#@ Imagino que este texto não agrade a todos, que vá gerar controvérsia e talvez, até, alguma discórdia. Mas, quem me segue, sabe que este "nosso cantinho" é muito "nosso"; que aqui somos livres de opiniar e partilhar o que nos vai na alma, sem julgamentos ou "apontares de dedos"...
Das coisas que mais me tiram do sério, desde que fui mãe, é ver a (demasiada!) falta de empatia, e de compreensão, bem como a excessiva necessidade de comparação e competição, entre nós, mães.
Desde que chega o “positivo”, ficamos automaticamente atraídas, tipo íman, às comparações, que vão desde a dimensão da barriga da grávida ao fêmur do bebê, passando pela escolha do enxoval.
Após o nascimento, seguem-se as comparações do tipo de parto: normal ou cesariana, com ou sem anestesia, hospital público ou privado; e as comparações entre bebés, que continuaam, à medida que os meses passam:
Quanto pesava e media?
Amamentas ou bebe biberon?
Está a aumentar bem? O meu aumenta(va) mais.
Ainda acorda de duas em duas horas? O meu (já) dorme a noite inteira.
Já segura a cabeça? Ainda não se senta? Já vai tarde.
Já tem dentes?
Já gatinha?
Ainda não fala? Não sabe dizer adeus?
Quando começa a andar?
Ainda dorme contigo?
Come sozinho?
Quando começa o desfralde?
Ainda não está na escola?
(...)
É cada vez mais complexo ser mãe... Como senão bastassem todas as mudanças físicas e emocionais porque passamos, ainda temos de "lidar com todas as teorias e bitaites" das outras mães; com a pressão e competição desmedida. Não me interpretem mal: sou apologista de que a troca e partilha de experiências é essencial e benéfica, pois aprendemos muito umas com as outras. O que não entendo é a (cada vez maior) falta de empatia e solidariedade entre nós, mulheres...
Para quê tanta pressa? Porque é que perdemos tanto tempo a comparar e julgar mães e bebés?
Esta pressão contínua, leva a que vivamos em constante ansiedade por fazer a coisa certa; como se duvidassemos de nós mesmas; da nossa capacidade de sermos as melhores mães para os nossos filhos...
Anseio por uma maternidade mais consciente; por uma maior partilha e empatia entre todas nós; pelo fim das comparações; pelo início do ombro amigo; pela verdadeira solidariedade feminina, seja ao vivo, seja online...
Se me perguntassem agora qual é a principal mudança que aconteceu depois da Mariana ter nascido, eu diria sem hesitar: todas as decisões são muito mais pensadas; e surgiu o medo de não a ver crescer; o receio de morrer (que até então acho que nunca tinha sentido....).
Já sentiram "na pele" o "peso da crueldade feminina"? Alguma vez passaram pela pressão da competição entre mães? Qual a vossa opinião? Sejam sinceras; "sou toda ouvidos".
Vejo-vos no próximo post!
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