domingo, 30 de junho de 2019

"Sónia, tu és feliz?"

#@ Quantas vezes oiço esta pergunta... Acredito que não a façam por mal, e que algumas das pessoas que o perguntem, façam-no porque se preocupam, e tá agradeço o cuidado, mas, não precisam de se preocupar; garanto 😊!

Muitas vezes, o que dizemos (escrevemos) é mal interpretado; é levado ao extremo; é tido pela negativa; quando, na verdade, não é isso que acontece. Quando desabafo dos horários trocados; das correrias; dos stresses; é isso mesmo que é: um desabafo - não se trata de infelicidade, mas sim da nossa realidade, do nosso dia-a-dia, tão igual a milhares de famílias pelo mundo fora...

Infelizmente, a sociedade (não sei se é cultural!) tende a ver as coisas pela negativa; pelo "pior dos cenários"; pelo menos simpático; acabando, na maioria das vezes, por tecer críticas e apontares de dedo, ao invés de mostrar empatia, como seria de esperar.

Quando nós mulheres (ou mães) nos queixamos de cansaço; de falta de tempo; das poucas horas que passamos com os filhos; das muitas horas a trabalhar, seja em casa, seja fora; ou dos "nervos à flor da pele", não queremos dizer que estamos fartas da nossa vida nem que queremos "ir embora", estamos só a desabafar; a aliviar o que temos cá dentro; e não devemos ser mal interpretadas nem julgadas por isso, sim 😉?

Sei que às vezes pode não parecer, mas nós sabemos o que estamos a fazer; nós "damos conta do recado"; estamos exatamente onde devíamos estar e os nosso filhos têm as melhores mães do mundo. Não duvidem disso. 
Por isso, respondo sem medos; peso na consciência; ou hesitação: Sim, sou feliz. Tenho uma família que amo; temos saúde; temo-nos uns aos outros; somos ricos em sentimentos e em amor, que é o que mais interessa.
Sim, sou feliz, imenso até; e lá por "desabafar" o que trago no peito, não significa (nem nunca vai significar) que não dou valor ao que tenho; nem que queira "trocar" de vida.
Simples e direto 😁@

Quem mais sente que não pode "desabar", pois há alturas em que interpretam mal o que dizem? Que há vários dedos apontados a perguntar-vos se são felizes?
Contem-me tudo; "sou toda ouvidos".

Até ao próximo post!

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@Mamã do @Bazar @#

quinta-feira, 27 de junho de 2019

"Testemunhos de Mães Reais: "Quando perdi o meu filho perguntei muitas vezes (e ainda pergunto) a Deus: "porquê eu?"

#@ São muitos os contatos que recebo através da página de facebook do blogue com testemunhos; desabafos; palavras de incentivo e de carinho; e partilha de experiências de quem nos segue. Algumas destas partilhas são verdadeiras histórias inspiradoras; testemunhos reais, que nos dão a conhecer a verdade nua e crua da vida de uma mãe, sem "pós de fada" ou arco-íris cor-de-rosa.

Tenho aprendido muito com estas histórias; motivam-me, incentivam-me verdadeiramente a ter vontade de ser mais e melhor. Por isso, decidi partilhá-las convosco, com a autorização de quem mas envia, para que saibam que não estão sozinhas, e para que tenham um pouco mais de inspiração nas vossas vidas (que às vezes faz tanta falta!)...

Assim nasceu este espaço: Testemunhos de Mães Reais, da autoria de Mães Reais, para Mães Reais. Perfeitamente Imperfeitas. Guerreiras. Cheias de amor para dar. E o vosso feedback tem sido tão bom 💜.

Hoje partilho convosco mais uma história; a história de Bianca e do seu anjo Afonso.
Uma história de força, coragem e muita aprendizagem. Um exemplo de vida. Um testemunho que nos deixa de lágrima no olho e coração apertado...
Convido-vos a ler.

"Venho dar-vos a conhecer um pouco da minha história (mãe de anjo ,mãe de arco-íris)...
Como tantas outras mães, eu sofri a perda de um filho, ainda na barriga, já na reta final da gravidez (faltava 1 semana para os 9 meses).

Chamo me Bianca, e há dez anos atrás Deus uniu-me ao meu amor eterno Fábio Vargas. 
Fomos-nos conhecendo; o tempo foi passando, e nós cada vez mais unidos, ao mesmo tempo que o nosso amor crescia.

Depois de dois anos de namoro, descobri que estava grávida. Lembro-me como se fosse hoje: sentada, sozinha, num banco de jardim, com o teste positvo na mão, um misto de sentimentos no coração, e só pensava: "Como assim, estou grávida?!? Vou ter um bebé? Vou ser mãe?!?!".
Recordo-me de chorar de medo e de felicidade; de surpresa e anseio; e de receio de contar à minha mãe... 

