sábado, 5 de agosto de 2017

"E quando somos pais sem pais por perto?!?"

@# Já lá vai o tempo em que a família estava por perto e disponível para nos apoiar no crescimento dos nossos rebentos, fosse para ajudar num dia de febre inesperada (o que por aqui até aos 2 anos acontecia com muitaaaa frequência) ou para ficar com eles enquanto vamos jantar fora com a nossa cara metade (ui, já passou algum tempo desde a última vez).

Infelizmente é cada vez mais comum vivermos longe da família, seja por questões de trabalho, dinheiro, conforto ou saúde, o que faz com que contemos com pouquíssimo apoio no nosso dia-a-dia. Cá em casa esta é a nossa (difícil) realidade, sendo que eu e o maridão trabalhamos a tempo inteiro e temos, vários dias por mês, horários opostos, o que implica uma gestão de tempo e tarefas com muita ginástica (às vezes parece que há dias com 50 horas!). Os nossos pais estão a 320 km de distância. 

Quando acontece algum imprevisto, acabamos por ter de andar a correr de um lado para o outro; faltar ao trabalho (o que nem sempre é visto com bons olhos...); poucas horas de sono; poucas horas de tempo a três (a princesa é sempre a prioridade); tarefas domésticas atrasadas; e pouco tempo livre para aproveitarmos em pleno as coisas realmente importantes da vida (mas quando embarcamos "nelas" esquecemos o resto 😃)

Nem sempre é fácil, e confesso que há dias em que me deito completamente de rastos (tipo zombie; com cara de quem mete mede ao susto, admito) e com a sensação de que poderia ter feito mais e melhor. Naqueles dias menos bons, sim porque todos temos dias desses, o “exercício” que me “obrigo” a fazer é pensar na sorte que tenho por ter uma família que amo, por todos termos saúde e por sermos um trio unido (e um pouco louco também, admito 😏). E tudo me parece simplesmente perfeito.
Mais alguém por aí a viver o mesmo? Têm dicas para partilhar? Desabafos para "deitar cá para fora"? Sintam-se à vontade para "falar"; pois eu sou "toda ouvidos".

@Mamã do @Bazar#@

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7 comentários:

  1. Senti cada palavrinha, estou a 400 km da minha família, e tenho o meu marido que passa alguns meses fora do país derivado à profissão. Sou só eu e a pequena. Formamos a nossa família de coração, amigos que nos deitam a mão e que nos ajudam a levantar se cair. Todos os dias caiu na cama, como se tivesse sido atropelada por um camião. Custa tanto, por isso é que a maior parte do tempo não penso no assunto, para não sofrer demasiado com a saudade..
    Mas se a minha almofada falasse teria tanto para dizer

    ����

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    1. Boa tarde. Obrigada pelo comentário que me é tão familiar. Reconforta-me um pouco saber que não somos caso único. Quando precisar de uma almofada para falar pode sempre contar com a minha. Trocamos almofadas :). Acompanhe o blogue e vamos "falando". Será muito bem vinda. Beijinhos.

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  2. Agora, mais do que nunca, sinto na pele o que é estar longe da família e o quanto isso pode custar! Quando eramos só nós os dois a morar em outro país, longe de tudo e todos, lá se ia fazendo uma ginástica às saudades e a coisa ainda ia passando....Agora com a filhota as coisas mudam "um bocadinho", e o estar longe ganha outra dimensão. E não só da ajuda sentimos falta, preocupa-nos imenso o fato dela crescer longe daqueles que nos são mais quwridos e privá-la desse contato. Mas a vida é assim mesmo e vamos fazendo o melhor que podemos (e conseguimos!).

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    1. Sem dúvida que sim amiga ❤. Nada fácil mas por elas tudo. Beijinhos com saudades

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  3. O pior é quando es mae e pai porque o pai devide virar as costas e ficas sozinha com tudo... isso sim, dói que se farta...
    Força porque quando temos quem nos ame ao nosso lado tudo é mais fácil.

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    1. Imagino que sim. Obrigada pelo seu testemunho. Muita força a si e a quem está na mesma situação 💚.

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  4. Por cá mesma coisas, meus pais vivem em Angola e minha sogra trabalha fora aproveita o máximo às ferias com os netos, o homem ca d casa trabalha fora Trabalha fora. Doi tanto ouvir do meu Miguel k tem saudades dos avós primos, tios de Angola da avó e do pai então n se fala,quanto ao corre corre chorei uma vez com ele a porta da escola ok ele era o último a ir pra casa, chorei com ele.

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