao fim de 40 dias sem, praticamente comer, e depois de ouvir isto, até fui almoçar. Sentia-me feliz, mas com receio. Ao 41° dia a endocronologista diz que era melhor esperar mais uns dias. Fiquei logo com receio que tivesse voltado tudo ao mesmo, mas não, ele continuou estável, sem insulina, com valores normais de glicémia.

Ao 44° dia a medica diz que no dia seguinte podiamos levar as coisinhas dele que ele ia ter alta, mas que primeiro tinhamos que fazer umas analises (eu, o meu marido e o pequenito) e ir a uma consulta de genética para se estudar e tentar perceber o que tinha acontecido.

Ao 45° dia, o meu filho teve alta. Saiu bem, sem bomba de insulina, sem canetas de insulina, com valores normais de glicémia. Apenas trouxe a maquina para lhe continuar a medir e umas seringas e insulina de acção rápida, para o caso de ele ter algum valor alto de repente. Mas sempre com a indicação, que ele teria logo que ir as urgências.
Quando saí da UCIN com o meu filho no ovinho, e aquela porta se fechou... nem sei explicar. Foi uma sensação que não sei mesmo explicar, não consigo explicar. Chorei, mais uma vez chorei muito, mas desta vez de alegria, uma imensa alegria.

Continuou a ser picado em casa, por mim, mas sempre se manteve tudo normal. Depois de um ano, numa consulta de endocronologia, a médica diz "por algum motivo, que não sabemos qual, apareceu e desapareceu. Não acho que continue a ser necessario ele ser seguido, pois tudo tem estado normal e continua a estar. Não precisa de o continuar a picar. Vou dar alta". Pensei "as minhas preces foram ouvidas". Sou muito grata. Eu já era católica, não praticante, mas acredito que a força com que pedi que ajudassem o meu filho foi ouvida. Acredito que sim.

Segundo o resultado das análises para o estudo de genética, a médica explicou que o que poderá ter acontecido foi que eu tinha um "interruptor" que se desligou quando engravidei.
Ele ainda foi seguido na genetica até aos 2 anos, mas também teve alta.

Se, depois de tudo isto tive ajuda?? Claro que não. Apoio? Muito pouco. A família e o marido até se "lembraram" de se chatearem todos nessa altura. Não era nada facil, não foi nada fácil. Mas querem saber? As mães realmente têm uma força inexplicável. Nem eu sabia como me andava a aguentar...

Ouvia as pessoas dizerem-me "vais ter uma depressão com tudo isto", mas felizmente não tive. Alguém precisava de mim e eram (e são) os meus dois filhos. Se a depressão me bateu a porta? Talvez, mas se calhar, estava tão ocupada com os meus filhos que nem a ouvi bater e por isso nem lhe abri a porta.

Hoje são umas melgas comigo, os dois. Não querem mais ninguém. Se a culpa é minha? Não, apenas tive (e ainda tenho) que fazer papel de mãe, pai, avó, avô...
Hoje, os dois têm um pequeno sopro; os dois tem dilatação nos rins (mas nada de mais, segundo os médicos, apenas vigilância por precaução)... 
Parece que a minha "forma para bolos" (como uma médica me disse) foi igualzinha para os dois. Até os dois usam óculos e têm estigmatismo.

São inseparáveis. Adoram-se. Também têm as suas picardias, mas é mais o tempo de amor, do que de ódio.
Ela é tranquila, ele não pára um segundo, só quando está a dormir. São a minha vida, a minha razão de viver.

Obrigada a Mamã do Bazar por me ter permitido partilhar o meu testemunho.
Obrigada por o lerem.
A todas as mães que passam por situações complicadas, pensem nos vossos filhos e no quanto eles precisam de vocês. São eles que nos dão a força para continuar em frente.
Se há dias dificeis? Há!!! Mas eu não trocava por nada neste mundo."

Texto anónimo.

Caso queiram dar a conhecer o vosso testemunho, sintam-se à vontade para me contatar via e-mail: bloguedamamdobazar@gmail.com ou através de mensagem privada na página de facebook do blogue. Caso entendam manter o anonimato, o mesmo será respeitado. 

Lembrem-se sempre: "não tenham medo de partilhar a vossa história, pois não sabem quem poderão estar a ajudar/inspirar".

Até ao próximo Testemunho.

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terça-feira, 27 de novembro de 2018

"E quando tens pés gémeos, mas de diferentes tamanhos?"