Mas, já lá diz o ditado "mãe é mãe", e assim que contei à minha que estava grávida, ela abraçou-me, acalmou-me e disse-me que estaria sempre ao meu lado, que não tivesse medo, que ia correr tudo bem, e que devíamos agradecer a Deus, pois um bebé é a maior benção que podemos ter. E eu, senti-me protegida; com força para enfrentar o mundo; e, finalmente, sorri, acariciei a minha barriga, respirando fundo: Vou mesmo ser mãe!".

Quando contei ao Fábio que íamos ser pais, pulou de felicidade; gritou ao mundo inteiro que ia ser pai; que "vinha lá um bebé; "será um menino", dizia ele, sem saber ainda o que iria ser.
Na primeira consulta, fizemos a primeira ecografia e finalmente vimo-lo "ali", naquele ecrã, a preto e cinzento; o nosso bebé era real :). A certeza do Fábio confirmou-se: era mesmo um menino. Carregava no ventre o nosso amor maior: O Afonso Miguel, e não podíamos estar mais felizes!

Vivi uma gravidez calma e tranquila; muito alegre; sem me preocupar com a hora do parto; sempre a aproveitar ao máximo; no seio de uma família feliz e radiante, que fez questão de nos ajudar com tudo; de preparar todos os detalhes com o maior cuidado e carinho. 
Avó, tias(os) e muitos amigos - todos ajudaram a decorar o quarto; a realizar o chá de bebé; a comprar as coisas que o bebé precisava. Tudo perfeito; tudo com muita dedicação.
Cada pontapé era uma alegria! Eu e o marido passamos muitas noites acordados a sentir o Afonso. Bricávamos e díziamos que eu seria a futura "Dolores de Portugal". E o dia de ver e ter o meu amor maior nos braços; de cheirar, beijar e abraçar; de encher de mimos e carinho; de caminhar lado a lado; estava finalmente a chegar. E nós mal podíamos esperar!

Até que a vida nos pregou uma partida no dia 04-02-2012. Nesse dia, não sentia o Afonso mexer, e tive o pressentimento de que algo não estava bem. Pedi à minha irmã que me levasse às urgências, o mais rápido possível.
Ao chegar lá, fui imediatamente transportada para o interior: duas médicas e duas enfermeiras estavam comigo e diziam que não ouviam os batimentos cardíacos do bebé. Rapidamente, fizeram uma ecografia, e uma das médicas deixa a sala em silêncio e outra diz-me, sem qualquer "filtro" ou empatia: "Já não há batimentos cardíacos; o coração do seu bebé parou; ele morreu. Vá para casa e regresse amanhã de manhã às 07h".

Não consigo descrever a dor que senti. Sinceramente, não me recordo muito bem do que fiz a seguir; de como sobrevivi a essa noite; tudo parece uma nuvem branca.... Só me recordo de pensar que não aguentaria tamanha dor, e de estar revoltada, muito revoltada com Deus, por "me ter feito isto"....
Sei que a noite foi de choro e muito sofrimento...
Despedi-me do meu Afonso com as duas mãos na barriga e o meu coração sentiu que ele já não estava lá... 

Além da dor emocional, tive um parto normal - dor física; e o meu Afonso nasceu lindo e grande; prefeito; meu... E tive de o deixar ir....
Nessa noite, no hospital, sofri como nãodesejo a ninguém; por mim, pelo Fábio, pelo Afonso, pela minha mãe, que ao receber a notícia sentiu-se mal e teve de ser internada devido a problemas no coração. 

Perguntei muitas vezes (e ainda pergunto) a Deus: "porquê eu?", porque não concordava; não aceitava; não percebia...
Vivi dias, semanas, meses, cinzentos; e pedi muito a Deus que me desse "uma luz"...
E ele deu: voltei a ser mãe de duas princesas: a Matilde de cinco anos e a Madalena de dois anos, e a dor transformou-se em memórias no coração e amor no peito.
Com este meu testemunho, quero deixar-vos uma certeza: Força, nós somos capazes de tudo <3.!"

Testemunho emocionante da mãe Bianca.

Caso queiram partilhar o vosso testemunho, sintam-se à vontade para me contatar via e-mail: bloguedamamdobazar@gmail.com ou através de mensagem privada na página de facebook do blogue. Se optarem por manter o anonimato, o mesmo será respeitado. 

Lembrem-se sempre: "não tenham medo de partilhar a vossa história, pois não sabem quem poderão estar a ajudar/inspirar" ❤.

Até ao próximo Testemunho 💖.

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terça-feira, 25 de junho de 2019

"Ser filho também é andar de coração apertadinho"


#@ Muito falamos (eu incluída) de como as mães ficam de coração apertadinho em todas as situações que envolvam os seus (nossos) filhos, sobretudo as "menos boas" - é natural; são uma parte de nós; a melhor parte; a que nunca queremos que "parta" 💖, mas, e, o ficarmos de coração apertadinho "pelos nossos pais"?... É que também acontece, e já me tinha esquecido disso...

