segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

"Os nossos desejos para 2019"

#@ À semelhança do que aconteceu no ano passado, continuo a achar que este ano passou a voar, a uma velocidade "super sónica", de tal forma que há alturas em que dou por mim a pensar que "nem me apercebi..."

Embora o ditado nos "ensine" que "ano novo, vida nova", eu espero que (e apesar dos percalços de 2018), o novo ano que está "ao virar da esquina" seja pelo menos igual, pois todos tivemos saúde, amor, alegria e muitas supresas boas. E, no fundo, isto é tudo o que realmente importa: ser feliz, sobretudo a princesa cá de casa - se ela está bem, tudo o resto vai ficar bem.
Espero que este "nosso cantinho" se mantenha assim no novo ano: sincero, autêntico, verdadeiro. Com partilhas entre todos nós; aprendizagem e desabafos; risos e lágrimas; vida real, sem cenários cor-de-rosa. Sem julgamentos. Sem medos.
Porque, na verdade, é isso que pretendo com o blogue: registar e partilhar o nosso caminho e as nossas escolhas convosco e as peripécias do “mundo da maternidade”; e aprendermos juntos, trocando experiências e vivências – é bom (e faz bem) saber que não estamos sozinhos; que “não somos os únicos” a passar por “aquela situação”; nem a sentir ou a ter medo “de x”; e rirmos depois de um dia (ou noite) difícil.

Do fundo do coração, obrigado por estarem aí e por sermos uma grande família virtual. Bem haja por todo o carinho e presença que nos dedicam. 💖
Correndo o risco de ser repetitiva, os desejos para 2019 são simples: saúde, amor, felicidade, amizade, paciência (quilos dela!) e muitos sucessos pessoais e profissionais. O desejo maior (e mais importante) é que a Mariana continue a crescer bem e feliz, na nossa companhia; e que o amor se mantenha e cresça na nossa família (e se multiplique também 😉).

Vão manter-se “desse lado” para o ano? Quero muito continuar a contar com a vossa companhia. Já pensaram nos desejos para o novo ano que está mesmo a chegar? Contem-me tudo; a vossa opinião é bem vinda, e eu “sou toda ouvidos”.

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Há encontro marcado no próximo post, já em 2019. Até lá!

@Mamã do @Bazar @#

sábado, 29 de dezembro de 2018

"Eu me confesso.... Mais alguém?"

#@ Ok, pronto, eu admito... E a quantidade de vezes que me "vaporizo" com isto antes de sair de casa (e antes de ir dormir, e depois de tomar banho, e quando a Mariana pede,...) só para andar com o cheirinho da Mariana o dia todo?

Sim, eu me confesso 😊.
Quem mais usa as colónias e perfumes dos baixinhos e baixinhas 😜? Vá, admitam lá também 😉.

Até à próxima confissão!

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@Mamã do @Bazar @#

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

"Mudaste muito, desde que foste mãe..."

#@ Pois é, esta frase tornou-se uma "companhia assídua" de há algum tempo para cá... Tenho-a ouvido algumas vezes, nos últimos tempos, sobretudo de pessoas que não têm filhos ou que têm família e "rede de apoio" perto...

Não quero ofender ninguém com este post, nem é de alguma forma dirigido a uma pessoa em especial (a não ser que sirva a carapuça a alguém....). É simplesmente um desabafo, um aliviar do que trago no peito, uma forma de mostrar o meu ponto de vista, e, mais uma vez, realçar como as palavras (ditas ou não com segundas intenções) podem ser muito cruéis.

Às vezes parece que "engoli um disco riscado" (só que não!) quando escrevo que não podemos contar com grandes ajudas em relação à Mariana, e que, adicionando a isso, horários trocados, as coisas ainda se tornam um pouco mais caóticas - mas digo-o como desabafo, não como lamento ou queixa. As coisas são como são. E apenas o escrevo.

Por isso, me custa tanto, chegando ao ponto até de me revoltar, que quando há convites para jantares, festas, ou saídas noturnas, e não consigo mesmo estar presente porque não tenho onde deixar a Mariana, e são ocasiões, onde as crianças não podem estar, me olhem com aquele olhar de "pena" ou do tipo "é sempre o mesmo", e há até mesmo quem vá mais longe, e diga: "desde que foste mãe mudaste tanto. Agora nunca podes nada. Acho que não tens é vontade..."

Yep, é simples assim; é mesmo isso... Sou eu que não tenho vontade de me divertir. Claro que não. Até porque divertimo-nos é tão chato. Ninguém gosta de sair, nem de conviver, nem de rever os amigos. Aliás, o que gostamos mesmo é de estar em casa. De recusar os convites. De não aparecer nos encontros. De não matar saudades de quem gostamos... Ora, claro que é isso. Não se vê logo?

Como é que as pessoas não conseguem perceber que não é falta de vontade nem desleixo? Que não é desprezo nem deixar de nos preocuparmos? Que não é desapego nem falta de consideração? O meu tempo, a minha disponibilidade e as minhas prioridades mudaram. A Mariana é a prioridade. E eu não preciso que me apontem o dedo, nem que tenham pena. Sou mãe. E não imagino a minha vida sem a minha filha.

Pois é, "shame on me", por não conseguir marcar presença, em algo tão simples como um jantar... "Desculpem lá" por trabalhar em horários trocados aos do marido durante a semana; passar 12 horas fora de casa de segunda a sexta-feira; por não ter pais e sogros por perto para poderem ajudar; por querer aproveitar os fins de semana de quinze em quinze dias em que estamos os três, e fazer coisas em família; por não ter onde deixar a Mariana para ir a "estes jantares"; e por não a poder levar comigo porque é "ladies night"... Yep, desculpem lá por isso...

Ser mãe tornou-me vulnerável, percebi verdadeiramente, o que é temer por alguém, ter medo de perder, medo de morrer. Eu sinto que tenho a obrigação de dar o melhor do mundo à Mariana, em sentimentos e tempo, não em coisas materiais. E não me custa nada. Faço-o com todo o amor. E não, não me posso permitir fraquejar ou desabar, há alguém, que conta comigo. Sempre. Para tudo. 💖

Há muitas coisas que envolvem ser mãe. Não é só o nascimento de um filho. É também o nascimento de uma mãe; de uma nova mulher; de um novo "eu".
Por isso, sinceramente, este tipo de comentário, chateia, irrita, chega a "dar raiva" mesmo. Mais compreensão, sim?...