#@ Calma, "não se assustem" 😊; nop, não tenho dois pés de tamanhos diferentes, nada disso. Quando falo em "pés gémeos", refiro-me ao "matchi matchi", que os meus pés e os da Mariana adoram fazer, quando andam "a dar o ar de sua graça" pela rua.
Ui, bem sei que haverá já quem "roa as unhas e arranque os cabelos" por não conseguir sequer tolerar mães e pais a fazer pendant com os filhos, ou irmãos a "combinar" (essas "senhoras" que me perdoem (not!)), mas cá por casa adoramos roupas, calçado e acessórios a condizer, e enquanto assim se mantiver, iremos estar em modo "matchi matchi" muitas vezes 😍.

Mas, voltando aos "pés gémeos", eu e a Mariana estamos encantadas com os modelos Tokyo, que os nossos pés receberam de presente da Camport, e que vieram mesmo a calhar para dar mais conforto e estilo a esta época "das folhas no chão", e que já estão à venda nas lojas desde o início deste mês.
Ora vejam só:
O que mais gosto, além do conforto e estabilidade, é da versatilidade - combina com diferentes looks e estilos, mesmo à minha medida:
A Mariana, por sua vez, adora andar a condizer com a mãe:
O modelo Tokyo de senhora, contempla uma mistura de pele com material stretch, que se ajusta ao pé, não provocando qualquer pressão, e é respirável. A palmilha interior é também em pele, e amovível.
A sola utiliza o sistema de injeção direta em PU (poliuretano), que nos dá conforto, flexibilidade e qualidade no andar, pois absorve naturalmente os impactos no solo; e forma, igualmente, uma selagem natural contra a entrada de água, sendo também anti-estáticas.

O modelo de criança, tem sola de borracha, cosida ao corte superior; é fácil de calçar, e super confortável para as brincadeiras da princesa irrequieta 😅!
Para quem não sabe, a Camport é uma marca 100% portuguesa, e tem as suas origens no Norte do país. É a marca nacional que mais sapatos vende em Portugal, e está no mercado há mais de 60 anos. Atualmente dispõe de linha Camport Men, Linha Camport Woman e a Camport Kids. Conheçam-nas aqui.
E, como gosto de partilhar convosco tudo o que adoramos e admiramos, desta vez não será excecção :).  Juntamente com a Camport, colocamos ao vosso dispôr um código de 15% de desconto, que podem usar até 31-12-2018, para compras na loja online da marca.
Quando estiverem a finalizar a encomenda, basta colocar o seguinte código: MAMA_DO_BAZARGaranto que os vossos pés vão adorar ;). Boas compras :)!

Até ao próximo post!

* Post escrito em parceria com a Camport.

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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

"Ser mãe ensinou-me a olhar para as mães de outra maneira..."

#@ Sim é verdade; antes de ser mãe era muito rápida a julgar os outros pais e mães; as outras crianças; os comportamentos e birras; as decisões e prioridades. aliás, era "uma daquelas" que achava que as birras em público e os comportamentos "menos bonitos", digamos assim, eram culpa dos pais, que não estavam 

Ai, como não podia estar mais enganada... Hoje em dia tenho "uma Mariana" cá em casa, que me coloca a mim no centro das atenções, como que a dizer-me: "toma lá para aprenderes". O Karma é mesmo tramado 😋... 

A realidade é que, depois de ser mãe, muito mudou... O "radar de mãe", digamos assim, uma vez ligado, mostra coisas antes de termos filhos não conseguíamos (ou queríamos) ver...
Além de já ter mordido a língua um milhão de vezes (e acredito que ainda hei-de morder muito mais!), aprendi, sem dúvida, a ser mais compreensiva, tolerante, a julgar menos e entender mais, tornei-me muito mais amiga do "próximo", mais solidária, o meu coração ficou "melhor", maior, mais sorridente. Há quem lhe chame "coração mole", eu prefiro coração arco íris, sempre cheio de cores, mesmo quando o cinzento e a chuva "vêm" tapar o sol 😊...

Passei a dar mais valor aos detalhes: um sorriso da Mariana, uma conquista (como andar, falar, comer sozinha, um abraço forte); a poucas (mas boas!) horas de sono (já que dormir não é tão fácil assim :P!); e à importância da "vivacidade" da minha filha (significa que está bem, saudável e cheia de saúde, pois, quando "pára", normalmente é porque está doente ou a "chocar alguma").

Percebi que nunca mais terei uma noite de sono tranquila, e não só quando a Mariana era recém nascida, mas para todo o sempre: ver se está tapada; se tirou as meias; porque tossiu; porque chamou; porque teve um sonho mau; ou só para ver se está bem simplesmente (e contemplar a "minha cria" enquanto dorme). 

Tornou-se também impossível não "me derreter" sempre que vejo uma criança... Estão a ver "aquelas pessoas" que se "babam" a olhar para bebés? Sim, eu sou uma delas. Não resisto. Os pais que me desculpem. Não, não toco nem "meto conversa" porque sei que há pais que não gostam, mas olhar e sorrir, desculpem, não consigo evitar 😋!