A verdade é que, inconscientemente, acreditamos que os nossos pais são "eternos", e que vão estar sempre "lá", nem nos passando pela cabeça que algo de menos bom poderá acontecer; que a sua idade vai aumentando; que, apesar de serem os primeiros a dar a vida por nós e a protegerem-nos de tudo, dando-nos a sensação de serem Super Heróis, também eles, são frágeis, e têm os seus "limites". E como "dói" tomar consciência disso; caramba, como dói!
Sim, eu sei que "temos de estar preparados para tudo", mas quando algo acontece aos nossos pais, mesmo que seja (felizmente!) só um "susto", parece que ficamos "sem chão"; que somos atingidos por um "abre olhos" muito doloroso, que nos relembra que eles não vão estar sempre "cá"; que não são invencíveis; que são frágeis; e, por mais fortes que sejam, há coisas que não controlam; que não preveêm; das quais não podem "fugir" 😞...

Este "abre olhos" fez-me pensar muito. Os meus pais estão longe; 320km nos separam e, embora nos vejamos pelo menos mensalmente, dei por mim a pensar no quanto perdemos da vida uns dos outros; de quantos momentos, risos e alegrias; conversas e abraços, deixamos de partilhar "à conta" da distância,... 
Dei por mim a sentir um "peso enorme" no peito por não conseguir estar "lá" para eles, se algum dia acontecer algo; se eles precisarem de mim; se ninguém estiver perto... O coração ficou do tamanho de um grão de areia, e o medo aumentou,...
Sermos pais e filhos sem pais por perto é doloroso. Muito. E este "susto" despertou ainda mais a minha consciência para isso. E não estou a saber lidar bem com "isto"...

Quem mais a viver longe dos pais? Mais do que serem pais, também vos custa "serem filhos" longe deles? Como lidam com a situação? Contem-me tudo; além de ser "toda ouvidos", certamente a vossa experiencia ajudará a acalmar o meu coração apertadinho.

Vejo-vos no próximo post!

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domingo, 23 de junho de 2019

"Mamã, Estou Aqui!"

#@ Não, não é uma chamada de atenção da Mariana à mãe a dizer que "está aqui"; nem tão pouco eu "perdi" a Mariana de vista...
"Estou Aqui"é mesmo o nome de um programa inovador que, através de uma pulseira com um código alfanumérico, permite (via 112 – Número Europeu de Emergência) chegar ao contacto com os pais, educadores ou tutores de uma criança que se encontre perdida, de forma rápida e segura, promovendo o seu reencontro. 
Além disso, se viajarmos para a Europa, a pulseira também está ativa porque a PSP valida esta solução com as restantes polícias da União Europeia. 
E, os nossos dados, são única e exclusivamente geridos pela PSP.

Já o ano passado, tínhamos aderido ao "Estou Aqui" - como a Mariana fez uma semana de praia com o colégio, foram eles a pedir e a dar-nos a conhecer esta excelente iniciativa. Por isso, este ano, assim que tomamos conhecimento que o programa estava "aberto", não hesitamos em pedir novamente uma pulseira para a Mariana.
E cá está ela 😊:
Nós optamos por colocar molas na pulseira, tendo em conta o tamanho do pulso da Mariana, porque assim podemos tirar para lavar, se for o caso, e não corremos o risco de que os nós se desatem e a pulseira caia (e não, ela não tem "força" para conseguir tirar sozinha 😉!). Já o ano passado fizemos assim e correu tudo bem 😊.
As pulseiras destinam-se a crianças entre os 2 e os 10 anos, sendo que o tecido foi desenvolvido para durar até 12 meses, sem perder qualidade. O programa funciona de 1 de Junho de 2019 a 31 de Maio de 2020.

Mas, há também a opção de pulseiras para adultos - programa Estou Aqui Adultos - que foi criado para proteger e dar apoio a quaisquer adultos que possam vir a ser encontrados na via pública em estado de especial vulnerabilidade, permitindo a sua correta identificação e o contato célere com um familiar.
Fica a dica!

E pedir uma pulseira para os baixinhos e baixinhas aí de casa não podia ser mais simples - basta clicarem aqui, preencherem os dados solicitados no formulário; escolherem a esquadra onde pretendem ir buscar; e depois são três dias úteis entre fazer o pedido e a chegada da pulseira ao local que escolherem.
Super descomplicado, não é? E é um gesto que pode fazer toda a diferença; lembrem-se disso. 
Portanto, do que estão há espera para fazer o pedido 😉?
Quem mais costuma pedir a pulseira da PSP? Qual a vossa experiência: recomendam o "Estou Aqui"? Contem-nos tudo; "sou toda ouvidos".

