sábado, 20 de janeiro de 2018

"Mariana e as "amigas" birras"

#@ Este post é dedicado a todos os casais sem filhos, que acham que com eles "vai ser diferente" ("grupo" no qual eu me incluía antes de ser mãe 😛!) e a todos os casais com filhos, que pensam que conseguem controlar tudo e evitar os "olhares reprovadores" da multidão que se aglomera quando uma birra nos vem fazer companhia 😉...

Quando a Mariana nasceu, e passei a fazer parte do "grupo" mais importante e com o maior amor do mundo - o das Mães - , "caíram por terra" muitas das ideias e convicções que tinha, sobretudo duas: achava que iria controlar sempre tudo, e que as birras não fariam parte do meu dia-a-dia, pelo menos em público (ai como estava enganada!!!!). 

A minha filhota, até aos dois anos, sempre foi uma bebé muito sossegada; bem disposta e "tá-se bem" :), como eu e o pai dizíamos, na brincadeira. A mudança de idade transformou-a e ela mostrou-se dotada de uma personalidade deveras "especial" 😊, que "salta à vista" em algumas (não todas 😜!) das nossas visitas ao supermercado: dificuldade em obedecer; corridas de atletismo pelos corredores; falar alto; querer conduzir o carrinho sozinha (e não é que tem força até mais não 😁?!?!) e, claro, as tão pouco oportunas birras.
Quando falo em birras, quero dizer: choro; grito e teimosia. Normalmente, fico calma (juro!), respiro fundo, "conto até dez" e tento falar com ela, até que se acalme - o que, confesso, tem certas alturas, que não resulta de todo...

A última, e de grandes proporções, foi nas caixas do Pingo Doce, enquanto eu colocava as compras no tapete e ela cismou que queria um chocolate. Expliquei que não podia ser, pois estava quase na hora do jantar, e que ficava para outro dia. Do nada, começou a chorar e a gritar que já não queria ser minha amiga e que não brincava mais comigo. Confesso que o fato de estar cansada e com sono, também não facilitaram...
Tivemos direito a público de todas as idades, que nos contemplou com olhares reprovadores e abanares de cabeça. Mantive a calma o melhor que pude, desvalorizei as pessoas que nos olhavam, e não cedi. O que fazer? Ter quilos de paciência, toneladas de calma e amor, e afastar os pensamentos menos pedagógicos que nos passam pela cabeça.

Aprendi que, nestas alturas, o melhor é deixar a Mariana extravasar o stress, descomprimir e libertar a frustração, cansaço ou energia acumulada. Afinal, os nossos filhos também têm dias difíceis, não somos só nós ❤ .
A maior lição de todas: não julgar os outros pais nem dizer que os nossos filhos serão diferentes, porque a verdade é que não sabemos 😉. Mais alguém com pequenotes que fazem birras? Como lidam com elas? Estou solidária convosco e "sou toda ouvidos"!

Espero-vos no próximo post. Até la, sigam-nos no facebook, aqui.

@Mamã do @Bazar @#

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