terça-feira, 14 de novembro de 2017

"Eu escolho ser a mãe que eu quiser"

#@ Quando nos tornamos mães, a vida ganha outro sentido. Se antes tínhamos uma razão para viver, com a chegada de um filho, passamos a ter 1001 razões. Eu senti-me verdadeiramente completa; "mais eu"; e aprendi a amar incondicionalmente.

Mas, nem tudo são rosas na maternidade. E já "me conhecem"; não escrevo só coisas bonitas porque a minha vida; a nossa vida não é perfeita. Somos apenas uma família comum, com os seus altos e baixos; defeitos e qualidades; dias melhores e piores. Mas, acima de tudo, amamo-nos. E, "no final do dia" é o que realmente importa.

O "estatuto de mãe" traz consigo algumas coisas menos boas (na minha opinião!) que, a mim, me tiram do sério... São várias, mas hoje vou apenas centrar-me numa; na que mais me "causa espécie", para não usar uma expressão ainda menos simpática: "as opiniões alheias" sobre como educarmos os nossos filhos. São imensos os tesourinhos que podia partilhar convosco, mas prefiro não o fazer. O meu objetivo é (espero eu!) que quem ler este texto, e tenha por hábito fazê-lo (pela negativa) pense duas vezes antes de o voltar a fazer.

No fundo, escrevo em tom de desabafo; para "dar voz" a todas as mães e mulheres que sentem o mesmo. Não me (nos) levem a mal. As opiniões e experiências são bem vindas; assim como críticas construtivas. Ninguém nasce ensinado. Agora, os julgamentos desmedidos e as observações sem propósito algum, desculpem-me, mas dispenso. A filha "é minha" e sei cuidar bem dela. Muito obrigada pela constante disponibilidade em criticar e opinar!

Lembrem-se mães: não estamos em competição. Estamos todas "no mesmo barco". Todas somos as melhores mães que podemos e sabemos ser. Todas passamos pelo mesmo com os pequenotes; todas ambicionamos e desejamos o mesmo para os nossos rebentos - saúde, amor, alegria e felicidade. Que tal se nos deixarmos de críticas e passarmos a ser mais solidárias, compreensivas, amigas? Já pensaram em "colocar-se na pele da outra mãe" em vez de julgar? Às vezes basta um pequeno gesto ou palavra amiga para acalmar o coração de mãe. Tenham em mente: não somos todas iguais; não temos todas o mesmo conhecimento; não pensamos todas da mesma forma... 
Numa próxima vez, quando quiserem "apontar o dedo", respirem fundo; contem até 10 e pensem: "se fosse eu; se fosse comigo; o que gostaria que me dissessem/fizessem?" - talvez depois disso a vossa reação seja totalmente diferente.

Resumindo: "eu escolho ser a mãe que eu quiser". Ponto. Mais alguém a pensar o mesmo? Quem vive esta realidade da "eu sei educar o teu filho melhor que tu?" Como costumar reagir? Agradeço a vossa partilha de experiências e vivências; "sou toda ouvidos".

Convido-vos a fazerem-me companhia não só aqui no blogue (vão à página inicial, canto superior direito, clicar em seguir) mas também na página de facebook. Com o Natal a chegar, as surpresas vão ser imensaaassss!

Vemo-nos no próximo post!!

@Mamã do @Bazar @#

2 comentários:

  1. O meu ainda não nasceu (DPP 28/12) e já vou ouvindo com cada coisa. Até da minha barriga ser pequena, andei mesmo em baixo. Revejo-me completamente na sua forma de pensar. Isto não é uma competição, bolas! Obrigada.

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    1. Olá Cátia. A esta altura, o pequeno já terá nascido :). Espero que estejam bem. Obrigada pelas palavras <3. Beijinhos,

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