Espero-vos no próximo post!

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quinta-feira, 20 de junho de 2019

"Apresento-vos a nossa coelhinha!"

#@ É sempre "um acontecimento" muito esperado e feliz: a festa de final de ano do colégio. É a altura em vivemos a alegria dos nossos mais que tudo, ao mesmo tempo que vemos (revemos) os amiguinhos; os pais dos amiguinhos; as educadoras; as auxiliares; os professores; e toda a equipa que os acompanha e "ajuda" a crescer, ao longo do ano.

E, desta vez, a festa foi ainda mais especial, pois é a "última" em que a Mariana participa: em final de Agosto, a Mariana vai dizer adeus ao colégio que a acompanha desde os 6 meses. São cinco anos de muitas memórias; laços; dedicação e amor... Não conseguimos evitar ter o coração apertadinho, até porque a mudança assusta um bocadinho, quer à filha, quer à mãe, mas acredito que tudo correrá pelo melhor (e este é tema para outro post, que prometo partilhar convosco em breve). 

Nostalgia e receios de mãe à parte, a festa correu muito bem. Cada sala tinha um tema (neste caso um animal) e a sala da Mariana - Amarela - tinha 30 coelhinhos muito apressados, prontos para dançar e derreter os corações de amigos e família que não quiseram deixar de assistir e deliciar-se com tanto talento 💗.

Os fatos foram feitos pelos pais (com a grande ajuda de amigos, educadoras e auxiliares) e o resultado final ficou uma ternura. Ora vejam só: 
Tivemos a sorte do pai, da avó e dos amigos Guilherme, Ivone e Pedro conseguirem também marcar presença, com alguma ginástica e correria, tornando este momento ainda mais especial.
Aqui ficam algumas fotos para mais tarde recordar:
Digam lá, se a nossa coelhinha não ficou muito fofinha 😍?

Na escola dos vossos filhos também há festa de final de ano? Como costuma ser? Fizeram algum vestuário ou decoração? Contem-nos tudo; "somos todos ouvidos".

Até ao próximo post!

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domingo, 16 de junho de 2019

"Testemunhos de Mães Reais: "O meu maior receio não é o meu filho, mas sim a sociedade. A Trissomia 21 é apenas uma vírgula"

#@ São muitos os contatos que recebo através da página de facebook do blogue com testemunhos; desabafos; palavras de incentivo e de carinho; e partilha de experiências de quem nos segue. Algumas destas partilhas são verdadeiras histórias inspiradoras; testemunhos reais, que nos dão a conhecer a verdade nua e crua da vida de uma mãe, sem "pós de fada" ou arco-íris cor-de-rosa.

Tenho aprendido muito com estas histórias; motivam-me, incentivam-me verdadeiramente a ter vontade de ser mais e melhor. Por isso, decidi partilhá-las convosco, com a autorização de quem mas envia, para que saibam que não estão sozinhas, e para que tenham um pouco mais de inspiração nas vossas vidas (que às vezes faz tanta falta!)...

Assim nasceu este espaço: Testemunhos de Mães Reais, da autoria de Mães Reais, para Mães Reais. Perfeitamente Imperfeitas. Guerreiras. Cheias de amor para dar. E o vosso feedback tem sido tão bom 💜.

Hoje partilho convosco mais uma história; a história da mãe Patrícia e do princípe David.
Uma história de coragem; uma história de amor; uma história de força, superação e muita aprendizagem. Uma história que poderia ser minha, vossa, nossa.
Uma história que prova, mais uma vez, que o amor de mãe é incondicional.
Ora "vejam" só...

"Quando o médico nos deu a notícia de que o nosso David tinha Trissomia 21, foi como se o chão se tivesse aberto, aliás não acreditávamos de fato que isso fosse possível. Olhávamos incrédulos um para o outro, dizendo não com a cabeça. É impossível!!!

Não conseguimos deixar de fazer a clássica pergunta: Porquê eu?? Porquê nós?? E, a cada dia que passava, continuávamos a querer acreditar que não era verdade...
Olhava diversas vezes para o meu filho ainda com três, quatro meses, e pensava para mim mesma: "o mundo está maluco. Se o meu filho tem Trissomia é, com certeza, Trissomia da Alegria e não 21".

E foi, mais ou menos, com este espírito "da alegria" que o nosso David cresceu... Realmente, "a ficha precisa cair", e quando "a ficha cai" entendemos o porquê de sermos nós os escolhidos.
Posso dizer, com toda certeza do mundo, que ser mãe de uma criança como o meu David é a melhor e maior experiência que pode existir. Ser mãe de uma criança com Trissomia 21 é simplesmente sensacional.