Mas, acima de tudo, aprendi a olhar as mães de outra maneira. Aprendi a "ler nas entrelinhas", e a respeitar a capacidade de resistência, superação, dedicação e entrega de cada mãe. Da sua maneira. Ao seu ritmo. Ao longo do seu caminho. Que ninguém deve julgar.
Porque ser mãe é sabermo-nos doar. Todos os dias. Para o resto da nossa vida. E doarmo-nos não é tarefa fácil... Pode ser muito exaustivo e cansativo, às vezes solitário e assustador... Mas não há nada como ter o privilégio de dar vida, ver "essa vida" crescer e acompanhar "essa vida" pela vida fora. São os nossos filhos quem nos dá força para nos tornarmos pessoas melhores.

Mais alguém mudou a sua forma de ver a vida (e as mães e os pais) depois da maternidade? Quais as coisas que diziam que jamais iriam acontecer e que depois, "pumba", aconteceram?

Temos encontro marcado no próximo post ☺!

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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

"Já é Natal na casa dos Almeida Fernandes!"

#@ Muito se diz (e bem!) que é Natal todos os dias, se assim o quisermos; mas cá em casa, só começa a "cheirar" a Natal quando a árvore está montada. Apesar de já ter algumas decorações de "espalhadas e a dar cor" à casa, e que tenho vindo a partilhar convosco na página de facebook do blogue, só este fim-de-semana, "metemos mãos à obra" e demos vida à nossa árvore.
Na verdade, a Mariana já pedia há uns tempos (quase um mês - "culpa" das lojas que cada vez começam a "decorar-se" de Natal mais cedo), mas, por falta de tempo, fui adiando.

Pela nossa tradição, todos os anos compramos enfeites novos, que vamos adicionando. À semelhança do que aconteceu no ano passado, foi a Mariana quem escolheu as novas decorações: sininhos dourados, foram os "contemplados".
Como a árvore é muito grande, há sempre espaço para decorações, por isso não me importo (e adoro) "este nosso momento" de compra de mais miminhos colocar :).

Como partilhei em 2017, há decorações que têm um significado especial: a estrela no topo da árvore foi comprada no ano em que passamos o primeiro natal casados (2010); a botinha de Natal (de Criações by Marina Alves) foi feita no ano em que descobri que estava grávida (2013);o anjinho no ano em que a princesa nasceu (2014); e, este ano, contamos com a presença especial das 3 estrelinhas da Only Crafts, que representam cada um de nós, e que dão um toque muito especial <3.
Gosto das árvores tradicionais - verde (cor da esperança), e em Viseu tínhamos sempre um pinheiro e musgo, o que tornava tudo mais "real"; "mais bonito"; mas sempre tive uma paixão pelas brancas - cor da paz (de ressalvar que a Mariana pediu uma cor de laranja, a sua cor preferida, diz ela - deixo a dica para futuras cores de árvores :P).
E "aqui" está a nossa árvore, que já mostrei na página de facebook do blogue, há uns dias, e também algumas das decorações espalhadas pela casa (deixo link das marcas autoras, nas legendas das fotografias, caso queiram saber onde adquirir, se tiverem interesse):
Anjinhos by Only Crafts
Caça sonhos by Felizes&Capazes
Coruja (dos nossos enfeites de Natal preferidos de sempre!) by Lindart
Corações de Maria (temos três, cada um com a inicial do nosso nome) by Believe Maria Marques - passem na pagina e conheçam a história da Maria <3
As decorações mais especiais de sempre; as nossas estrelinhas, by Only Crafts
Quem já fez fez a árvore de natal e as decorações? Há alguma tradição que queiram partilhar? Têm fotos para mostrar? Já sabem que adoro as vossas partilhas e opiniões; "sou toda ouvidos e olhos".

Temos encontro marcado no próximo post 😊!

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@Mamã do @Bazar @#

domingo, 18 de novembro de 2018

"Tráfico ilegal de seres humanos: a Carga podias ser tu!"

#@ Não, não se assustem com o título. É um pouco sensacionalista, mas de propósito. A ideia é mesmo captar a vossa atenção; o vosso interesse; a vossa vontade de saber mais e partilhar com familiares, amigos e conhecidos, a sugestão e dica que vos vou deixar.

