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Botas Pisamonas; Sweat Um, Dois, Três; Colar Miss Bead |
Sei que a Mariana ainda é pequena, mas durante algum tempo pensei seriamente que a timidez dela era um problema.
E o que quero eu dizer com timidez? Não falar às pessoas com quem não lida muito no dia a dia (por exemplo os vizinhos, o otorrino, a família distante - e quando digo "falar" não é dar beijinhos, porque não a obrigo a tal, mas sim dizer olá ou responder quando lhe fazem uma pergunta); ficar constrangida em público, seja junto dos amiguinhos da escola ou numa festa de anos; não dizer nada numa tentativa de conversa com profissionais de saúde (não me interpretem mal, não ensino a Mariana a falar com estranhos, mas quando nós, pais, estamos presentes e dizemos que pode falar (e tem de, porque é uma consulta dos quatro anos onde é suposto ela responder ao que lhe perguntam) e mesmo assim, ela não "diz um pio"). Estes são alguns exemplos.
Confesso que a princípio preocupava-me imenso com este excesso de timidez, digamos assim. Até porque temos logo mil "palpiteiros" a "alimentarem" ainda mais esta preocupação, e a sugerirem-nos idas ao psicólogo; "inventarem doenças"; e, até mesmo, insinuarem "mimo a mais".
Mas, à medida que o tempo foi passando, e após partilhar estas preocupações com a pediatra da Mariana, que nos acalmou e tranquilizou, obriguei-me a parar, respirar e não "encucar".
É muito importante dizer que não acho que a timidez da Mariana seja um problema, nós acreditamos que é um traço da personalidade dela. Por isso, o que fazemos é tentar encontrar formas de ensinar-lhe que ela não deve deixar de viver as coisas por causa deste traço, tentando dismistificar tanta timidez.
Como? Deixo-vos algumas dicas e exemplos do que tem ajudado cá em casa:
- Quando alguém chama a Mariana tímida ou afirma que tem "vergonha em demasia", tento desvalorizar dizendo: “ela só precisa de um tempinho para se sentir confiante e segura; não tarda nada já está a participar como se nada fosse";
- Temos ido a mais locais onde estão pessoas desconhecidas como feiras, parques ou festas, e, quando percebo que ela está a sentir-se bem e tranquila, distancio-me um pouco sem sair do campo de visão para, que ela comece a sentir-se mais segura com o meu afastamento;
- Cumprimento (bom dia, boa tarde, olá) os vizinhos e pessoas que conheço, incentivando a Mariana a fazer o mesmo. Quando o faz, realço: "viste com a "X" ficou contente com o teu sorriso" ou "ena, a "Y" adorou falar contigo". Quando não o faz, digo: "não faz mal. Não precisas de falar agora. Falas mais daqui a bocadinho quando te sentires preparada, sim?";
- Estimulamos sempre o diálogo em casa, incentivando a Mariana a contar como foi o seu dia; o que fez; os momentos que gostou mais e os que correram menos bem, também para lhe dar mais confiança;
- Prática de desporto: karaté e capoeira. Ela adora.;
- Incentivamos o convívio com amigos, fora do contexto escolar;
- Tentamos estar presentes nas festas de aniversário dos coleguinhas e amiguinhos; reuniões familiares; e comemorações festivas de família e amigos, que a ajudam a ter mais confiança em si mesma e a desenvolver mais as suas competências sociais.
- Quando alguém chama a Mariana tímida ou afirma que tem "vergonha em demasia", tento desvalorizar dizendo: “ela só precisa de um tempinho para se sentir confiante e segura; não tarda nada já está a participar como se nada fosse";
- Temos ido a mais locais onde estão pessoas desconhecidas como feiras, parques ou festas, e, quando percebo que ela está a sentir-se bem e tranquila, distancio-me um pouco sem sair do campo de visão para, que ela comece a sentir-se mais segura com o meu afastamento;
- Cumprimento (bom dia, boa tarde, olá) os vizinhos e pessoas que conheço, incentivando a Mariana a fazer o mesmo. Quando o faz, realço: "viste com a "X" ficou contente com o teu sorriso" ou "ena, a "Y" adorou falar contigo". Quando não o faz, digo: "não faz mal. Não precisas de falar agora. Falas mais daqui a bocadinho quando te sentires preparada, sim?";
- Estimulamos sempre o diálogo em casa, incentivando a Mariana a contar como foi o seu dia; o que fez; os momentos que gostou mais e os que correram menos bem, também para lhe dar mais confiança;
- Prática de desporto: karaté e capoeira. Ela adora.;
- Incentivamos o convívio com amigos, fora do contexto escolar;
- Tentamos estar presentes nas festas de aniversário dos coleguinhas e amiguinhos; reuniões familiares; e comemorações festivas de família e amigos, que a ajudam a ter mais confiança em si mesma e a desenvolver mais as suas competências sociais.
Mais baixinhos e baixinhas tímidos por aí? Como lidam com este traço de personalidade dos vossos filhos? Algumas dicas que queiram partilhar? Sintam-se à vontade. Aqui "somos todos ouvidos" 😊.
Espero-vos no próximo post!
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