Ao longo deste tempo, tenho conhecido casos e casos que me emocionam, através das redes sociais.
Ao ler os testemunhos, fico feliz; inspiro-me com as famílias "especiais", que nos dão lições de sabedoria, humanidade, crescimento...
Vibro com cada história de amor e superação. Ser mãe de uma criança com Trissomia 21 ensina-nos a  ver a vida de um outro ângulo. "Blindamo-nos" com uma armadura da coragem. Viramos leoas... E aprendemos a ser um pouco de tudo: médicas, enfermeiras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais.
A nossa vida transforma-se numa verdadeira "ginástica": corremos de um lado para o outro; vamos para a terapia; se ficam doentes "corremos" para o consultório e explico à médica o que iniciei ainda em casa e oiço-a dizer: é isso mesmo mãe pode continuar".

Ser mãe de uma criança com Trissomia 21 é vibrar a cada dia com as conquistas alcançadas pelo  filho. O segurar da cabeça, o gatinhar, o sentar, as primeiras palavras, os primeiros gestos, a primeira vez que fica de  pé...
E ai, como estas conquistas nos emocionam, têm um "gostinho diferente"; um gostinho de "sim, eu TAMBEM consigo."
Ser mãe de uma criança com Trissomia 21 é uma eterna aprendizagem. Digo, muitas vezes, que o meu David me ensina mais do que eu a ele... Exercitamos a paciência... Repetimos, repetimos, repetimos e eles chegam lá, muito mais depressa do que imaginamos. Sabem porque? Porque eles são tão capazes como as crianças ditas normais.

Os nossos meninos não são especiais porque têm Trissomia 21; são especiais porque apesar de terem algumas dificuldades são capazes, inteligentes, aprendem e chegam lá... Como todas as crianças.

O que nos deixa tristes é saber que vivemos num mundo altamente preconceituoso e cheio de pessoas mal informadas. O meu maior receio não é o meu filho, mas sim a sociedade.
A minha maior batalha não é com meu filho, mas sim com a sociedade; com a ignorância; com o preconceito; com a falta de informação.

Mas, apesar de tudo, felizmente, há muita gente que faz a diferença. Há gente do bem. Gente que acrescenta, que nos mostra que estamos no caminho certo...
Peço licença para falar de uma pessoa que está a fazer a diferença na minha vida. O nome dela é Marcelina Souschek. Uma mãe, líder, guerreira... Pra mim o trabalho da Marcelina e do seu staff está a mudar a nossa realidade.

Foi através dos Pais 21, que a minha vida mudou completamente. Parabéns Marcelina, Clidia e a toda a equipa - vocês são o nosso espelho. Obrigada por tudo.
Quero ainda fazer um agradecimento especial à minha família: Ademidio e Raquel, e ao meu pai e à minha sogra Adelina pelo apoio incondicional.
E, em especial ao meu David, a minha fonte de luz; a "coisa mais gostosa" do mundo, junto com a mana, é claro.  Prometo-vos que, se depender de mim, a vida vai sempre sorrir para vocês.
Obrigada Deus porque sabes exatamente o desejo do nosso coração; obrigada Deus pela família abençoada; obrigada Deus pois não poderia pedir filhos mais abençoados do que os meus.
David, se depender de mim serás a criança mais feliz deste mundo; o meu amor por ti não tem explicação. E a Trissomia é apenas uma vírgula."

Testemunho da Mãe Patrícia 💖.

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Até ao próximo Testemunho 😍.

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sexta-feira, 14 de junho de 2019

"Não digas o que pensas... Vai dar confusão!"

#@ Não sou uma pessoa "dada" a grandes polémicas ou confusões; confesso até que evito "confrontos" e dou por mim a morder imensas vezes a língua 😅 (algo que foi mudando desde que fui mãe; admito que antes "fervia em pouca água" e tinha menos "tento na língua", digamos assim).

Sim, efetivamente "obrigo-me" sempre ver o lado positivo das coisas; e a dar o benefício da dúvida às pessoas,  tentando acreditar que há coisas que acontecem sem segundas intenções e/ou maldade, mas, "esta situação" altera-se quando estamos a falar da minha filha; aí "deito" as garras de fora e"viro leoa"...

Por isso, me faz tanta "comichão" quando se passa algo que implica uma "chamada de atenção", uma conversa "menos amigável" ou até mesmo uma reclamação, (em relação a algo que correu menos bem, ou que "afetou diretamente" a Mariana) e oiço o seguinte conselho: "hmmm, não digas nada; vai dar confusão!" ou "vale mais ficares calada porque não vai adiantar de nada"; ou, até: "vê lá se te prejudicas a ti ou à Mariana", entre outras...