E é isto. Desculpem o texto "curto, direto, um q.b. revoltado e zangado", mas tinha de desabafar. Sim, mudei desde que fui mãe. Para melhor. Sempre a melhorar. Todos os dias.
Alguém se quer juntar a mim e desabafar? Alguém quer explicar que ao sermos mães não nos desligamos dos outros, simplesmente passamos a ter outra gestão do nosso dia a dia, sobretudo sem família perto? Sintam-se à vontade.

Até ao próximo post.

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

"Porque sim não é resposta!"

#@ "Porquê?!?"; "O quê?!?"; e "Porque sim não é resposta!", são as palavras e frases que mais ouvimos cá por casa... 
Eu que, ingenuamente, achava que a idade dos porquês chegaria por volta dos oito anos, não podia estar mais enganada (como acontece muitas vezes nesta viagem pelo mundo da maternidade - isso e "morder a língua" :P!). Ou isso, ou a Mariana é muito precoce...

Sim, porque desde o "alto" dos seus três anos (está atualmente a caminho dos cinco) que o que mais ouvimos é "Porquê?" e "O quê?". Se não está a questionar o que lhe dizemos, está a pedir-nos que repitamos a frase que acabamos de dizer e que não ouviu à primeira... 
Há alturas em que parece que está a gozar comigo, juro! Às vezes torna-se, de certa forma, cansativo e desesperante... Sobretudo depois de um dia de trabalho, em que a minha paciência está nos limites minímos... Tenho de contar até dez algumas vezes... 

E ai de mim que não explique 😊! Se, por um acaso respondo "Porque sim", não se faz tardar um "Porque sim não é resposta!"; e com razão, porque é o que lhe costumo dizer... 
Confesso que, naqueles dias em que o meu cérebro já não consegue pensar, lhe digo, com o ar mais angelical do mundo,: "hmmm, pergunta à Ana (educadora). Ela é a professora e explica tudo". Shame on me. Desculpe Ana 😋.

Sei que faz parte, porque significa que é curiosa e está recetiva ao que a rodeia; que está a crescer, mas tem fases que me sinto num interrogatório (e olhem que sou licenciada em Jornalismo 😉!), e desejo muito que ela acabe rapidamente ;). Depois, culpo-me por ter estes pensamentos e desejos... Mãe é mesmo assim, não é?

Aí em casa os vossos baixinhos e baixinhas também são verdadeiros jornalistas? Como lidam com os constantes questionários :P? Com a idade notaram algum "abrandamento" ;)? Contem-me tudo; já sabem que "sou toda ouvidos".

Até ao próximo post!

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

"Testemunhos de Mães Reais: "O autismo não nos define; eu sou simplesmente mãe; nem mais nem menos"

#@ São muitos os contatos que recebo através da página de facebook do blogue com testemunhos; desabafos; palavras de incentivo e de carinho; e partilha de experiências de quem nos segue. Algumas destas partilhas são verdadeiras histórias inspiradoras; testemunhos reais, que nos dão a conhecer a verdade nua e crua da vida de uma mãe, sem "pós de fada" ou arco-íris cor-de-rosa.

Tenho aprendido muito com estas histórias; motivam-me, incentivam-me verdadeiramente a ter vontade de ser mais e melhor. Por isso, decidi partilhá-las convosco, com a autorização de quem mas envia, para que saibam que não estão sozinhas, e para que tenham um pouco mais de inspiração nas vossas vidas (que às vezes faz tanta falta!)...

Assim nasceu este espaço: Testemunhos de Mães Reais, da autoria de Mães Reais, para Mães Reais. Perfeitamente Imperfeitas. Guerreiras. Cheias de amor para dar. E o vosso feedback tem sido tão bom 💜.

Depois do Testemunho de Três Mães Reais que tanto me ensinaram, partilho convosco a história da Fada Azul e da sua mãe, Carla Marinho. Duas verdadeiras princesas, cheias de força e amor, que vos vão certamente, "entrar no coração" e aí ficar.  Para sempre.

"Sou mãe de uma menina diferente, não tem nada de especial... É só diferente, de tantas outras que também em nada são iguais.

Tudo mudou na nossa vida desde o diagnóstico; e o que era pequeno tornou-se importante e o importante secundário...
Confusos?
Também eu, ou melhor também nós (família direta).

A Carolina é autista; tem perturbação do espetro do autismo e atraso no desenvolvimento. Esta doença afeta-a, maioritariamente, na comunicação verbal; interação social com quem a rodeia; desiquílibrio sensorial e "dota-a" de elevada tolerância à dor.
Depois de dois anos e meio a carregar com este nome atrás, finalmente consigo mencioná-lo com aceitação, mas precisei de passar por muitas, e muitas fases de reflexão; e por experiências boas e péssimas - por aqui não há meio termo: ou é bom ou mau... A Carolina é assim... Ama, detesta; ri, chora; vive e alimenta-nos a alma todos os dias, agita-nos, mostra o outro lado. Agora estamos numa fase de calmaria...

Atualmente, vivo por ciclos, penso no hoje, fujo do futuro que teima em minar o nosso presente.
São dias complicados com uma Carolina de 5 anos e um Francisco de 2 anos, não tenho mãos a medir. É como ter gémeos, cada um mais maroto que o outro, nem sempre se entendem... Ou nunca! E, por vezes, acaba em choro, mas eu adoro cada interacção mesmo que às vezes dê para o torto... Aliás, perdoem-me se sorrio ao ver o "normal" entre dois irmãos que disputam o mesmo brinquedo.

Neste momento, a Carolina continua nas suas terapias, com grande evolução, a aceitar a nova escola e o mano, cada vez mais melga...
Eu continuo a ser simplesmente MÃE; nem mais nem menos..."
Texto autoria de Carla Marinho.

