quinta-feira, 14 de outubro de 2021

"Eu, mãe, também preciso de uma pausa..."

#@ E não, não tenho vergonha ou problema em o admitir.

Ser mãe transforma a nossa vida completamente. 
Aprendemos o que é amar incondicionalmente e descobrimos um elo de ligação com a "nossa cria" (ou crias) que vai além da explicação em palavras; sentimos no coração e pronto. 
A vida passa a ter outro sentido e significado; eu costumo dizer que o meu coração passou a viver fora do meu corpo.

Colocamo-nos automaticamente em segundo plano, sem hesitar ou pensar. 
Passa a ser um dado adquirido: somos abençoadas com um ser maravilhoso que precisa incondicionalmente de nós (e nós "dele") 24 horas/dia; sete dias por semana. 
E fazê-mo-lo de bom grado; com todo o amor e dedicação. 
Passamos a ser enfermeiras, médicas, super heroínas, professoras, costureiras, donas de casa, cozinheiras, bombeiras, enfermeiras, maquilhadoras, fadas... 
A "mãe" está sempre lá e vai a todas, com uma força e alegria sem igual.
Mas também somos mulheres, com sonhos, vontades, gostos e dias maus... 
E confesso que às vezes me "esqueço disso". 
Levo uma vida tão agitada: acordar cedo; despachar-me; tratar da Mariana; deixá-la na escola; trabalho; regressar; ir buscar a princesa; banhos; jantar; brincar um pouco; dormir e volta tudo ao início... 
Sou tantas vezes "mãe sozinha" (já vos contei que cá em casa vivemos em horários trocados); há tantas "tarefas e detalhes" que ficam à minha responsabilidade que, ocasionalmente, não me lembro da "Sónia mulher"...

Sou a melhor mãe que consigo e nunca hesito em colocar a princesa à frente de tudo. 
Visto a capa de Super Mãe e Mulher com todo o orgulho e de coração cheio, mas há dias que também vou abaixo e preciso de colinho. 
E sem família por perto, há alturas em que a realidade não é cor-de-rosa, (embora tenha um maridão e um Super Pai cá em casa!) e sinto falta "daquele abraço" da minha mãe.
Será que é muito mau admitir que às vezes precisamos de "uma pausa"; de uns minutos em silêncio sem pensar em nada; de tempo para nós, enquanto mulheres, enquanto Sónia e não apenas "A mãe da Mariana"? 
Também sentem isso, às vezes? 
Como lidam com esse "sentimento"? 
Partilha de experiências precisam-se e são bem vindas; "sou toda ouvidos".

Vemo-nos no próximo post 😊.

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@Mamã do @Bazar @#

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