Pessoas, oiçam (leiam!) bem: quando há algo que não está bem, que não correu bem, que pode implicar até mesmo perigo para nós ou os outros, temos de "falar" e resolver. Não podemos ter "medo" de fazer/dizer o correto; não podemos calar ou "fechar os olhos" a estas situações; não podemos fingir que não se passa nada - isso é ser "conformista" e, de certa forma, compatuar com os erros - o que, infelizmente, acontece imenso no nosso país.

Por isso, por favor não me digam para calar o que penso; para silenciar a minha voz e não fazer o que está certo, só porque vai "dar muito trabalho" ou confusão (e por confusão entenda-se "deixar" alguém chateado que poderá não gostar de ouvir "a verdade"...). Não, não mo digam... Porque não está certo que o façam...
É que as minhas (nossas) ações podem influenciar o modo como as coisas serão feitas daí para a frente; ajudar a corrigir situações menos boas; evitar acidentes e repetição de comportamentos; mudar o que não está bem, entendem?

Então, por favor, não se calem; não "fechem" os olhos; não tenham receio de fazer o que deve ser feito, mesmo quando o caminho mais fácil é ignorar... 
Não silenciem a vossa voz; falem. Sem medos. Acreditem que os nossos filhos agradecem.
Quem mais costuma ouvir "por favor não fales, vai dar confusão!", quando passa por alguma situação "menos fácil"? Como reagem: falem ou calam-se "para não dar confusão"?
Sejam sinceros/as. Sou toda ouvidos 😊.

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quarta-feira, 12 de junho de 2019

"Sugestão de fim-de-semana: Visita à 89ª Edição da Feira do Livro de Lisboa"

#@ "Cumprindo a tradição", que já vem dos tempos da minha infância, os três da vida eirada foram visitar a feira do livro no fim-de-semana passado. Como sempre vos digo, cá por casa somos fãs e autênticos "devoradores" de livros, sobretudo eu e a Mariana.

Por isso, um dos eventos que mais ansiamos que aconteça, é a Feira do Livro de Lisboa, onde aproveitamos para ver novidades, renovar o stock de livros e passar uma tarde em família super divertida 😊. 

Este ano, o certame decorre entre 29 de Maio e 16 de Junho, com horários das 11h às 00H, conforme os dias (semana ou fim-de-semana), e conta com 326 expositores, que representam 636 editoras, numa área total de 26 mil metros quadrados e tem como mote ser "a maior, a mais sustentável e a mais acessível de sempre", de acordo com a organização.
Seguindo a ideia de sustentabilidade, a marca Navigator fabricou 60 mil sacos de papel que serão oferecidos aos clientes quando comprarem livros, de forma a incentivar cada pessoa a usar o mesmo saco, que será resistente, para levar todas as suas compras.

O evento tem opções para todos os gostos: o Espaço Bebé; o RefresCão (água fresca para visitantes de quatro patas); a Hora H, que continua com os descontos mínimos de 50% em livros lançados há mais de 18 meses; a iniciativa “Doe os seus Livros”, onde os visitantes podem doar livros novos ou usados que serão entregues a crianças e jovens de várias instituições de solidariedade; o Espaço Selfie, sítio perfeito para tirar e partilhar uma panorâmica da cidade; e um novo espaço para momentos de lazer das famílias acompanhadas por crianças, o “Sensório Forbrain”.
Numa iniciativa da APEL e das Bibliotecas de Lisboa, os mais pequenos voltam a poder “Acampar com Histórias”, em noites mágicas e divertidas, com pernoita na Estufa Fria de Lisboa e atividades que se prolongam pela Feira.
Como é habitual, e para não "quebrar" a tradição da mãe cá de casa quando visita a feira, não pôde faltar "a tentação" irresístivel Bolas da Praia, sendo que este ano a escolhida foi de doce de leite, como podem ver (só para fazer inveja 🤗!):
Não podíamos vir embora sem comprar alguns livros para virem "morar" na estante da Mariana (cada vez mais "rica" - "Um Livro é Um Amigo", é um dos nossos motes), que escolheu estes três (com um desconto de 20%), de uma das nossas editoras preferidas - Editora Leya:
Deixo-vos ainda o convite de passarem na Editora 4 Estações, localizada no Stand C05, e comprarem o livro do teimoso Macaco Pipi na feira, que está a um preço mais simpático: cerca de 7 euros. Fica a dica 😉.
Quem mais já foi à Feira do Livro? Alguma sugestão que queiram deixar? Somos "todos ouvidos".

Até ao próximo post!

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@Mamã do @Bazar @#

segunda-feira, 10 de junho de 2019

"Testemunhos de Mães Reais: "Há quem diga que o Gui é um milagre. Eu digo que é fruto de muito amor, dedicação e resiliência"

#@ São muitos os contatos que recebo através da página de facebook do blogue com testemunhos; desabafos; palavras de incentivo e de carinho; e partilha de experiências de quem nos segue. Algumas destas partilhas são verdadeiras histórias inspiradoras; testemunhos reais, que nos dão a conhecer a verdade nua e crua da vida de uma mãe, sem "pós de fada" ou arco-íris cor-de-rosa.