Proteger os nossos filhos  de toda e qualquer dor - encaramo-lo como o nosso dever; uma das nossas missões como pais. Mas, e quando, não conseguimos? Quando há "forças maiores" que nos impedem de o conseguir fazer? Certamente devemos sentir-nos "fora de pé"; como se o chão nos fosse roubado; e o nosso coração esivesse a ser cortado em mil pedacinhos... Nessa altura só há dois caminhos a seguir: sofrer e "deixar-nos ir" embalados na dor, ou aceitar e reagir; "dar luta" e fazer frente ao que veio virar o nosso mundo de pernas para o ar. E ainda bem que os pais da Fada Azul "reagiram" e lutam...

Com o intuito de "dar voz a esta luta"; dar a conhecer a doença; e encontrar mais crianças (e famílias) a viver o mesmo, a família criou a página de facebook  "Voz da Fada Azul", onde podemos saber mais sobre a Carolina; acompanhar toda a história e perceber a dimensão da doença. Saibam mais aqui.

Caso queiram partilhar o vosso testemunho, sintam-se à vontade para me contatar via e-mail: bloguedamamdobazar@gmail.com ou através de mensagem privada na página de facebook do blogue. Se optarem por manter o anonimato, o mesmo será respeitado. 

Lembrem-se sempre: "não tenham medo de partilhar a vossa história, pois não sabem quem poderão estar a ajudar/inspirar" ❤.

Até ao próximo Testemunho.

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

"Sugestões de Natal II: Bebidas com frases positivas"

#@ Às vezes queremos comprar uma lembrança a alguém; um miminho, digamos assim; algo que tenha significado especial, mas que, ao mesmo tempo, não seja muito caro, porque sabemos que não estamos em época de "esbanjar dinheiro", mas faltam-nos ideias...

Por isso, resolvi escrever para vos dar algumas dicas de presentes, lembranças e sugestões de natal, que estão entre os  nossos preferidos, digamos assim, e que espero ajudem a decidir e a dar mais ideias na hora de escolher os miminhos natalícios.

A segunda sugestão que vos apresento, é algo de que gosto muito: canecas. Sim, sou completamente viciada em chá :) e chocolate quente, sobretudo no inverno. Basta uma caneca de chá quentinho antes de dormir, que adormeço bem mais relaxada e quentinha. Também vos acontece? 

Ora, quando "dei de caras" com as canecas da Nici não resisti. Além de serem super fofinhas e "virem acompanhadas" por uma caixa metálica que dá imenso jeito para arrumar os laços, lacinhos, ganchos e elásticos das baixinhas (ou os lápis de cor dos baixinhos, e até mesmo as nossas bijuterias, por exemplo), chegam até nós cheias de energia positiva. 

Como? - perguntam vocês. Simples: com as frases que têm gravadas, e que são as mais variadas - desde mensagens motivacionais, a mensagem cómicas e algumas bem nossas conhecidas. Curiosos? Ora vejam só a que escolhi cá para casa:
 
Além disso, são uma opção de presente económica e personalizada, que costuma fazer as delícias de quem as recebe.
E a oferta de canecas da Nici é muito variada, bem como enche os gostos e medidas de cada um. Deixo o link com mais algumas das minhas canecas preferidas, embora tenha de admitir que é demasiado difícil escolher; apetece trazê-las todas para casa, de tão fofas que são. Espreitem aqui:
https://nici.facestore.pt/novidades-canecas-xmas-c-lata

Aproveito e deixo-vos também links das novidades da marca para este Natal; são irresistíveis 😊:



Mais alguém que goste de canecas (eu faço coleção :P!)? É uma prenda original, não acham? Alguma sugestão que queiram deixar? Simtam-se à vontade; sou "toda ouvidos".

Vemo-nos no próximo post :).

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

"Dicas da Mamã IX: arregaçamos as mangas e começamos a eTIKETAr os presentes"

#@ Quem nos segue na página de Facebook do blogue, que é onde partilho, diariamente, as aventuras e desventuras da nossa vida 😊, já deve ter reparado que sou completamente "viciada" no natal. Adoro as decorações, a árvore, as luzes, a escolha dos presentes, as comidas típicas; enfim, tudo o que "envolve" esta época, não é deixado ao acaso.

Aliás, tanto aqui, como no instagram e no face, a decoração já é natalícia, sendo que cá por casa a árvore já está montada desde 17 de Novembro 😀, não só porque a Mariana pedia, mas também porque eu queria tanto (ou mais) como ela "inundar" as divisões com as cores e miminhos desta época (que podem ver aqui).

A verdade é que, no que se refere aos presentes, gosto bem mais de dar do que receber, e gosto de escolher as lembranças (não somos ricos, logo prendas caras não são opção) para cada amigo, conhecido ou familiar, com tempo e muito carinho, tentando que tenham algum significado especial. Sim, valorizo tudo o que é recheado de sentimentos ❤.

E este ano, além desta "busca" pela lembrança ideal para cada um dos que me são queridos, quis dar um toque especial ao que os olhos veem primeiro: a embalagem 😊.
Para isso, contei com a ajuda preciosa (como sempre!) da Tiketa (podem ver aqui e aqui "outras ajudas preciosas" que a marca deu ao dia a dia da nossa família), e das suas etiquetas de natal personalizadas. Ora vejam só:
Fazem toda a diferença, pois tornam cada presente ainda mais único. Além do que "desejam" Feliz Natal, e quem o receber, mesmo que coloque a prenda na árvore, junto das outras, saberá quem ofereceu. Estas etiquetas podem ser personalizadas para outras épocas festivas, como os aniversários (assim os pais dos amiguinhos sabem quem deu o quê); como forma de agradecimento para colocar nas lembranças (frase escolhida por nós); ou chás de bebé e casamentos, por exemplo. E o melhor é que o preço é do tamanho das nossas algibeiras 😊!

Eu estou rendida. É algo que todos os anos vou querer 🌈😍!

Que acham da minha dica? Já conheciam estas etiquetas? Quem mais gosta de personalizar os presentes? Sintam-se à vontade para partilhar; "sou toda ouvidos". 

Até à próxima dica!

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

"Os filhos não são moedas de troca"

#@ Este título é um pouco duro, sim eu sei. Mas, após testemunhar algumas situações que me deixaram "fora de mim", senti que tinha a "obrigação" de escrever sobre este tema, talvez já muito "falado", confesso, mas senão o fizesse, não estaria a ser eu mesma, e quem me segue já sabe que escrevo para desabafar e aliviar o que trago no peito, independentemente de ser ou não cor-de-rosa. (E são mais as vezes em que não é...).

