#@ Quem segue o blogue e me acompanha nesta aventura (recente e desafiante, mas que adoro!) pela Blogosfera, sabe que temos a família a 320 km de distância. Mas este post não é para repetir e descrever o quanto é dificil e dolorosa esta realidade (que podem ler aqui), mas sim falar das coisas boas (sim também as há!) que esta distância nos trouxe e, quem sabe, com isso, "alegrar e encher" os corações de quem vive o mesmo.
Ao termos a família longe, acabamos por aprender a contar mais connosco (por "connosco" entenda-se eu e o maridão) e "desabituamo-nos" de pedir ajuda. Seja para o que for. Não sei se é uma defesa ou se aceitamos que é assim e nem pensamos mais nisso (tipo verdade de La Palice).
Com a chegada da princesa, a vida mudou (para melhor, isso nem se questiona!) e a disponibilidade para saídas e encontros com amigos diminuiu. Os que estão longe (e perto da nossa família) conseguimos ver nas férias e fins-de-semana de visita aos avós; os que estão perto, tentamos sempre arranjar "um danoninho" (como diz a Mariana) para estarmos juntos.
Mas; e aqueles que conhecemos através dos nossos filhos? Aqueles que surgem na nossa vida por termos a sorte (e benção) de sermos pais? Aqueles que estão a "viver connosco" as birras, teimosias, alegrias, primeiros passos, passeios, idas ao Festival do Panda, doenças, piqueniques (poderia ficar aqui a escrever a noite inteira 😋)? Aqueles que se disponibilizam e oferecem para ajudar sempre que precisarmos (não só porque sabem que não temos "mais ninguém", mas sim porque gostam de nós) e fazem questão que façamos parte da vida deles? Aqueles que trocam mensagens connosco e nos motivam e acalmam o coração nos dias "menos cor-de-rosa"?
Esses são a parte positiva e boa da distância. Porque nem tudo é mau quando estamos longe da famíla de sangue. Fazemos amigos e familia (sim, familia) do coração, que nos acompanha nesta viagem alucinante da maternidade e paternidade. Conhecemos pessoas maravilhosas que nos fazem esquecer (um pouco) como é difícil estar longe dos que amamos, e que gostam genuinamente dos nosso filhos como se fossem deles (e o sentimento é recíproco!).
Portanto, este post é a minha forma de vos homenagear e agradecer (porque agradecer é tão bommmm) por fazerem parte da nossa vida. Obrigada Rita, Catarina, Ivone, Tânia, Hugo, Nuno, Pedro e Valter (e respetivos rebentos 😍) por nos incluirem na vossa vida e fazerem parte da nossa.
Bea, Lourenço, Mariana & Mines <3 (Fios @Riarte Inlobe) |
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