Tenho aprendido muito com estas histórias; motivam-me, incentivam-me verdadeiramente a ter vontade de ser mais e melhor. Por isso, decidi partilhá-las convosco, com a autorização de quem mas envia, para que saibam que não estão sozinhas, e para que tenham um pouco mais de inspiração nas vossas vidas (que às vezes faz tanta falta!)...

Assim nasceu este espaço: Testemunhos de Mães Reais, da autoria de Mães Reais, para Mães Reais. Perfeitamente Imperfeitas. Guerreiras. Cheias de amor para dar. E o vosso feedback tem sido tão bom 💜.

Hoje partilho convosco mais uma história; a história da mãe Soraia e do seu princípe Guilherme. Uma história de coragem; uma história de amor; uma história de amor sem limites. A história de uma mãe como nós <3.
Convido-vos a ler, e a deixarem-se inspirar.

"O meu Guilherme foi um menino apressado; sem que nada o fizesse prever veio ao mundo às 36 semanas e 5 dias. A equipa presente no parto também foi apressada, e por isso, apesar de nada estar errado, e contra a minha explícita vontade, usaram ventosas para o ajudar a nascer. No dia 15 de Junho de 2017 às 7:36h o meu príncipe Gui veio ao mundo.

Chorou o dia inteiro, e eu não o conseguia acalmar de nenhuma forma. Os enfermeiros diziam-me que esse choro se devia a dores de cabeça provocadas pelo uso da ventosa.
Nessa madrugada, eu exausta e cheia de dores por conta da bárbara episiotomia lateral a que fui submetida, desesperava por já não saber como o acalmar. Um enfermeiro decidiu levá-lo para a enfermaria por uma hora, para que eu pudesse descansar.
Não tinha passado nem meia hora, e o enfermeiro entrou novamente no meu quarto, acompanhado de uma equipa de médicos, para me informar que tinham levado o meu bebé para os cuidados intensivos neonatais.
Segundo eles, o meu menino tinha parado de respirar por alguns segundos, e por isso tinha sido levado para observação. 

Depois de 8 dias de internamento, chegou o diagnóstico, demasiado tardio, infelizmente: acidente vascular cerebral isquémico perinatal. O meu mundo desabou e nunca mais foi o mesmo desde então. 

Depois de mais 15 longos dias de internamento o meu bebé teve alta do hospital, mas a previsão do seu futuro era tudo menos animadora: cerca de um terço do seu cérebro "morreu" e o tecido sofreu necrose.

Após a alta começou a nossa luta: iniciou a fisioterapia com 20 dias de vida, por nossa conta. Porque infelizmente no hospital só foi chamado perto dos 4 meses, uma resposta tardia, tendo em conta que a intervenção precoce é a melhor chance que qualquer doente de AVC tem.

Hoje em dia, perto de completar os dois anos de idade, o meu Gui é uma força da natureza. Está a ter uma recuperação incrível, há até quem fale em milagre. Eu diria que é fruto de muito amor, dedicação e da sua resiliência. 
Deixei de trabalhar para poder cuidar dele, os tratamentos e consultas são mais que muitos, assim como as despesas. Por isso, agora que tudo está um pouco mais estável, comecei a fazer biscoitos, para desta forma conseguir uma ajuda para suportar as despesas das terapias.
Convido-vos a visitarem a página "Recheio de Ternura" aqui e descobrirem um mundo muito docinho."

Testemunho da Mãe Soraia 💖.

Caso queiram partilhar o vosso testemunho, sintam-se à vontade para me contatar via e-mail: bloguedamamdobazar@gmail.com ou através de mensagem privada na página de facebook do blogue. Se optarem por manter o anonimato, o mesmo será respeitado. 

Lembrem-se sempre: "não tenham medo de partilhar a vossa história, pois não sabem quem poderão estar a ajudar/inspirar" ❤.

Até ao próximo Testemunho.

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terça-feira, 4 de junho de 2019

"Como assim é dia de festa se o pai não está cá?"

#@ Esta é uma questão que se ouve cada vez mais cá em casa, há medida que a Mariana cresce, sobretudo em datas/épocas festivas, em que ela se apercebe das celebrações em família, e vê que o pai não está.
E no dia da criança não foi exceção...

Como sabem, eu e o marido trabalhamos em horários trocados (podem ler e/ou reler aqui, aqui e aqui) na maior parte do mês, o que implica muita ginástica; correrias e pouco tempo a três. Quando a Mariana era mais pequena, não se apercebia tanto da situação; no fundo era eu quem mais "sentia falta", digamos assim, e disfarçava ao máximo para que ela não se apercebesse...