Normalmente, os assuntos que abordo no blogue; os textos que escrevo, são na sua maioria sobre a viagem aluciante da maternidade, as nossas rotinas familiares, os nossos gostos e preferências, e, alguns aspetos de "ser mulher". Mas, desta vez, quero falar dum tema que nada tem de feliz ou cor-de-rosa, mas que nos toca a todos (homens e mulheres, dos 0 aos 99 anos), e que afeta milhões de pessoas em todo o mundo: o tráfico de seres humanos

Não, felizmente não falo por experiência própria, nem conheço diretamente ninguém que tenha passado por isso; na verdade, quero deixar-vos uma sugestão relacionada com o tema, pois denuncia a realidade que vivemos (sem que tenhamos consciência disso), e da qual milhões de pessoas, diariamente, mundialmente, "são alvo"; aliando, ao mesmo tempo, empreendedorismo e ADN português, que tanto admiro e gosto de dar a conhecer.

Curiosos? Falo-vos do filme "Carga", que estreou no cinema no passado dia 08 de Novembro, realizado por Bruno Gascon, e de produção nacional (talento 100% português, portanto).
A longa metragem retrata a história de Viktoriya, uma jovem russa apanhada numa rede de tráfico ilegal, que apenas tem uma hipótese: lutar para sobreviver; e de António, um velho camionista, interpretado por Vítor Norte.
Os seus caminhos cruzam-se quando António é contratado para fazer o transporte de um grupo de imigrantes ilegais. Mas o que ele não sabe, é que, ao aceitar aquele trabalho, acabou por, involuntariamente, entrar num perigoso esquema de tráfico de seres humanos...
O filme conta com a participação de Michalina Olszanska, considerada uma das mais talentosas atrizes da sua geração na Polónia, e com nomes consagrados como Sara Sampaio, Vítor Norte, Rita Blanco, Miguel Borges, Ana Cristina Oliveira, Dmitry Bogomolov e Duarte Grilo.
Convido-vos a verem e julgarem por vocês mesmos, mas não posso deixar de dizer que este é um filme em que as mulheres são, simultaneamente, vítimas e heroínas; e que as destaca como lutadoras, detentoras de uma coragem e força sem fim, dando-nos a conhecer a horrível verdade do tráfico humano, sem censura ou tabu.
Em exibição num cinema perto de nós:

Castello Lopes - Guimarães Shopping
Castello Lopes - Santarém
Castello Lopes Fórum Barreiro
Castello Lopes Fórum Sintra
Cinema City Alegro Alfragide
Cinema City Alegro Setúbal
Cinema City Beloura
Cinema City Campo Pequeno
Cinema City Leiria
Cineplace AlgarveShopping
Cineplace Braga
Cineplace Caldas da Rainha
Cineplace Guarda
Cineplace Leiria Shopping
Cineplace Loures Shopping
Cineplace Madeira Shopping
Cineplace Mira Maia Shopping
Cineplace Parque Atlântico (Açores)
Cineplace Portimão
Cineplace RioSul Shopping (Seixal)
Cineplace São João da Madeira
Cineplace Serra Shopping (Covilhã)
Cineplace Viana do Castelo
O Cinema da Villa - Cascais
UCI Cinemas - Arrábida
UCI Cinemas - El Corte Ingles

Já alguém viu o filme? Qual a vossa opinião? "Sou toda ouvidos" ☺!

Até ao próximo post!

*Os meus mais sinceros parabéns ao realizador Bruno Gascon, que tive o prazer de conhecer nos tempos de liceu. 

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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

"Depois de teres sido mãe ficaste tão desleixada!"

#@ Que "frase" tão bonita de se ouvir, não acham? Sobretudo, depois de um dia de trabalho cansativo, em que acordaste cedo, foste trabalhar, saíste a correr para ir buscar a filha, passaste em casa a arrumar meia dúzia de coisas, vais buscar a filha ao transporte da escola, dás banho e preparas o jantar, jantam enquanto planeias a rotina do dia seguinte, e consegues, finalmente, sentar um pouco por volta das 20h45, a "vegetar" aqueles quinze minutos, porque o teu marido só deve chegar por volta das 21h....

Sim, eu li essa frase. Euzinha. Sónia Almeida. No meu smartphone. Ninguém me contou; ninguém partilhou; não foi na novela, nem num programa de rádio; nem na revista ou no jornal. Fui eu que recebi; enviada para mim; dirigida a mim; para mim; sem "dó nem piedade"; sem estar à espera...

E o porquê desse comentário? Porque disse que não sabia quando iria ter disponibilidade para combinar um jantar. A resposta não se fez tardar: "desde que foste mãe estás um pouco desleixada. Secalhar tens de te organizar melhor... " Tive de me controlar para não ligar de volta e dizer aquilo que me apetecia, aos gritos, refira-se... Acho, verdadeiramente, que as pessoas não entendem a falta de tempo e disponibilidade; que não conseguem perceber que não é má vontade ou desconsideração por elas. Simplesmente não tenho tempo; não consigo chegar a todo o lado...