Infelizmente, existe a ideia (errada, na minha opinião), de que um filho pode salvar uma relação em crise, e trazer sintonia ao casal. Não concordo. Acredito sim que um filho une ainda mais um casal em harmonia e que se ama, mas não vem, de todo, solucionar os problemas e conflitos dos seus pais. Vou ainda mais longe: um filho pode até contribuir para o fim de relações que já estão "mal", digamos assim.
Não me interpretem mal: um filho traz a maior alegria e amor ao mundo dos pais; é a maior benção e riqueza que podemos ter, mas se esse "mundo" já está "em conflito", não será um filho a resolver. 

Existe, muitas vezes, a esperança, (e falo por situações que presenciei e conheci) de que a gravidez incute nos homens um sentimento imediato de paternidade, responsabilidade e maturidade. Só que, às vezes (muitas!), não funciona assim. E o mesmo acontece com as mulheres. 

Um bebé muda completamente a nossa vida. Uma volta de 180º. Deixamos de estar focados em nós (enquanto indíviduos e casal), para nos focarmos no nosso filho. E fazêmo-lo com o maior amor e dedicação, sem hesitar, no entanto, isso implica, que "muitas outras" coisas fiquem em segundo plano, esquecidas, sem tempo para serem feitas...
Todavia, paralelamente, trazem consigo mudança, e mudança a uma velocidade vertiginosa a que não estamos de todo habituados, nem preparados...

Exaustão, cansaço, privação de sono, preocupações sem fim, dedicação total ao novo ser… Tudo faz parte desta "condição", que inunda a nossa vida de amor incondicional. Para o casal, senão houver compreensão, companheirismo e o "caminhar na mesma direção", tendo em mente (e no coração) o que os fez estar "ali", juntos, até então, é muito simples tudo "desabar".
As nossas prioridades, hábitos, roupas, estilo de vida, escolhas de diversão, e até mesmo o sexo, mudam, e isso não precisa ser necessariamente mau; requer sim grande capacidade de adaptação e companheirismo.
Vamos ser sinceros: a maior parte de nós (senão todos) passamos por uma fase assim. Confirmam?

"Tudo isto" que referi acima me parece normal, natural que aconteça. O que não consigo entender é que quando um casal decide separar-se, os filhos sejam "usados" como "arma de arremesso; como "moeda de troca"; como "motivo de chantagem" emocional. Custa-me imenso sempre que presencio/oiço cenas destas, porque não consigo entender. E quem o faz são mães e pais, atenção, não só os pais. Muitas vezes as mães. 

Acredito que doa e custe quando uma relação termine, Não ponho isso em causa. Creio até que muitos de nós vamos "parar ao fundo do poço". Mas os nossos filhos não podem "pagar por isso". Nada de os usarmos em joguinhos, "diz que disse" ou guerras. Temos de ser capazes de nos reerguermos e chegarmos a uma relação de cordialidade com o nosso "ex". Pelos nossos filhos. Por nós. Para eles. Para nós. 
Caso contrário quem mais sofre serão eles. Que são quem mais importa. Quem não tem culpa...

Com a chegada da Mariana, tudo mudou cá em casa também (no nosso caso para melhor, é certo), mas não deixou (nem deixa) de exigir muito sacrifício; compreensão; trabalho em equipa e, sobretudo, muito amor e dinâmica familiar 💖. Se tudo muda para melhor ou pior, vai depender de nós, enquanto pessoas.
No entanto, na minha opinião, um filho não salva um relacionamento. O que o salva (e mantém) é o amor. Ao passo que o amor pelos filhos não acaba (nunca); o amor pelo nosso parceiro(a) pode acabar. Portanto, se perdermos o nosso lugar na vida um do outro, um filho não devolve "esse lugar"... Nem deve, tão pouco, ser "usado" como moeda de troca. 
Pensemos todos nisto, enquanto pais. E mudemos enquanto é tempo.
Qual a vossa opinião: os filhos salvam relacionamentos? Ou juntam os casais unidos e afastam os que estão em "crise"? 
Também conhecem casais que "usam" os filhos como moedas de troca? Já alguém passou por isso e quer partilhar a sua opinião?
Desabafar é bom, e "sabem que "sou toda ouvidos".

Espero-vos no próximo post 😊!

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

"Sugestões de Natal I: aprender a brincar torna tudo muito mais divertido! "

#@ Aproxima-se uma das épocas que mais adoramos cá em casa: O Natal :)! Mas,ao mesmo tempo, é também "aquela" época em que somos "invadidos" por publicidades aliciantes, que deixam os baixinhos e baixinhas com vontade "deste ou daquele brinquedo", vontade essa, que está sempre a mudar ao longo do dia (ou menos).

Como já tive oportunidade de vos dizer, tentamos "limitar" o número de brinquedos e pedimos que ofereçam roupa ou calçado, por exemplo, algo mais útil, uma vez que a Mariana já tem tanto. Mas, nem sempre é fácil respeitarem este "pedido"...
Na realidade, o verdadeiro espírito de natal, reside na família; na partilha; no amor que damos e recebemos; nas refeições e no tempo que compartilhamos; no estar juntos. As coisas materiais, não passam disso mesmo: "matéria", mas, todos gostamos de dar (e receber) algo a quem nos é próximo, sobretudo à família e filhos <3, eu sei que sim.

Por isso, resolvi escrever para vos dar algumas dicas de presentes, lembranças e sugestões de natal, que estão entre os  nossos preferidos, digamos assim, e que espero ajudem a decidir e a dar mais ideias na hora de escolher os miminhos natalícios.

"Aprender a brincar" - é um dos lemas cá de casa que mais gosto de "seguir" (e fazer) com a Mariana. Ela adora pintar, inventar histórias e montar puzzles e castelos de legos, molas, rolhas, palhinhas, folhas, enfim, tudo é "pretexto" para imaginar/criar :). E como eu adoro toda a sua criatividade e espontaneidade. Faz-me recordar de como é bom ser criança, e "carregarmos em nós" todos os sonhos do mundo...

