sábado, 6 de abril de 2019

"Ai se fosse meu filho!"

#@ Tenho quase a certeza que, antes de sermos mães ou pais, a dada altura, já todos dissemos/pensamos algo assim, enquanto assistíamos à birra de alguma criança na rua. Confirmam? Aliás, a maioria de nós até terá ido mais longe, e convenceu-se que quando fosse pai/mãe, isso não iria acontecer, ou iria ser completamente diferente...

Pois, até que fomos mães e pais e percebemos que não é bem assim... Confere?
Julgamos os outros pais, acreditando que connosco será tudo diferente. Crendo que faremos melhor, e que os outros pais estão a errar, em alguma coisa. Isto porque até ser connosco, não conseguimos perceber as dificuldades, provações e desafios que a maternidade traz consigo. 
Mal sabíamos nós que quem estava errado erámos nós mesmos....
Pensamos, muitas vezes, que cuidar de um recém nascido é difícil, desafiante, que testa os nossos limites, mas à medida que os filhos crescem, rapidamente percebemos que muito mais difícil do que cuidar, é educar. E não pelo fato de "dar muito trabalho", digamos assim, mas sim porque há alturas em que ficamos desesperados; assustados; um pouco "perdidos"; sem paciência; e até mesmo sem saber como reagir/lidar com determinada situação.

Eu confesso que há momentos em que me sinto esgotada e desanimada, porque já não sei como reagir/lidar com alguma teimosia; "audição seletiva" (tem fases em que só ouve o que quer, quando quer); birras q.b. e autonomia precoce, digamos assim. 
Até porque se "caímos no erro" de desabafar, há sempre alguém que nos responde com desdém: "más noites?!?"; "teimosia?!?"; "não querer fazer à primeira?!?" "Não sei do que estás a falar. Não sei o que é isso. O meu (a minha) filho/a sempre dormiu noites inteiras; nunca fez birras; faz tudo o que lhe digo à primeira, e nunca reage mal quando é contrariado".
Pois, obrigada pela informação e pelo apoio... É por isso que cada vez oiço menos as opiniões alheias e os palpites oferecidos...
Portanto, da próxima vez que virem uma criança a fazer birra; uma mãe desesperada; um pai corado "até à ponta dos cabelos"; uma mãe com olheiras "até aos pés"; e com ar "alucinado", lembremo-nos de sorrir e não julgar, porque na maioria dos casos, os pais estão exaustos, a tentarem fazer o melhor que sabem, e a precisar de dormir semanas :). Além do mais "aqueles pais" e "aquela criança" já fomos nós; já foi (é) a nossa...

"Ai se fosse meu filho!", pensava eu... E agora é mesmo. E eu, mordi a língua. E, como todos nós, eu e o "senhor cá de casa" fazemos o nosso melhor, todos os dias, com quilos de paciência, toneladas de boa disposição e sempre todo o amor do mundo 💖.

Também vos aconteceu dizerem "ai se fosse meu filho!" antes de serem pais? Como lidam com os palpites e "olhares de reprovação" quando os vossos filhos fazem birra em público? Alguém tem alguma experiência que queira partilhar? "Sou toda ouvidos", como de costume.

"Espero-vos" no próximo post!

Nota: o Facebook mudou o algoritmo; vão ver mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde deixaram o vosso like. Querem saber quando há publicações nossas e estar sempre a par das novidades? Então na página de facebook do blogue, clicam onde diz “A Seguir” e selecionam "Ver Primeiro".
Sigam-nos ainda no Instagram aqui e no blogspot também conto convosco - vão à página inicial aqui do blogue; no canto superior direito clicam "seguir" e já está 😊.

@Mamã do @Bazar @#

Sem comentários:

Enviar um comentário

"Não gosto do que vejo..."

#@ ... Era a frase que mais dizia para mim mesma quando me olhava no espelho. Não o dizia em voz alta. Calava-o. Guardava-o. Reprimia-o. Diz...