Pois é, "shame on me", por não conseguir marcar presença, em algo tão simples como um jantar... "Desculpem lá" por trabalhar em horários trocados aos do marido durante a semana; passar 12 horas fora de casa de segunda a sexta-feira; por não ter pais e sogros por perto para poderem ajudar; por querer aproveitar os fins de semana de quinze em quinze dias em que estamos os três, e fazer coisas em família; por não ter onde deixar a Mariana para ir a "estes jantares"; e por não a poder levar comigo porque é "ladies night"... Yep, desculpem lá por isso.

Há muitas coisas que envolvem ser mãe. Não é só o nascimento de um filho. É também o nascimento de uma mãe; de uma nova mulher; de um novo "eu". E temos de nos adaptar... Ás vezes, demoramos a perceber que deixamos de ser apenas uma pessoa; passamos a ter o coração fora do corpo, e temos a sensação de nos "perdermos"  um pouco... De perder a identididade...
Por isso, sinceramente, este tipo de comentário, chateia, irrita, chega a "dar raiva" mesmo. Mais compreensão, sim?...

E hoje é só isto. Desculpem o texto "curto, grosso e zangado", mas tinha de desabafar. Porque há coisas que, sinceramente, me tiram mesmo do sério. Alguém se quer juntar a mim e desabafar? Sintam-se à vontade.

Até ao próximo desabafo!

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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

"Refeições em Família III: requinte, alegria e boa mesa é no Rodízio do Gelo"

#@ Sejam bem vindos ao terceiro texto do nosso cantinho "Refeições em Família", no qual vos dou a conhecer um pouco mais dos nossos lugares preferidos para pequenos-almoços, brunchs, almoços, jantares, lanches, ceias, snacks em família (seja a dois, três ou vinte)!
Desta vez houve uma demora na nossa sugestão, porque em tempo de férias, "afastei-me" um pouco, para me dedicar a "outros voos" 💗.

A dica de hoje recaí no recém inaugurado Rodízio do Gelo (depois de fechado para obras, sendo que a data de abertura original foi em 2008), localizado no conhecido e super popular Palácio do Gelo, espaço comercial em Viseu, que se destaca pela sua arquitetura moderna, luz natural e decoração de requinte, além do famoso Bar do Gelo e pista do gelo.

O restaurante reabriu ao público no passado mês de Julho, e tem capacidade para 120 pessoas, sendo que a ementa é composta, essencialmente, por carnes grelhadas e buffet de saladas. Na nossa visita, notamos que o espaço estava repleto de famílias, mas também por pessoas de negócios, num ambiente tranquilo, com vista panorâmica de longo alcance para as serras da Estrela e do Caramulo, bem como toda a paisagem envolvente da região.

O preço médio é de 15-20 euros por refeição, sendo que os pratos mais apreciados são o Rodízio à Brasileira, o Frango da Guia e o bife de alcatra. Para quem prefere pratos de peixe, a sugestão recaí no bacalhau grelhado ou na espetada de filet mignon.

Nós optamos por almoço de domingo a três, seguido de passeio no palácio (aproveitei para algumas "comprinhas" 😜!) e, para finalizar, um gelado, sentados na esplanada do Rossio da cidade. Assim um programa "top", como diria uma amiga minha, que muito gosto.

Deixo-vos as fotos das nossas escolhas, bem como algumas do Rodízio do Gelo, para que vejam mais um bocadinho deste espaço:
 
Onde andam os seguidores de Viseu? Quem já experimentou? Qual a vossa opinião? Nós recomendamos; gostamos muito do ambiente, pessoas e da refeição. Seja em passeio, almoço de domingo, comemoração de ocasiões especiais ou em trabalho, recomendamos ☺. E deixo a dica: o melhor é mesmo reservar, pois está sempre cheio 😊.
Que vos parece a sugestão 😉? Curiosos para conhecer? "Contem-me" tudo; "sou toda ouvidos"!

Até à próxima "refeição" 😁!

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domingo, 11 de novembro de 2018

"Quando chegas ao limite, tens de te afastar"

#@ Acho que, a dada altura, acontece a todos os pais e mães do mundo: o chegar ao limite; o sentir-se cansado e sem energia; com a impaciência no auge; e a tolerância no minímo. E nessa altura, o melhor a fazer é, sem sombras de dúvida, afastarmo-nos...

O "incidente", vamos chamar-lhe assim, aconteceu esta semana: depois de alguns dias a dormir mal e acordar cedo; de horas a fio a trabalhar, em frente ao computador; e de refeições comidas a correr, porque o tempo não chega para tudo, estava exausta. Completamente exausta. 

