sábado, 18 de agosto de 2018

"Bem vindos à saga do não; nem pensar; não quero!; eu faço!; eu é que sei!, by Mariana..."

#@ Admitam lá, que pelo título, até podia ser uma "série" das que se veêm (e vivem!) em vossa casa, de manhã ao despachar, à tarde antes do banho, ao jantar, ao deitar, numa ida às compras; enfim, "o céu é o limite", certo?
Pois, por aqui esta série tornou-se uma presença constante no quotidiano, tipo Anatomia de Grey, que repete as várias temporadas, cinco ou seis vezes ao dia (penso que os pais e mães que me estejam e ler - e padrinhos, madrinhas, tios, avós, educadoras,... - entendam bem o que estou a dizer 😋)...

Para vos ser sincera, a Mariana "encarnou" uma fase em que quer fazer tudo sozinha, à hora que quer, à maneira dela, e só o que lhe apetece... Ok, não é assim todos os dias (senão lá se ia o resto (pouco!) da minha sanidade mental 😂), mas acontece algumas vezes por semana e, admito, há dias em que estou muito cansada e me custa lidar com esta "persistência", digamos assim. Até porque, como sabem, passamos muito tempo a duas, e há alturas em que tenho mesmo de ir à janela "apanhar ar" e dar uma pausa a mim própria... E isso não faz de mim uma má mãe. Apenas me relembra que sou humana 💖.

Como todas as mães e pais, sempre ouvir falar da fase dos "terríveis dois anos", comummente chamada de "adolescência da infância", e  por isso, dei por mim a torcer para que os três anos chegassem depressa. Mas isso, foi antes da Mariana fazer quatro, e eu descobrir os "ultra mega hiper terríveis quatro anos"... 

Vejamos: nunca foi tão difícil acordá-la, lavar os dentes, pentear o cabelo, prepará-la para sair, calçar os sapatos, vestir o casaco,... Ela queixa-se de quase tudo: se ficamos em casa é porque não tem piada; se saímos está cansada e quer ir para casa; se vestimos calções quer calças; se faço um totó é porque devia ser uma trança; se lhe ponho o chapéu rosa é porque prefere o azul; se descasco um pessêgo é porque prefere maçã 😏... 
Como se não bastasse isto, a Mariana ainda quer ter a última palavra quando a chamo a atenção ou quando lhe digo não. Sinceramente, antes de ser mãe, pensava que os baixinhos e baixinhas teriam este comportamento por culpa dos pais... Bem, agora tenho de "dar a mão à palmatória e morder a língua", pois não é bem assim...

Nestes dias "mais terríveis", respiro fundo (cinquenta vezes, sim, porque dez não chegam 😊!) e penso: é uma fase e que, como todas as fases, esta também vai passar e hão-de vir outras (umas melhores e outras piores), e ainda vou ter saudades desta "saga de independência e teimosia súbitas"... 
Porque também é aos 4, que ela me diz, com todas as palavras, que me ama até o infinito; que sou a melhor mãe do mundo (e di-lo exatamente "naquele dia" em que mais preciso de colo); e que tem uma família que adora. Há algo mais importante ou valioso do que isto? 

Há quem me diga que "o que faz falta à Mariana" é um irmão (ou irmã) - nenhuma pressão para um segundo filho, ora essa 😉! -... Quem já passou (passa) por isto, confirma? Mais alguém a viver a fase dos "terríveis quatro"? Aos cinco acalma um pouquinho 😉? Contem-me tudo: além de "ser toda ouvidos", as vossas dicas e experiências também acalmam o meu coração de mãe.

Até ao próximo post!

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@Mamã do @Bazar @#

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