Por isso, quando recebemos cá em casa, os magicubes Amigos Animais da Creative Toys (já vos tinha falado sobre esta marca que adoramos aqui e aqui) não sei quem ficou mais feliz, se eu ou a Mariana :).
Por serem magnéticos, os cubos aderem a qualquer face que se queira unir, de forma fácil e divertida –  podemos construir diferentes tipos de animais de todas as cores e feitios, sendo que não há limite para a imaginação, algo que a Mariana adora.

São momentos de pura diversão: o conjunto incluí também cartas com ideias inspiradoras para os nossos filhos poderem "tornar reais" construções fantásticas, cheias de "faz de conta".
Este brinquedo contribuí para ajudar a desenvolver  a criatividade e a motricidade fina das crianças. E o melhor, é que há varios sets de magicube, relacionados com as mais diferentes temáticas: animais (igual ao nosso); animais do rio; animais polares; dinossauros; frutas; princesas; robots; castelos e casas - o que permite versatilidade - adaptam-se a várias idades, gostos e feitios :). Descubram mais aqui.

Deixo algumas fotos que registam as nossas criações, numa tarde de muita brincaderia e gargalhadas, a duas, enquanto o pai trabalhava mais um fim-de-semana:
Já conheciam estes cubos mágicos? Os vossos baixinhos e baixinhas também gostam de criar? Quais os seus brinquedos favoritos? Sintam-se à vontade para partilhar; "somos todos ouvidos".

Até à próxima sugestão 😃.

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

"Surpresa! Venham ver a nossa sessão de fotos de natal em família!"

#@ Sim, desde que "experimentamos" a primeira vez, não queremos "outra coisa" 😍: ficamos completamente viciados em fotos. E a culpa é da Tia Jeanne 😊... Por isso, este ano optamos por fazer a sessão de natal, uma estreia para mim e marido, uma vez que a Mariana já é "pro nestas andanças", e todos os anos faz na escola.

Na verdade, esta é já a terceira sessão de fotos com a Jeanne (podem ver as outras aqui, aqui, aqui, aqui e aqui). E não nos conseguimos "cansar"; antes pelo contrário: temos vontade de fazer mais :). A Mariana está sempre a dizer que quer ir ter com a "tia Jeanne" à casa mágica dos vestidos de princesa; eu comecei a perder a "fotografiafobia" (sim, gosto de registar os momentos, mas, com os outros :😋!); e o "senhor cá de casa" deixou de ser tão averso a estar em frente à câmara. Yep, Jeanne, a nossa fotógrafa favorita de todo o sempre, é também milagreira 😃!

Quis o acaso (ou o destino!) que encontrasse a Jeanne e foi "amor à primeira vista". Desde o primeiro contacto, às dicas e escolha do cenário e vestuário, passando pelo profissionalismo, simpatia e disponibilidade, não pode correr  melhor. Ela põe-nos totalmente à vontade. Até esquecemos que temos "alguém" a fotografar. Somos super fãs e recomendamos o seu trabalho a todos <3! E garanto-vos, que neste caso, a terceira não é de vez, pois esperamos que haja muitas mais sessões 😊!

Sem mais suspense, partilho algumas das fotos (ui, e foi tão difícil escolher!) de uma tarde mágica e fantástica em família:
Saia by Mamã Artesã; camisola by Lollipop Party; fio by Boo moms & kids
Saia by Mamã Artesã; camisola by Lollipop Party; fio by Boo moms & kids
Mala by Totto e pulseira by ISA - Handmade Jewelery
Saia by Mamã Artesã; camisola by Lollipop Party; botas by Pisamonas Portugal


Vestido e Laço by Love Twice; fio by RiArte Inlobe; collants by As Meias da Rosa; botas by Pisamonas Portugal
Vestido e Laço by Love Twice; collants by As Meias da Rosa; botas by Pisamonas Portugal
Vestido e Laço by Love Twice; fio by RiArte Inlobe; collants by As Meias da Rosa; botas by Pisamonas Portugal
Vestido e Laço by Love Twice; fio by RiArte Inlobe; collants by As Meias da Rosa; botas by Pisamonas Portugal





Deixo-vos ainda o convite: conheçam mais sobre o trabalho lindo e mágico de Jeanne Look Fotografia aqui e aqui. Garanto que se vão render :). 

Espero-vos no próximo post!

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@Mamã do @Bazar @#

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

"O Natal chegou ao Blogue, e veio para ficar!"

#@ Depois do recente passatempo de Natal, que teve centenas de participações (as quais agradeço novamente, em meu nome, e das marcas que participaram), que "trouxe o cheirinho natalício" um pouquinho mais cedo, faltava o blogue "vestir-se também a rigor" 😊.

Como sempre, contei com a ajuda única, original, profisisonal e super empreendedora, da minha amiga Catarina, criadora e cara (e cérebro 😋!) por detrás da Detalhes by Cat, marca que muito admiro, e que "está comigo", diariamente, nesta caminhada pela blogosfera ☺. Desde imagens de passatempos, a design do blogue, e até mesmo quadros e apontamentos de decoração de festas e do quarto da Mariana, ela está sempre presente (conheçam mais sobre o seu trabalho aqui).

Desta vez, surpreendeu-me com uma imagem cheia de espiríto de Natal, mas mantendo a identidade do blogue, e que tanto tem a ver comigo. Vai estar presente na página de fcebook do blogue e aqui a partir de amanhã, e assim se manterá nesta época festiva. Estão a ver em "primeira mão" 😊.

E ... as surpresas não acabam por aqui 😁! Estejam atentos ao Instagram do blogue; prometo que se vão surpreender nos próximos 24 dias 😉, e, quem sabe, até mesmo surpreenderem os vossos amigos e família, se partilharem. E... mais não posso dizer. Curiosos ;)?
Se ainda não nos seguem no instagram (shame on you 😱!) está na altura de o fazerem. Basta clicar aqui.

E, agora vamos lá à pergunta: que acham da "nova cara" do blogue? Gostam da imagem a condizer com quadra natalícia? "Venham daí" as vossas opiniões. São sempre bem vindas!

Até ao próximo post!

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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

"Testemunhos de Mães Reais: "A depressão bateu-me à porta, mas eu estava tão ocupada a cuidar dos meus filhos, que não a deixei entrar"

#@ São muitos os contatos que recebo através da página de facebook do blogue com testemunhos; desabafos; palavras de incentivo e de carinho; e partilha de experiências de quem nos segue. Algumas destas partilhas são verdadeiras histórias inspiradoras; testemunhos reais, que nos dão a conhecer a verdade nua e crua da vida de uma mãe, sem "pós de fada" ou arco-íris cor-de-rosa.

