Não deixa de ser um fato que a vida muda imenso depois de sermos pais (na minha opinião para muito melhor!), assim como as relações. Já partilhei convosco a minha opinão aqui.
Mas, o que mais me assusta, é quando permanecemos numa relação, onde já não há amor, cumplicidade, nem diálogo, apenas pelos filhos; pelo que a sociedade vai dizer; pelo que a família vai comentar; pela "vergonha" de admitir um relacionamento fracassado.
Sim, é verdade que preferimos ver uma família junta, unida, feliz. Não há nada como chegar a casa, ao nosso lar, depois de um dia fácil díficil, e encontrarmos as pesssoas que amamos, e rirmos ou chorarmos juntos; desabafar as coisas boas e menos boas; partilhar os nossos sonhos, ambições, medos, receios, expetativas; lutarmos lado a lado por uma vida melhor, por dar o melhor ao nosso melhor - os nossos filhos.
Mas, quando isso não é possível, sair e seguir em frente é o maior ato de coragem que podemos ter, por nós, pelos nossos filhos. Mostrar-lhes que é possível os pais conviverem, mesmo quando já não vivem juntos, e quando já não se amam, dando o "nome às coiasa", é o melhor exemplo e uma grande prova de amor que lhes podemos dar.
Porque os nossos filhos aprendem pelo exemplo; seguem o exemplo; "olham para nós" em busca de exemplo; repetem o exemplo que lhes damos. Por isso, o que eu aprendi, o que eu percebi desde que fui mãe, é que o melhor que podemos dar-lhes é o exemplo de amor, de paz, de harmonia. De família. Estejam os pais juntos ou separados.
Porque os bens materiais vão-se, mas as recordações e atitudes são eternas; e são elas que vão influenciar a vida dos nossos filhos.
Porque os bens materiais vão-se, mas as recordações e atitudes são eternas; e são elas que vão influenciar a vida dos nossos filhos.
Espero que um dia "não me bata à porta" o desamor; o desinteresse; o fim de ligação emocional; o perder-me do meu companheiro de vida e ele de mim. Mas, se isso acontecer, deus me ajude a ter coragem para sair e seguir em frente.
Por isso pais, nunca se (nos) esqueçam(os): amemo-nos sempre. Todos os dias. Respeitemo-nos; sejamos companheiros; fiéis; sinceros; honestos; dedicados. Que nunca nos percamos.
Mas, se por algum acaso da vida isso acontecer, que tenhamos sempre força para fazer o que é certo, para respeitar a pessoa que está ao nosso lado e, acima de tudo, respeitar os nossos filhos.
Alguém com alguma história para partilhar? Sintam-se à vontade para contar; além de eu ser "toda ouvidos", as vossas partilhas podem estar a ajudar mais pais e mães. Lembrem-se disso ❤.
Temos encontro marcado no próximo post!
Por isso pais, nunca se (nos) esqueçam(os): amemo-nos sempre. Todos os dias. Respeitemo-nos; sejamos companheiros; fiéis; sinceros; honestos; dedicados. Que nunca nos percamos.
Mas, se por algum acaso da vida isso acontecer, que tenhamos sempre força para fazer o que é certo, para respeitar a pessoa que está ao nosso lado e, acima de tudo, respeitar os nossos filhos.
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