Mas, ela cresceu (e que sentimento agridoce é este crescimento!), e sente cada vez mais a falta do pai, a companhia do pai, a presença do pai, especialmente "naquelas datas" que assinalam algum evento ou ocasião "especial", como é o caso do Natal, aniversários, festas de família ou o Dia da Criança...

Porque nestes dias, vemos ainda mais famílias a fazerem os seus programas e saídas juntos; a celebrarem o fato de se terem uns aos outros; a serem felizes; e a espalharem amor. São os amigos, colegas, vizinhos e conhecidos que também perguntam "onde está o pai?" ou "o Flávio está a trabalhar?", o que"relembra ainda mais a ausência.
E... a Mariana sente um vazio por não ter o pai connosco (e eu também!).

Eu bem tento "dismistificar" e "desvalorizar" ao máximo, dizendo que podemos celebrar noutro dia; que o que interessa é estarmos todos juntos e felizes; que o Natal (o dia da criança, da mãe,...) é quando nós quisermos, e que festejamos à nossa maneira, mas ela já não "vai nisso". E fica triste, e desanima,... ao mesmo tempo que eu tento pôr o maior sorriso, levando-a a crer que está tudo bem (mesmo que o meu coração também esteja pequenininho).
Sei que há milhões de famílias na mesma situação: a viver em horários trocados, algumas das quais com o casal a passar por isso, e não só um deles, como é o nosso caso; e que, no fundo, o que conta, é termos saúde, amarmo-nos e estarmos juntos, mas nem sempre é fácil ter este "raciocínio lógico" e explicá-lo a uma criança impaciente e triste, quando também temos o nosso coração um pouco triste...

Nunca se torna mais fácil. Não vai custar menos. Mas é a nossa realidade; a nossa vida; e temos de saber lidar com ela da melhor forma, e ajudar a Mariana a fazer o mesmo. Podemos ser um pouco "loucos", acelerados, e até uma pitada "olheirudos", mas amor não nos falta. E... tudo funciona; de uma forma perfeitamente imperfeita.
E não, não temos alternativa. vivemos do nosso salário, e não é possível um de nós ficar sem o seu... Só para os mais curiosos 😉...

Aos pais e mães que nos seguem e vivem em horários trocados e trabalham por turnos, como lidam com estas perguntas "difíceis"? Alguma "fórmula mágica" que queiram partilhar? "Sou toda ouvidos", como sempre.

Até ao próximo post!

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sábado, 1 de junho de 2019

"O Teimoso Pipi"


#@ Ups! Confessem lá, este título deixou-vos super curiosos, não foi? Vou mais longe... Deixou-vos um pouco "alerta", não é 😉?
Mas... calma. Respirem fundo... O Pipi de que falo no título, não é nada mais, nada menos do que um macaquinho muito maroto e teimoso, cujas aventuras "deliciosas", vão deixar os baixinhos e baixinhas aí de casa de ouvidos muito atentos 😍.

Sim, ler é uma das coisas que mais gostamos de fazer antes de dormir e nos fins de semana. A estante da Mariana cresce, e a vontade de "sonhar aventuras" e "ouvir" histórias também. É raro o mês que não se compre um livro para adicionar à coleção cá de casa. E ainda bem que assim é 😊!

Por isso, não podia deixar de partilhar convosco o livro que a Mariana escolheu e que tem tornado a hora de dormir mais divertida e ansiada (yep, acabaram-se as "desculpas" antes de dormir): "As Aventuras de Pipi, o macaco cor-de-rosa".
O livro conta-nos a história de Pipi, que é em tudo diferente dos seus quatro irmãos macacos, que vivem na floresta de Hullabaloo; ele tem uma pele rosa brilhante, um temperamento malicioso e um comportamento rebelde, que lhe valem todo o tipo de aventuras e peripécias...
Entre tantas "marotices" e teimosias, será que Pipi vai aprender a lição? Hmmm, há que ler até ao final para saber 😉!
O que mais me atraiu no livro foram os ensinamentos que transmite, de forma divertida e didática. Gostamos imenso de o ler antes de dormir - um capítulo por dia -, tornando-se num dos livros prediletos da Mariana 😍.

É da autoria de Carlos Collodi, famoso escritor e jornalista italiano, conhecido mundialmente  pela história de Pinóquio; e da Editora 4 Estações. Saibam mais aqui.

Como é a hora de dormir aí em casa? Os baixinhos e baixinhas também pedem para ler histórias antres de adormecer? Quais as preferidas? Deixem as vossas sugestões; somos "todas ouvidos".

Espero-vos no próximo post!

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"Não gosto do que vejo..."

#@ ... Era a frase que mais dizia para mim mesma quando me olhava no espelho. Não o dizia em voz alta. Calava-o. Guardava-o. Reprimia-o. Diz...