Ora, após o jantar, e depois de termos estado a brincar (e com o pai a fazer noite), chamei a Mariana para ir lavar os dentes e vestir o pijama. Chamei uma, chamei duas, chamei três vezes, enquanto a esperava na casa-de-banho, e nada; a senhora minha filha, resolveu ignorar totalmente a mãe...
Quando dei por mim, já estava: 
"M-A-R-I-A-N-A anda cá imediatamente! Não gozes comigo!", gritei eu, a plenos pulmões, de olhos esbugalhados, completamente fora de mim, libertando a frustração e cansaço acumulados.

Não demorou nem dois segundos, a ter junto a mim, "uma Mariana" chorosa, supreendida, magoada e estupefata, perante a minha reação. Foi para o quarto, sem dizer palavra alguma, despiu a roupa sozinha, vestiu o pijama e veio até á casa-de-banho fazer chichi e lavar os dentes.

Quando estávamos a ir para o quarto dela, para ler a história e aconchegar, diz-me: 
"Mamã, estou muito triste. Tu gritaste comigo. E eu não fiz nada de mal mamã. Não vim logo porque estava a arrumar os brinquedos para tu ficares feliz, porque eu vejo que tens essa cara triste e cansada, e eu só queria ajudar. Não foste nada minha amiga, não...", e deitou a cabeça na almofada.
Se já me sentia mal com a minha reação, fiquei ainda a sentir-me pior 😓. Tinha o coração do tamanho de uma migalha...

Abracei-a bem forte e demos muitos beijinhos e abraços antes de apagar a luz para ela dormir. Escusado será dizer que, depois de me deitar, no escuro, adormeci a chorar, a sentir-me uma péssima mãe, e um mau exemplo para a minha filha. Não devia ter perdido a calma. Não podia. Tentei convencer-me que sou real, imperfeita, humana, e que todos erramos,...
Mas, o sentimento de culpa, ai esse, carrego-o no coração como um punhal espetado, bem lá no fundo...

Se mais alguma vez "chegar a este ponto de ebuliação", digamos assim, prometi a mim mesma, que vou à janela; conto até dez (ou cem ou mil); respiro fundo, e só quando me sentir "minimamente restabelecida", volto para junto da Mariana.

Já vos aconteceu algo do género? Como se sentiram depois? Não me julguem; sou apenas uma mãe a desabafar. E as mães reais não são perfeitas; são tão apenas mães, a dar o melhor de si, sem pós de fada ou arco-irís mágicos...
Quem se quer juntar a mim e desabafar? Os vossos testemunhos são bem vindos, e eu, "sou toda ouvidos". Hoje e sempre.

Conto convosco no próximo post.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

"Testemunhos de Mães Reais: "Não existe um manual que nos prepare para ter um filho com uma mutação genética rara. São os nossos instintos e o nosso amor que nos guiam"

#@ São muitos os contatos que recebo através da página de facebook do blogue com testemunhos; desabafos; palavras de incentivo e de carinho; e partilha de experiências de quem nos segue. Algumas destas partilhas são verdadeiras histórias inspiradoras; testemunhos reais, que nos dão a conhecer a verdade nua e crua da vida de uma mãe, sem "pós de fada" ou arco-íris cor-de-rosa. 

Tenho aprendido muito com estas histórias; motivam-me, incentivam-me verdadeiramente a ter vontade de ser mais e melhor. Por isso, decidi partilhá-las convosco, com a autorização de quem mas envia, para que saibam que não estão sozinhas, e para que tenham um pouco mais de inspiração nas vossas vidas (que às vezes faz tanta falta!)...
Assim nasce este novo espaço: Testemunhos de Mães Reais, da autoria de Mães Reais, para Mães Reais. Perfeitamente Imperfeitas. Guerreiras. Cheias de amor para dar.

Depois do Testemunho da Mãe Real Andreia, que venceu o cancro, partilho convosco o segundo Testemunho, o da Mãe Real Tânia, que luta todos os dias para dar o melhor de si, ao que tem de melhor - o Gonçalo. Conheçam um pouco mais do Mundo do Gonçalinho, um princípe guerreiro, que vos vai inspirar a todos 💖.

"Nada nos prepara para um filho com problemas de saúde. Para um filho com uma mutação genética rara não existe um manual - os nossos instintos acabam por nos guiar.

A nossa história começou no dia 1 de Julho de 2017. Lembro-me bem desse dia: era sábado, estava sol, calor agradável, eu tinha tido imensas contrações nos dias anteriores e, como tal, estava cansada. Tinha já levado as injecções para a maturação dos pulmões porque o Gonçalinho já tinha ameaçado nascer. Fomos ter com a minha obstetra, e quando lá cheguei já tinha 4cm de dilatação. Depois de um parto complicado, acabamos por ter de ir para uma cesariana de emergência. Menos de 24h depois de ter nascido, o Gonçalo foi internado na NEO, na incubadora, devido a uma serie de problemas. Só tivemos alta 1 semana depois. Era um bebé muito "molinho" (depois vim a aprender que isso era ser hipotónico). Não passei mais de 1h sem chorar nessa semana. Eu, que não sou pessoa de chorar...