Tenho aprendido muito com estas histórias; motivam-me, incentivam-me verdadeiramente a ter vontade de ser mais e melhor. Por isso, decidi partilhá-las convosco, com a autorização de quem mas envia, para que saibam que não estão sozinhas, e para que tenham um pouco mais de inspiração nas vossas vidas (que às vezes faz tanta falta!)...

Assim nasceu este espaço: Testemunhos de Mães Reais, da autoria de Mães Reais, para Mães Reais. Perfeitamente Imperfeitas. Guerreiras. Cheias de amor para dar. E o vosso feedback tem sido tão bom 💜.

Depois do Testemunho da Mãe Real Andreia, que venceu o cancro, e da Mãe Real Tânia, mãe do princípe Gonçalo, do Mundo do Gonçalinho, partilho convosco a história de "Maria", vamos chamá-la assim, pois a sua autora pretende manter o anonimato. Leiam-na e inspirem-se. Pois garanto-vos que é uma prova de força e amor; de resiliência e fé, que tantas vezes nos faltam...

"Sou mãe de uma menina de 6 anos e um menino de 3 anos e meio.
Quando comecei a pensar em engravidar, numa eco de rotina, o médico disse-me que tinha o útero arquato (nunca tinha ouvido falar,mas segundo a explicação, é o utero com um formato fora do normal) e que iria ter dificuldades em engravidar. Como eu queria muito ser mãe, optei por parar a pílula, e ao fim de 1 mês estava grávida :).

A gravidez correu bem. Fiz minha vida normal, mas a minha alimentação não era a mais saudável. Andava sempre numa correria e acabava por comer "qualquer coisa" para me despachar. 
No entanto, pensava que ia ter apoio do marido e da familia e que ia ser "mimada" de todas as maneiras, mas isso não aconteceu; parecia que eu nem estava grávida...
Agarrei-me à bebé que trazia comigo e foi assim a minha gravidez: eu e a bebé que trazia na barriga. 

O meu marido nunca me acompanhou nas ecografias e no trabalho nunca pediu para me acompanhar, pois dizia que tinha medo de perder o emprego...  Mas, houve um dia que ele quis acompanhar-me; estava eu de 35 semanas - consulta atrasada, ele a entrar em stress porque tinha dito ao chefe que não ia demorar e estava a demorar...
Entretanto fui chamada e o médico fez uma pequena eco para ver o tamanho da Princesa e os batimentos. Mas, em vez de ir dizendo que estava tudo bem, disse "há aqui qualquer coisa que não está bem" e ia insistindo em ver os batimentos. Mandou-me fazer um CTG para ter a certeza e foi confirmado: a minha filha estava a ter um episodio de taquicardia fetal. Fiquei internada nesse dia para estar sob vigilância, já nem saí do hospital (imagine o meu marido que estava tão preocupado em não se atrasar e eu fico internada...).

Felizmente, os batimentos dela estabilizaram e no dia seguinte saí, mas tinha de fazer um CTG dia sim dia não até as 37 semanas, altura em que o meu médico achou melhor provocar o parto. Tomei a medicação, mas não me fez qualquer efeito... tomei metade às 9h, mais metade as 12h e nada. Eram 21h quando o médico chegou. Eu não fazia a dilatação, nada estava a ajudar, então o médico decidiu rebentar as águas. Passado mais um pouco, decidiram fazer cesariana, e quando eu olhei para o ecrã do CTG vi que os batimentos da minha filha estavam a ficar fraquinhos. Fui para o bloco e o meu marido entrou também. Nasceu a princesa com 46cm e 2,440kg.
Fez exames, tinha um sopro no coração (que ainda hoje tem, mas é uma coisa minima, segundo os médicos) e tinha uma dilatação nos rins (que entretanto teve alta, mas a nova pediatra quer voltar a fazer eco aos rins para ter a certeza que está tudo ok). Apareceu um hemoangioma no lábio superior. Uma mancha vermelha de sangue, que segundo os médicos, se ela caísse e se magoasse ali, iria rebentar e deitar tanto sangue que tinha que ser cosida. Começou a tomar uns medicamentos (que são para o coração, mas que ajudam a fazer desaparecer o angioma (ou hemoangioma)). Todas as semanas ia ao hospital com ela para lhe medirem a tensão (como os medicamentos eram para o coração, tinha que ser controlada). E apesar que não dava a dose que a médica aconselhou porque achei que era demasiado, felizmente o angioma desapareceu. Ninguém diz que ela teve alguma coisa no lábio.

Ajuda quando a menina nasceu? Não tive!! De ninguém!! Mais uma vez, nem marido, nem familia. Era eu sozinha a cuidar da minha filha, de dia, de noite, sempre... se a familia queria ver a menina, ainda era eu que tinha que pegar nela (com mesinhos) e tinha que a levar para a verem... porque nem visitas recebi. Mas a minha alegria era tanta, que eu nem olhava a isso. Eramos eu e ela.

Um dia, mais uma vez numa eco de rotina, fui diagnosticada com endometriose; ia ter dificuldades em engravidar. Como já referi, queria muito ser mãe, principalmente de dois e se fosse um casal era mesmo um sonho. Então, pensei "se, mais uma vez, poderei não conseguir ter filhos, porque andar a tomar pílula?" E, novamente, deixei de tomar. Mesmo sabendo que não tive apoio nem ajuda de ninguém da primeira gravidez, o meu desejo de ser mãe ultrapassava tudo. 

Três meses depois, descobri que estava grávida. Fiquei tão feliz. Mas claro que pensei "somos só os 3: eu, a mana e o bebé que vem a caminho,e tudo vai correr bem" . 
Desta vez ia ter o apoio de um ser tão pequenino mas que me dava tanto. Tinha ela 2 anos quando soube que estava grávida. Apoio? Desta vez o marido apoiou um pouco mais e já me acompanhou nas consultas e ecos, só se não pudesse mesmo. Restante família? Esqueçam!!!!! Ainda me chegaram a questionar se não seria melhor abortar devido a endometriose (isto é o que se chama falta de informação, e de interesse também e nem vou dizer o que penso realmente de comentarios destes).

