E no dia da criança não foi exceção...
Como sabem, eu e o marido trabalhamos em horários trocados (podem ler e/ou reler aqui, aqui e aqui) na maior parte do mês, o que implica muita ginástica; correrias e pouco tempo a três. Quando a Mariana era mais pequena, não se apercebia tanto da situação; no fundo era eu quem mais "sentia falta", digamos assim, e disfarçava ao máximo para que ela não se apercebesse...
Mas, ela cresceu (e que sentimento agridoce é este crescimento!), e sente cada vez mais a falta do pai, a companhia do pai, a presença do pai, especialmente "naquelas datas" que assinalam algum evento ou ocasião "especial", como é o caso do Natal, aniversários, festas de família ou o Dia da Criança...
Porque nestes dias, vemos ainda mais famílias a fazerem os seus programas e saídas juntos; a celebrarem o fato de se terem uns aos outros; a serem felizes; e a espalharem amor. São os amigos, colegas, vizinhos e conhecidos que também perguntam "onde está o pai?" ou "o Flávio está a trabalhar?", o que"relembra ainda mais a ausência.
E... a Mariana sente um vazio por não ter o pai connosco (e eu também!).
E... a Mariana sente um vazio por não ter o pai connosco (e eu também!).
Eu bem tento "dismistificar" e "desvalorizar" ao máximo, dizendo que podemos celebrar noutro dia; que o que interessa é estarmos todos juntos e felizes; que o Natal (o dia da criança, da mãe,...) é quando nós quisermos, e que festejamos à nossa maneira, mas ela já não "vai nisso". E fica triste, e desanima,... ao mesmo tempo que eu tento pôr o maior sorriso, levando-a a crer que está tudo bem (mesmo que o meu coração também esteja pequenininho).
Sei que há milhões de famílias na mesma situação: a viver em horários trocados, algumas das quais com o casal a passar por isso, e não só um deles, como é o nosso caso; e que, no fundo, o que conta, é termos saúde, amarmo-nos e estarmos juntos, mas nem sempre é fácil ter este "raciocínio lógico" e explicá-lo a uma criança impaciente e triste, quando também temos o nosso coração um pouco triste...
Sei que há milhões de famílias na mesma situação: a viver em horários trocados, algumas das quais com o casal a passar por isso, e não só um deles, como é o nosso caso; e que, no fundo, o que conta, é termos saúde, amarmo-nos e estarmos juntos, mas nem sempre é fácil ter este "raciocínio lógico" e explicá-lo a uma criança impaciente e triste, quando também temos o nosso coração um pouco triste...
Nunca se torna mais fácil. Não vai custar menos. Mas é a nossa realidade; a nossa vida; e temos de saber lidar com ela da melhor forma, e ajudar a Mariana a fazer o mesmo. Podemos ser um pouco "loucos", acelerados, e até uma pitada "olheirudos", mas amor não nos falta. E... tudo funciona; de uma forma perfeitamente imperfeita.
E não, não temos alternativa. vivemos do nosso salário, e não é possível um de nós ficar sem o seu... Só para os mais curiosos 😉...
Aos pais e mães que nos seguem e vivem em horários trocados e trabalham por turnos, como lidam com estas perguntas "difíceis"? Alguma "fórmula mágica" que queiram partilhar? "Sou toda ouvidos", como sempre.
Até ao próximo post!
Aos pais e mães que nos seguem e vivem em horários trocados e trabalham por turnos, como lidam com estas perguntas "difíceis"? Alguma "fórmula mágica" que queiram partilhar? "Sou toda ouvidos", como sempre.
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