Durante o primeiro mês de vida fez diversos exames para determinar o porquê de estar assim. Perdi a conta à quantidade de vezes que foi picado ou analisado por máquinas. Não se chegou a nenhuma conclusão. Em perspectiva, aquele primeiro mês não foi nada. Agora com 16 meses temos um dossier enorme só para exames, análises e relatórios. Ainda com 1 mês foi encaminhado para fisiatria e pouco depois começou a fazer fisioterapia. Sim, um bebé de um mês a fazer fisioterapia. Nesta altura estavamos completamente em negação. Foram-nos prescritas 15 sessões e nós pensávamos "são só 15 e depois fica bem". Posso-vos dizer que ainda faz fisioterapia diariamente. 

Aos 3 meses começou a ser seguido em genética e começaram-se a juntar mais especialidades médicas aos poucos. Começaram-se a fazer exames mais a fundo. A mudança na nossa atitude de negação chegou por volta dos 4/5 meses quando uma médica nos disse que tinhamos de chamar as coisas pelos nomes: o nosso filho tinha uma deficiência motora. Nessa altura já sabiamos que ele era hipotónico e que tinha hipermobilidade, entre outros problemas. Entretanto descobrimos que o Gonçalo fazia anafilaxia ao leite, ao que se juntou o ovo e a soja. Ver um filho fazer um choque anafilático é uma coisa que doi na alma. Vê-lo fazer reacção porque apenas tocou num alergeno ou o inalou é revoltante.

Aos poucos juntaram-se a terapia ocupacional e a terapia da fala. A primeira fractura visível veio aos 9 meses (agora, em retrospectiva, suspeita-se que já tivesse feito outra no nascimento), já nós tínhamos feito o WES, um dos exames mais minuciosos a nível de genética, mas ainda não tinhamos recebido o resultado. 

O diagnóstico oficial veio poucos dias antes do Gonçalo fazer 1 ano: uma mutação genética rara num gene ligado ao colagénio (só existem mais 2 casos, para além do Gonçalo, registados no mundo). Esta mutação provoca uma sobreposição de dois sindromes: Osteogenese Imperfeita e Sindrome de Ehlers-Danlos. Pouco depois fez nova fractura, aos 13 meses.

Esta mutação faz com o Gonçalo tenha fracturas muito facilmente. A última fractura aconteceu porque ele se desequilibrou quando estava sentado e caiu para trás. Não bateu em nenhum lado, nem sequer caiu no chão (nós apanhamos o Gonçalo antes disso) mas foi o suficiente. Faz também com ele seja hipotónico e hipermóvel, ou seja, os musculos não têm tensão (imaginem dois esparguetes cozidos a tentar caminhar) e as articulações saem do sitio muito facilmente (o que provoca luxuações e entorses frequentes). Tudo o que necessite colagénio está afectado - respiração, deglutição, desenvolvimento motor, olhos, vasos sanguineos, orgãos, ligamentos, etc, etc, etc... A lista é enorme, porque o colagénio está em praticamente tudo.

Neste momento, com 16 meses, o Gonçalinho tem hipotonia, hipermobilidade, fragilidade óssea, alergias severas (anafilaxia), apneias de sono e dificuldades sensoriais (deglutição). Faz fisioterapia todos os dias, faz terapia ocupacional 3x por semana e terapia da fala 1x por semana. Faz diversos exames e consultas por mês, sendo seguido por 15 especialidades. O nosso dia a dia é passado em hospitais e clinicas. 

O que o nosso bebé tem, não tem cura. Batalhamos todos os dias para que tenha uma vida o mais normal possível mas terá sempre limitações. Coisas que os bebés da idade dele fazem a nível motor sem esforço, para ele é uma tarefa monumental. Tem dores ósseas e musculares constantes. Nós temos de estar constantemente ao lado dele, porque o risco de fracturas é enorme. Tudo o que come tem de ser vigiado. No entanto, cognitivamente é um bebé tipico e está sempre bem disposto, sempre a sorrir, sempre pronto para brincar e aprender. Tem uma força imensa.
É essa força que nos permite a nós também continuar, com optimismo. 