A gravidez corria bem, (um rapazito, o meu sonho realizou-se: mãe de dois e um casal), mais uma vez eu fazia a minha vida normal, com a diferença que desta vez tinha uma pequenita que também precisava de mim. 
Numa eco, a médica diz que eu estava a ficar com pouco liquido e que o bebé tinha que nascer.
Liguei ao meu obstreta que me diz para eu ficar de repouso e beber muita água.
Repouso, era impossível. Quem cuidava da minha filha se eu estava sozinha em casa o dia todo e ninguém me ajudava?!

As 38 semanas e 2 dias, vou a uma consulta para ver se estava tudo bem.
Era outra obstreta porque o meu estava para fora. A fazer a eco, disse que eu estava sem liquido amniótico, chama um colega,  e dizem-me "o bebé tem de nascer hoje"... misto de emoções. Percebi que era grave, mas ia vê-lo mais cedo. Mas estava com muito receio.
Não tive tempo de ir a casa porque já nem saí do hospital. O meu marido teve que ir para casa com a menina (custou-me tanto não ir com ela, vê-la ir embora e eu ficar ali) e ir buscar as minhas coisas e do bebé.
Não me puderam provocar o parto, então ficou logo decidido que seria cesariana.
As 21:50h nasceu o meu rapaz, com 46cm e 2,150kg.
Como nasceu pequenino tal como a irmã, e estava com a glicemia baixa, deram logo suplemento.

A primeira noite no hospital correu tudo bem, mas a segunda não. Como tinha a glicemia baixa, para controlarem, estavam sempre a medir para ver como estava.
Até que há uma vez que uma enfermeira foi medir e a máquina deu 378 mais ou menos. Foi chamar um médico, que mediu novamente, e o valor continuava alto. Não sabiam o que era, não sabiam porque é que o meu menino estava com valores tão altos, e decidiram leva-lo para a neonatologia para ser observado. Isto durante a noite e eu sozinha. Tinha que ir a neonatologia de 2h em 2h para amamentar e dar o suplemento. E os valores da glicemia estavam sempre altos.

De manhã, já na troca de turnos, aparece uma médica que me diz "o seu filho vai ser transferido para a Estefânia porque aqui não temos condições para cuidar dele e nem para perceber o que ele tem e porquê".
Chegaram os médicos da ambulância, e levaram o meu menino. Chorei, chorei muito. Eu nem sequer pude ir porque a obstreta não me deixou porque eu tinha feito uma cesariana. O meu marido e o meu pai foram atrás da ambulância. A minha mãe tinha aparecido no hospital com a minha filha e eu pensei que com a minha filha ali me ia sentir um pouco melhor, com apoio da minha pequenita, mas quando o meu marido foi embora com o meu filho, a minha mãe pegou na minha filha e foi embora. Fiquei sozinha, sem companhia de ninguém. Ninguém ficou do meu lado para me apoiar. Fiquei a chorar que tinham levado o meu filho para outro hospital e eu nem o podia ver, porque, COM SORTE, só me davam alta no dia seguinte.

O meu marido esteve ao pé do menino e eu ia falando com ele, os valores continuavam altos e ninguém sabia dizer o porquê daquilo estar a acontecer, o porquê de ele ter valores tão altos de glicémia.
No dia seguinte a médica deu-me alta, porque disse que não me ia deixar mais tempo ali sem eu ir ver o meu filho e sem estar perto dele, mas que eu não podia abusar, não podia estar muito tempo no hospital (disse a médica...).
Eu estava tão impaciente, nervosa, ansiosa, eu só queria ver o meu filho.

Assim que saí do hospital fomos logo para a Estefânia. Chegando lá acima, à porta da UCIN, comecei a ficar tão nervosa. E quando cheguei perto do meu filho, comecei logo a chorar. Ele estava a soro. Só quem passa por isto sabe o que é. Não só pelos nossos, mas por todos aqueles bebés que ali estão, acabados de nascer, entubados, ligados a máquinas, todos aqueles apitos das maquinas todas que ali estão. Quase que nem podemos tocar no nosso bebé, que começa logo qualquer coisa a apitar. Chorei tanto. Queria agarrá-lo, mas de inicio só podia pôr as mãos na encubadora e tocar-lhe. Depois acabaram por me deixar pegar nele.

Foram 45 dias ali. Foram 45 dias dificeis. A minha filha esteve em casa dos meus pais 3 dias, ao fim de 3 dias disseram para o meu marido ficar em casa com a menina. Eu com uma semana de cesariana ia a conduzir, sozinha até a Estefânia para estar com o meu filho, para o ver. Todos os dias ia da Margem sul para Lisboa para o ver, e a minha filha ficava em casa a chorar por mim. Não é facil de nenhuma forma, mas quando se tem mais que um filho, nestas situações é complicado porque parece que nos temos que nos cortar ao meio e metade fica com um e a outra metade com o outro, ainda por cima a minha filha não estava habituada a estar com outras pessoas sem ser comigo, nem mesmo com o pai.
Ela só tinha visto o mano no dia a seguir a ele ter nascido, só o voltou a ver semanas depois.

De início as glicémias continuavam extremamente altas. Mas houve uma altura que começaram a baixar demasiado. Chegava a ter 480 de glicémia, mas também chegou a ter 22. Quando tinha alto, davam insulina de acção rapida para fazer efeito mais rápido, quando tinha baixo, davam glicose para subir... e andou nisto dias. Todos os dias era picado de 3h em 3h para verem os valores. Tinha os pezinhos todos picados, todos "furados". Houve uma vez que uma enfermeira foi pica-lo para medir, e o sangue não saía, entao ela apertou o pé para ver se o sangue saía, e começou a sair sangue, não só por onde ela tinha picado, mas por varios "buracos". Chorei tanto.

Ia super cedo para Lisboa, saía com a minha filha ainda a dormir, para ir dar o banhinho a ele, porque era logo de manhã que as enfermeiras lhe davam o banho e eu queria aproveitar esses momentos. Apesar de não ser no conforto de casa, eu queria aproveitar.
Tive dias que tinha que estar lá antes das 9h e ficar até as 21h porque comecei a aprender a injectar a insulina (a de caneta (que ele já tinha uma com bonecos) e a de acção rapida (seringa)).
Ao fim de algumas semanas, como não havia meio de estabilizar, a endocronologista que o estava a seguir, disse que lhe iam pôr a bomba de insulina, que já tinham a bomba para ele. Não sabia ao certo o que era, então fui pesquisar. Quando vi o que era pensei "o meu filho com bomba?Não pode ser." Chegaram a ir mostrar-me uma menina que tinha um ano e que tinha uma bomba, chorei tanto quando vi a menina com a bomba e comecei a imaginar o meu filho com bomba de insulina.

Durante este tempo que ele lá esteve rezei muito. Quando faziam as trocas de turnos, ia muito a capela da Estefânia. Pedia muito que ele saísse bem dali, de preferência que saisse sem a bomba.
A endocronologista começou a dizer-me que ele com diabetes e com a bomba, que não podia ter uma vida normal de uma criança. Não ia poder fazer certos desportos, tinha que evitar as festas por causa dos doces... comecei logo a imaginar, e a fazer planos do que iria ser a nossa vida dali para a frente...

As enfermeiras costumavam mete-lo num carrinho e eu ia "passear" com ele nos corredores do hospital. O primeiro mês e meio do meu filho foi no hospital. Os seus primeiros passeios de carrinho, foram nos corredores do hospital... mas sabia tão bem, sair dali, daquele barulho das máquinas, "passear" com ele. Entretanto meteram-no num berço porque já não precisava de estar numa encubadora, o que era óptimo, porque podia estar sempre a pegar nele.

Depois de 40 dias, os valores começaram a estabilizar. Os medicos achavam estranho. Deram 48h e se ele continuasse com valores normais iriam dar alta. Eu não queria acreditar. Ao fim de 40 dias sem, praticamente comer, e depois de ouvir isto, até fui almoçar. Sentia-me feliz, mas com receio. Ao 41° dia a endocronologista diz que era melhor esperar mais uns dias. Fiquei logo com receio que tivesse voltado tudo ao mesmo, mas não, ele continuou estável, sem insulina, com valores normais de glicémia.

Ao 44° dia a medica diz que no dia seguinte podiamos levar as coisinhas dele que ele ia ter alta, mas que primeiro tinhamos que fazer umas analises (eu, o meu marido e o pequenito) e ir a uma consulta de genética para se estudar e tentar perceber o que tinha acontecido.

Ao 45° dia, o meu filho teve alta. Saiu bem, sem bomba de insulina, sem canetas de insulina, com valores normais de glicémia. Apenas trouxe a maquina para lhe continuar a medir e umas seringas e insulina de acção rápida, para o caso de ele ter algum valor alto de repente. Mas sempre com a indicação, que ele teria logo que ir as urgências.
Quando saí da UCIN com o meu filho no ovinho, e aquela porta se fechou... nem sei explicar. Foi uma sensação que não sei mesmo explicar, não consigo explicar. Chorei, mais uma vez chorei muito, mas desta vez de alegria, uma imensa alegria.

Continuou a ser picado em casa, por mim, mas sempre se manteve tudo normal. Depois de um ano, numa consulta de endocronologia, a médica diz "por algum motivo, que não sabemos qual, apareceu e desapareceu. Não acho que continue a ser necessario ele ser seguido, pois tudo tem estado normal e continua a estar. Não precisa de o continuar a picar. Vou dar alta". Pensei "as minhas preces foram ouvidas". Sou muito grata. Eu já era católica, não praticante, mas acredito que a força com que pedi que ajudassem o meu filho foi ouvida. Acredito que sim.

Segundo o resultado das análises para o estudo de genética, a médica explicou que o que poderá ter acontecido foi que eu tinha um "interruptor" que se desligou quando engravidei.
Ele ainda foi seguido na genetica até aos 2 anos, mas também teve alta.

Se, depois de tudo isto tive ajuda?? Claro que não. Apoio? Muito pouco. A família e o marido até se "lembraram" de se chatearem todos nessa altura. Não era nada facil, não foi nada fácil. Mas querem saber? As mães realmente têm uma força inexplicável. Nem eu sabia como me andava a aguentar...

Ouvia as pessoas dizerem-me "vais ter uma depressão com tudo isto", mas felizmente não tive. Alguém precisava de mim e eram (e são) os meus dois filhos. Se a depressão me bateu a porta? Talvez, mas se calhar, estava tão ocupada com os meus filhos que nem a ouvi bater e por isso nem lhe abri a porta.

Hoje são umas melgas comigo, os dois. Não querem mais ninguém. Se a culpa é minha? Não, apenas tive (e ainda tenho) que fazer papel de mãe, pai, avó, avô...
Hoje, os dois têm um pequeno sopro; os dois tem dilatação nos rins (mas nada de mais, segundo os médicos, apenas vigilância por precaução)... 
Parece que a minha "forma para bolos" (como uma médica me disse) foi igualzinha para os dois. Até os dois usam óculos e têm estigmatismo.

São inseparáveis. Adoram-se. Também têm as suas picardias, mas é mais o tempo de amor, do que de ódio.
Ela é tranquila, ele não pára um segundo, só quando está a dormir. São a minha vida, a minha razão de viver.

Obrigada a Mamã do Bazar por me ter permitido partilhar o meu testemunho.
Obrigada por o lerem.
A todas as mães que passam por situações complicadas, pensem nos vossos filhos e no quanto eles precisam de vocês. São eles que nos dão a força para continuar em frente.
Se há dias dificeis? Há!!! Mas eu não trocava por nada neste mundo."

Texto anónimo.

Caso queiram dar a conhecer o vosso testemunho, sintam-se à vontade para me contatar via e-mail: bloguedamamdobazar@gmail.com ou através de mensagem privada na página de facebook do blogue. Caso entendam manter o anonimato, o mesmo será respeitado. 

Lembrem-se sempre: "não tenham medo de partilhar a vossa história, pois não sabem quem poderão estar a ajudar/inspirar".

Até ao próximo Testemunho.

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"Não gosto do que vejo..."

#@ ... Era a frase que mais dizia para mim mesma quando me olhava no espelho. Não o dizia em voz alta. Calava-o. Guardava-o. Reprimia-o. Diz...