Durante esta batalha apercebi-me que ainda existe muita falta de apoios para crianças com deficiências e para os respectivos pais/cuidadores. Apoio psicológico não existe, apoios monetários estão pouco divulgados (e os que existem muitas vezes não chegam sequer para 1 semana de tratamentos) e falta muita informação sobre o que é ter uma deficiência, como proceder, como é o dia-a-dia. Passei muitas horas a pesquisar sobre os problemas do Gonçalo e de outros meninos, ao ponto de já me terem perguntado mais do que uma vez em consultas se era médica. Decidi divulgar esse conhecimento para ajudar outros pais em situações semelhantes na página do Mundo do Gonçalinho (www.facebook.com/mundogoncalinho). 

No meio disto tudo, o importante é a felicidade do Gonçalo, e sem dúvida que ele é um bebé feliz. Tudo o resto virá por acréscimo. "

Texto da autoria de Tânia Vargas.

Caso queiram partilhar a vossa história, sintam-se à vontade para me contatar via e-mail: bloguedamamdobazar@gmail.com ou através de mensagem privada na página de facebook do blogue. Caso entendam manter o anonimato, o mesmo será respeitado. 

Lembrem-se sempre: "não tenham medo de partilhar a vossa história, pois não sabem quem poderão estar a ajudar/inspirar".

Até ao próximo Testemunho.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

"A rotina é, ou não, "amiga" das mães?!? "

#@ Antes de ser mãe, era muito atenta a detalhes, arrumações, pormenores e limpeza extrema (sim, admito que era "aquele tipo de pessoa" que não podia ver uma migalha no chão ou as almofadas do sofá desalinhadas, e tinha o meu roupeiro organizado por cores - vá, não vale gozar 😋!). 
Não quer dizer que já não o seja, mas, tive de aprender a "controlar estes meus impulsos de Miss Fada do Lar", e relativizar, dando prioridade, sempre, à Mariana (e olhem que não foi fácil! - Os "maníacos por limpeza" vão entender).

Uma das coisas que eu e o "senhor cá de casa" mais gostávamos era de espontaneidade. Devido aos horários trocados, quando ele estava de folga, gostávamos de sair, jantar fora, ir ao cinema, passear sem destino e sem grandes planos, sem nos preocuparmos minimamente com horários, mesmo que no outro dia fossemos trabalhar. 
Por isso, quando ouvia a "história" de que a rotina era importante, uma vez que fossemos pais, desvalorizei um pouco; aliás, achei até que era exagerado tanto alarido em torno de uma "palavrinha"... Ai, como não podia estar mais enganada - yep, mais uma "daquelas vezes" em que tive de "morder a língua". 

Depois de ter sido mãe, tudo mudou. Sem família perto, com um marido com horários trocados aos meus, e a morar a 40 km do trabalho (sendo que "perco" duas horas por dia em transportes), depressa percebi que a espontaneidade iria ter de ser levada com "mais calma" e passar a ser substituída por muita rotina :P.

De fato, para que tudo "funcione minimamente" (e há dias muito loucos cá em casa, vos garanto - valha-nos sempre a boa disposição 😄!), há muito planeamento de refeições, roupas e horários para levar e buscar; rotinas para dormir (a ter de acordar a Mariana às seis da manhã, vários dias por semana, tem de se deitar cedo para descansar); correrias para levar e buscar a horas (sempre com a CP a desajudar...); refeições que a mãe salta para poder brincar com os puzzles; banhos relâmpagos da mãe, para que possa ler duas histórias; tempo para brincar antes de dormir (nem que seja quinze minutos!); e, acima de tudo, muita compreensão, respeito e amor entre o casal, o que nem sempre é fácil com poucas horas de sono e muitas de cansaço acumulado (yep, também ficamos rabugentos (muito!) às vezes!).

Tenho de admitir, que, no nosso caso, sem rotina seria muito díficil, por isso perdoem-me os "que dizem" que a rotina não é de todo importante, ou que não têm rituais de rotina, mas pcá por casa, a rotina é uma das melhores amigas. Só lhe damos "folga" aos fins de semana, férias e feriados 😉. Mas admiro imenso quem consegue viver sem ela.

Como é convosco? A rotina faz parte do vosso dia a dia, ou vão levando uma dia de cada vez? Como se organizam durante a semana? Para quem tem companheiros/companheiras de vida a trabalhar por turnos, como gerem as noites e dias com refeições, levares à escola e tempo para brincar com os baixinhos/baixinhas? Sintam-se à vontade para partilhar; além de "ser toda ouvidos", aprendemos com as experiências e troca de ideias, por isso, as vossas são bem vindas. Sempre.

Espero-vos no próximo post!

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"Não gosto do que vejo..."

#@ ... Era a frase que mais dizia para mim mesma quando me olhava no espelho. Não o dizia em voz alta. Calava-o. Guardava-o. Reprimia-o. Diz...